Ataque suicida em Mogadíscio causa pelo menos 3 mortes
Mogadíscio, 3 nov (EFE).- Pelo menos três pessoas morreram neste sábado e cinco ficaram feridas em um ataque perpetrado por dois suicidas contra um restaurante em Mogadíscio, confirmou à Agência Efe Abdulahi Hassan Barise, porta-voz da polícia somali.
Os dois suicidas atacaram o restaurante Village na capital somali, onde provocaram uma explosão, segundo a Efe pôde comprovar no local.
Além dos dois suicidas, um guarda de segurança do estabelecimento morreu no ataque, detalhou Barise.
Por enquanto, nenhum grupo se responsabilizou pelo atentando, mas a milícia radical islâmica Al Shabab - que se retirou da frente de Mogadíscio em agosto de 2011 - cometeu no passado atentados desse tipo na cidade.
Embora Al Shabab tenha perdido em setembro seu grande bastião, a cidade portuária de Kismayo, arrebatada pelas forças da Missão da União Africana (AMISOM), controla ainda amplas áreas do centro e do sul do país, onde o frágil governo somali ainda não está em condições de impor sua autoridade.
As tropas da AMISOM, do Exército somali, das forças etíopes e milícias pró-governo combatem Al Shabab, que em fevereiro anunciou sua união formal à rede terrorista Al Qaeda e que tenta instaurar um Estado muçulmano de corte wahhabista no país.
A Somália vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, o que deixou o país sem um governo efetivo e em mãos de milícias islamitas, senhores da guerra e grupos de delinquentes armados.
Os dois suicidas atacaram o restaurante Village na capital somali, onde provocaram uma explosão, segundo a Efe pôde comprovar no local.
Além dos dois suicidas, um guarda de segurança do estabelecimento morreu no ataque, detalhou Barise.
Por enquanto, nenhum grupo se responsabilizou pelo atentando, mas a milícia radical islâmica Al Shabab - que se retirou da frente de Mogadíscio em agosto de 2011 - cometeu no passado atentados desse tipo na cidade.
Embora Al Shabab tenha perdido em setembro seu grande bastião, a cidade portuária de Kismayo, arrebatada pelas forças da Missão da União Africana (AMISOM), controla ainda amplas áreas do centro e do sul do país, onde o frágil governo somali ainda não está em condições de impor sua autoridade.
As tropas da AMISOM, do Exército somali, das forças etíopes e milícias pró-governo combatem Al Shabab, que em fevereiro anunciou sua união formal à rede terrorista Al Qaeda e que tenta instaurar um Estado muçulmano de corte wahhabista no país.
A Somália vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, o que deixou o país sem um governo efetivo e em mãos de milícias islamitas, senhores da guerra e grupos de delinquentes armados.