Presidente do PT nega compra de votos no caso do mensalão
São Paulo, 31 out (EFE).- Em entrevista coletiva a correspondentes estrangeiros em São Paulo, o presidente do PT, Rui Falcão, negou nesta quarta-feira que tenha havido compra de votos de parlamentares no caso do mensalão.
"Continuamos negando e vamos mostrar que nunca houve compra de votos", disse Falcão.
O dirigente político declarou que não há "demonstração material" da compra de votos e acrescentou que o partido mostrará sua postura oficial sobre o processo judicial quando este estiver concluído, mas antecipou que a avaliação é "crítica".
Falcão disse ainda que houve uma "tentativa" de processar a legenda por completo, quando na realidade se trata de um processo contra réus específicos.
Falcão analisou o resultado das eleições municipais, que tiveram saldo positivo para os candidatos a prefeito do PT. O partido venceu em 635 municípios, 14% a mais que no pleito de 2008.
O presidente do PT disse que os resultados eleitorais, especialmente em São Paulo, onde o candidato Fernando Haddad venceu, mostram que "a população separou a questão do julgamento" das propostas que solucionam os problemas enfrentados por eles.
Ele atribuiu a vitória de Haddad ao valor do candidato, a seu programa eleitoral, à campanha, ao desgaste do atual prefeito, Gilberto Kassab, e ao elevado grau de rejeição de José Serra, que concorria pelo PSDB.
Sobre o desempenho de sua legenda no Nordeste, onde as disputas em algumas capitais foram vencidas por candidatos de outros partidos que, no âmbito presidencial, apoiam o PT, Falcão considerou "positivo que em nenhum lugar possa imperar a questão do messianismo".
Além disso, ele disse que a liderança de Lula foi criada de forma coletiva, sendo fruto de relações políticas e sociais, e disse que apesar de o ex-presidente ser um líder forte, sua relevância "não violenta a democracia" interna do PT.
"Lula nunca se opôs a uma decisão partidária", declarou Falcão, garantindo que seu partido está em uma posição "bastante confortável" por ser o único que dispõe de dois nomes, a presidente Dilma Rousseff e Lula, que podem ganhar as eleições presidenciais se fossem realizadas hoje.
"Continuamos negando e vamos mostrar que nunca houve compra de votos", disse Falcão.
O dirigente político declarou que não há "demonstração material" da compra de votos e acrescentou que o partido mostrará sua postura oficial sobre o processo judicial quando este estiver concluído, mas antecipou que a avaliação é "crítica".
Falcão disse ainda que houve uma "tentativa" de processar a legenda por completo, quando na realidade se trata de um processo contra réus específicos.
Falcão analisou o resultado das eleições municipais, que tiveram saldo positivo para os candidatos a prefeito do PT. O partido venceu em 635 municípios, 14% a mais que no pleito de 2008.
O presidente do PT disse que os resultados eleitorais, especialmente em São Paulo, onde o candidato Fernando Haddad venceu, mostram que "a população separou a questão do julgamento" das propostas que solucionam os problemas enfrentados por eles.
Ele atribuiu a vitória de Haddad ao valor do candidato, a seu programa eleitoral, à campanha, ao desgaste do atual prefeito, Gilberto Kassab, e ao elevado grau de rejeição de José Serra, que concorria pelo PSDB.
Sobre o desempenho de sua legenda no Nordeste, onde as disputas em algumas capitais foram vencidas por candidatos de outros partidos que, no âmbito presidencial, apoiam o PT, Falcão considerou "positivo que em nenhum lugar possa imperar a questão do messianismo".
Além disso, ele disse que a liderança de Lula foi criada de forma coletiva, sendo fruto de relações políticas e sociais, e disse que apesar de o ex-presidente ser um líder forte, sua relevância "não violenta a democracia" interna do PT.
"Lula nunca se opôs a uma decisão partidária", declarou Falcão, garantindo que seu partido está em uma posição "bastante confortável" por ser o único que dispõe de dois nomes, a presidente Dilma Rousseff e Lula, que podem ganhar as eleições presidenciais se fossem realizadas hoje.