Al Qaeda pede que exemplo de ataque ao consulado dos EUA seja repetido

Cairo

O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, pediu neste sábado aos muçulmanos que sigam o exemplo do ataque no mês passado ao consulado dos EUA em Benghazi (Líbia), no qual morreu o embaixador americano Chris Stevens.

Para o Zawahiri, o objetivo é combater a "cruzada americano-sionista". Em uma gravação de áudio, divulgada em um site usado habitualmente pelos islamitas, o líder lamentou que os EUA, em nome da liberdade de expressão, permitiram a produção de um vídeo contra o profeta Maomé, enquanto torturam presos muçulmanos em prisões secretas no Afeganistão, Iraque e Guantánamo (Cuba).

O dirigente da Al Qaeda se referia ao vídeo sobre a vida do profeta que em setembro desencadeou uma onda de protestos em vários países muçulmanos contra embaixadas dos EUA.

O embaixador americano morreu no ataque ao consulado dos EUA em Benghazi, no leste da Líbia, em 11 de setembro. A autoria da ação ainda não foi esclarecida.

"Deus abençoe os que protestaram em frente à embaixada americana no Cairo, de onde tiraram a bandeira dos EUA e içaram a do islã e da jihad (guerra santa)", afirmou Zawahiri no áudio, cuja veracidade não pode ser comprovada.

"Peço que continue o enfrentamento contra a agressão da cruzada americano-sionista contra o islã, seu profeta e os muçulmanos", disse Zawahiri.

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