Damasco acusa Paris de apoiar grupos terroristas na Síria
Damasco, 23 out (EFE).- O regime de Bashar al Assad acusou nesta terça-feira a França de apoiar os "grupos terroristas" que atuam na Síria e afirmou que nunca perdoará Paris por esta postura que ameaça "a paz e a segurança" do país.
Por meio de um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores sírio disse que o apoio francês a estes terroristas, como o regime se refere à oposição armada, inclui ajuda financeira e material.
A postura francesa ameaça, segundo Damasco, "a paz e a segurança na Síria, na região e no mundo, em um momento difícil no qual a ONU procura através de seu emissário (Lakhdar Brahimi) encontrar uma solução pacífica para a crise".
"O papel da França de apoio à violência e ao terrorismo na Síria é a continuação do legado de alguns antigos governos coloniais franceses", criticou a nota.
O Ministério das Relações Exteriores denunciou, além disso, que tanto o atual Executivo francês como os anteriores desafiaram "flagrantemente o direito internacional, o compromisso da França com a Carta da ONU e como membro do Conselho de Segurança".
"A comunidade internacional, em particular o Conselho de Segurança, deve enfrentar seriamente o papel da França, que impede o fim da violência e o terrorismo na Síria e encoraja os terroristas a continuarem com seus massacres contra civis inocentes", concluiu a nota.
Desde o início do conflito sírio, em março de 2011, Paris foi um dos grandes opositores do regime e expressou seu apoio aos rebeldes. Além disso, o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, relacionou há dois dias o atentado de sexta-feira passada em Beirute, que matou o chefe da Inteligência libanesa, Wasim al-Hassan, com a vontade do regime de Damasco de espalhar o caos pela região.
"É um prolongamento do que ocorre na Síria, o que torna mais urgente a saída de Bashar al Assad", ressaltou o chefe da diplomacia francesa.
Por meio de um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores sírio disse que o apoio francês a estes terroristas, como o regime se refere à oposição armada, inclui ajuda financeira e material.
A postura francesa ameaça, segundo Damasco, "a paz e a segurança na Síria, na região e no mundo, em um momento difícil no qual a ONU procura através de seu emissário (Lakhdar Brahimi) encontrar uma solução pacífica para a crise".
"O papel da França de apoio à violência e ao terrorismo na Síria é a continuação do legado de alguns antigos governos coloniais franceses", criticou a nota.
O Ministério das Relações Exteriores denunciou, além disso, que tanto o atual Executivo francês como os anteriores desafiaram "flagrantemente o direito internacional, o compromisso da França com a Carta da ONU e como membro do Conselho de Segurança".
"A comunidade internacional, em particular o Conselho de Segurança, deve enfrentar seriamente o papel da França, que impede o fim da violência e o terrorismo na Síria e encoraja os terroristas a continuarem com seus massacres contra civis inocentes", concluiu a nota.
Desde o início do conflito sírio, em março de 2011, Paris foi um dos grandes opositores do regime e expressou seu apoio aos rebeldes. Além disso, o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, relacionou há dois dias o atentado de sexta-feira passada em Beirute, que matou o chefe da Inteligência libanesa, Wasim al-Hassan, com a vontade do regime de Damasco de espalhar o caos pela região.
"É um prolongamento do que ocorre na Síria, o que torna mais urgente a saída de Bashar al Assad", ressaltou o chefe da diplomacia francesa.