Líder do EI afirma que grupo jihadista estendeu califado no Oriente Médio
Cairo, 13 nov (EFE).- O grupo extremista Estado Islâmico (EI) publicou nesta quinta-feira em foros jihadistas uma mensagem de áudio em que seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, aceita a adesão de outros grupos extremistas de Arábia Saudita, Iêmen, Egito, Líbia e Argélia, e anunciou a expansão de seu califado para estes países.
A mensagem ressaltou o "fracasso" da operação militar da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra as posições do Ei no Iraque e na Síria, e se comprometeu a avançar até ocupar "Roma", em alusão ao continente europeu.
"Damos a boa notícia da extensão do EI à Arábia Saudita, Iêmen, Egito, Líbia e Argélia, e anunciamos a aceitação da homenagem de nossos irmãos que nos juraram lealdade nestes países", disse na gravação al-Baghdadi, que considerou estes estados como províncias do novo califado do EI.
Ele anulou os nomes atuais destes grupos extremistas, os nomeou filiais do EI em seus respectivos países e anunciou a próxima designação de seus responsáveis.
Todos os indivíduos e grupos que juraram lealdade a al-Baghdadi foram chamados para se deslocarem à província mais próxima do que ele considera o Estado Islâmico e obedecer o governador que será nomeado por ele.
Ele pediu aos cidadãos sauditas que lutem contra todos os xiitas em seu país, contra a família governante de Al-Saud e seus soldados, e também contra os cidadãos ocidentais - sem fazer distinção entre civis e militares. Al-Baghdadi, no áudio, se comprometeu a enviar reforços "militares".
O líder do Ei pediu aos jihadistas do Iêmen (da organização terrorista da Al Qaeda) que lutem contra o movimento xiita dos houthis de Ansar Alah (Seguidores de Alá). Além disso, instou os extremistas de Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia a "combater os laicos".
A mensagem considera a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos "uma das campanhas mais ferozes e a mais fracassada", e criticou que ela não tenha se atrevido a lançar uma operação por terra e ter recorrido à aviação dos países do Golfo e ter pedido que as instituições religiosas dos países muçulmanos justificassem o ataque.
O EI, diz o áudio, está em boa situação, tachando de "mentiras e exageros" os números de vítimas e danos materiais em suas fileiras divulgados pela imprensa internacional.
Recentemente, os grupos extremistas Ansar Beit al Magdis (Egito), Ansar al Sharia (Líbia), Jamaat Jund al-Khilafah (Argélia) e várias organizações do Iêmen e da Arábia Saudita juraram lealdade ao EI e ao líder al-Baghdadi, anunciada em vários comunicados.
Em junho o EI lançou uma ofensiva relâmpago e tomou o controle de extensas zonas do norte e do centro do Iraque, proclamando um califado nesse país e na Síria.
A mensagem ressaltou o "fracasso" da operação militar da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra as posições do Ei no Iraque e na Síria, e se comprometeu a avançar até ocupar "Roma", em alusão ao continente europeu.
"Damos a boa notícia da extensão do EI à Arábia Saudita, Iêmen, Egito, Líbia e Argélia, e anunciamos a aceitação da homenagem de nossos irmãos que nos juraram lealdade nestes países", disse na gravação al-Baghdadi, que considerou estes estados como províncias do novo califado do EI.
Ele anulou os nomes atuais destes grupos extremistas, os nomeou filiais do EI em seus respectivos países e anunciou a próxima designação de seus responsáveis.
Todos os indivíduos e grupos que juraram lealdade a al-Baghdadi foram chamados para se deslocarem à província mais próxima do que ele considera o Estado Islâmico e obedecer o governador que será nomeado por ele.
Ele pediu aos cidadãos sauditas que lutem contra todos os xiitas em seu país, contra a família governante de Al-Saud e seus soldados, e também contra os cidadãos ocidentais - sem fazer distinção entre civis e militares. Al-Baghdadi, no áudio, se comprometeu a enviar reforços "militares".
O líder do Ei pediu aos jihadistas do Iêmen (da organização terrorista da Al Qaeda) que lutem contra o movimento xiita dos houthis de Ansar Alah (Seguidores de Alá). Além disso, instou os extremistas de Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia a "combater os laicos".
A mensagem considera a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos "uma das campanhas mais ferozes e a mais fracassada", e criticou que ela não tenha se atrevido a lançar uma operação por terra e ter recorrido à aviação dos países do Golfo e ter pedido que as instituições religiosas dos países muçulmanos justificassem o ataque.
O EI, diz o áudio, está em boa situação, tachando de "mentiras e exageros" os números de vítimas e danos materiais em suas fileiras divulgados pela imprensa internacional.
Recentemente, os grupos extremistas Ansar Beit al Magdis (Egito), Ansar al Sharia (Líbia), Jamaat Jund al-Khilafah (Argélia) e várias organizações do Iêmen e da Arábia Saudita juraram lealdade ao EI e ao líder al-Baghdadi, anunciada em vários comunicados.
Em junho o EI lançou uma ofensiva relâmpago e tomou o controle de extensas zonas do norte e do centro do Iraque, proclamando um califado nesse país e na Síria.