Marinha apresenta o maior navio-patrulha oceânico do Brasil
Rio de Janeiro, 5 out (EFE).- A Marinha do Brasil apresentou, nesta sexta-feira, o navio-patrulha oceânico "Amazonas", o primeiro de três modelos similares encomendados ao Reino Unido, projetado para atender às necessidades de fiscalização de extensas áreas marítimas.
O navio, uma embarcação de 1.800 toneladas, com 90,5 metros de comprimento e capacidade para se descolar a uma velocidade de 25 nós, conta com uma autonomia de navegação de 35 dias, o que permite atravessar o Atlântico sem apoio.
Na embarcação, onde é possível operar um helicóptero e duas lanchas e cuja tripulação é de 80 militares, tem capacidade para transportar 39 fuzileiros navais e até seis contêineres de 15 toneladas.
Seu poder de armamento é composto por três canhões, um deles de 30 milímetros, duas metralhadoras removíveis de 12,7 milímetros, dois pontos para montagem de fuzis e dois lançadores de foguetes de iluminação.
"O Brasil conta com navios-patrulha fabricados no país de até 500 toneladas, mas sem a mesma autonomia. Com o 'Amazonas' poderemos permanecer mais tempo no mar", afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim, em entrevista coletiva que concedeu a bordo da embarcação.
O navio-patrulha foi apresentado à imprensa na Baía de Guanabara, já que será anexado ao comando do Primeiro Distrito Naval do Brasil, localizado na cidade.
A nova embarcação tem um custo de cerca de R$ 120 milhões incluindo armas e equipes, disse à Agência Efe o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto.
O navio construído pela empresa britânica BAE System Maritime - Naval Ships, em Portsmouth, foi projetado para atender as necessidades de fiscalização das águas brasileiras.
"Trata-se de uma ferramenta importante para proteger nosso território marítimo, assim como as rotas marítimas do país e os recursos do pré-sal, reservas de petróleo descobertas pelo Brasil em águas profundas do Atlântico", afirmou o ministro.
"O Atlântico Sul é importante e estratégico para nós. Importamos petróleo de países como Nigéria e Angola. Nossos navios passam por zonas nas quais há pirataria e é importante que tenhamos capacidade de ação", acrescentou.
O "Amazonas" chegou ao Brasil após ter sido incorporado pela Marinha em 29 de junho, no Reino Unido, e depois de uma viagem de dois meses na qual realizou exercícios de demonstração de operações antipirataria em Cabo Verde, Benin, Nigéria, São Tomé e Príncipe.
Os outros dois navios-patrulha encomendados ao Reino Unido, o "Apa" e o "Araguari", serão incorporados pela Marinha nacional em novembro deste ano e abril de 2013.
Amorim esclareceu que o contrato assinado com o estaleiro britânico prevê o direito de fabricar os próximos navios do mesmo modelo no Brasil.
"Poderemos produzi-los no país quando considerarmos conveniente. Necessitamos aumentar nossa capacidade e por isso estamos construindo quatro submarinos convencionais e um nuclear. A Marinha tem outros planos de incorporação e estuda seguir produzindo fragatas no país", afirmou.
"Vamos seguir estudando o aumento da frota, mas sempre com ênfase em favorecer a produção no país. Às vezes, temos que adquirir algo de fora, como agora, mas já com a perspectiva de, em um futuro, poder produzi-lo no país", acrescentou.
O navio, uma embarcação de 1.800 toneladas, com 90,5 metros de comprimento e capacidade para se descolar a uma velocidade de 25 nós, conta com uma autonomia de navegação de 35 dias, o que permite atravessar o Atlântico sem apoio.
Na embarcação, onde é possível operar um helicóptero e duas lanchas e cuja tripulação é de 80 militares, tem capacidade para transportar 39 fuzileiros navais e até seis contêineres de 15 toneladas.
Seu poder de armamento é composto por três canhões, um deles de 30 milímetros, duas metralhadoras removíveis de 12,7 milímetros, dois pontos para montagem de fuzis e dois lançadores de foguetes de iluminação.
"O Brasil conta com navios-patrulha fabricados no país de até 500 toneladas, mas sem a mesma autonomia. Com o 'Amazonas' poderemos permanecer mais tempo no mar", afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim, em entrevista coletiva que concedeu a bordo da embarcação.
O navio-patrulha foi apresentado à imprensa na Baía de Guanabara, já que será anexado ao comando do Primeiro Distrito Naval do Brasil, localizado na cidade.
A nova embarcação tem um custo de cerca de R$ 120 milhões incluindo armas e equipes, disse à Agência Efe o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto.
O navio construído pela empresa britânica BAE System Maritime - Naval Ships, em Portsmouth, foi projetado para atender as necessidades de fiscalização das águas brasileiras.
"Trata-se de uma ferramenta importante para proteger nosso território marítimo, assim como as rotas marítimas do país e os recursos do pré-sal, reservas de petróleo descobertas pelo Brasil em águas profundas do Atlântico", afirmou o ministro.
"O Atlântico Sul é importante e estratégico para nós. Importamos petróleo de países como Nigéria e Angola. Nossos navios passam por zonas nas quais há pirataria e é importante que tenhamos capacidade de ação", acrescentou.
O "Amazonas" chegou ao Brasil após ter sido incorporado pela Marinha em 29 de junho, no Reino Unido, e depois de uma viagem de dois meses na qual realizou exercícios de demonstração de operações antipirataria em Cabo Verde, Benin, Nigéria, São Tomé e Príncipe.
Os outros dois navios-patrulha encomendados ao Reino Unido, o "Apa" e o "Araguari", serão incorporados pela Marinha nacional em novembro deste ano e abril de 2013.
Amorim esclareceu que o contrato assinado com o estaleiro britânico prevê o direito de fabricar os próximos navios do mesmo modelo no Brasil.
"Poderemos produzi-los no país quando considerarmos conveniente. Necessitamos aumentar nossa capacidade e por isso estamos construindo quatro submarinos convencionais e um nuclear. A Marinha tem outros planos de incorporação e estuda seguir produzindo fragatas no país", afirmou.
"Vamos seguir estudando o aumento da frota, mas sempre com ênfase em favorecer a produção no país. Às vezes, temos que adquirir algo de fora, como agora, mas já com a perspectiva de, em um futuro, poder produzi-lo no país", acrescentou.