Israel diz que invasão de Gaza por terra é "definitivamente uma opção"
Jerusalém, 15 nov (EFE).- A porta-voz do Exército israelense, a tenente-coronel Avital Leibovitz, afirmou nesta quinta-feira que a invasão da Faixa de Gaza por parte de Israel com tropas de terra é "definitivamente uma opção" dentro da operação "Pilar Defensivo" atualmente em andamento.
Em uma videoconferência com os principais meios de comunicação estrangeiros em Israel, Leibovitz se recusou a entrar em detalhes, mas ressaltou que a invasão terrestre "está em cima da mesa".
"Damos cada passo em cada momento, analisamos todos os aspectos de modo contínuo para depois adotar a próxima decisão", explicou, após destacar que a entrada de tropas terrestres na Faixa é "definitivamente uma opção" já que o Hamas e a Jihad Islâmica têm "ainda capacidade de atingir" os israelenses.
A porta-voz explicou que até o momento a operação "Pilar Defensivo" acertou mais de 200 alvos em Gaza, a maioria deles arsenais e infraestruturas de lançamento de foguetes e mísseis.
"A maioria dos mísseis Farj 5 de fabricação iraniana (com um alcance de cerca de 60 quilômetros) em poder dos terroristas foram eliminados", garantiu.
Apesar disso, reconheceu que vários dos mais de 200 foguetes lançados pelas milícias armadas de Gaza desde o começo da ofensiva ontem, terça-feira, alcançaram cidades às quais raramente tinham chegado até agora, algumas a apenas 15 quilômetros de Tel Aviv.
"Causamos um severo dano às capacidades de lançamento, não sabemos se ainda lhes resta muito mais porque nos baseamos em relatórios de inteligência de grande qualidade, mas não temos forças no terreno. Outros mísseis podem estar escondidos", declarou.
Leibovitz detalhou que não sabem com exatidão o alcance de todos os foguetes das milícias e afirmou que através da "gigantesca rede de túneis de contrabando" criada na Faixa receberam "grandes quantidades de armamento e mísseis com o apoio do Irã".
"Gaza se transformou em um loja de departamento de armas e explosivos", asseverou Leibovitz, salientando que cerca de um milhão de cidadãos israelenses se encontram no alcance direto dos foguetes das milícias islamitas.
Neste sentido, ressaltou que a operação "Pilar Defensivo" tem dois objetivos: defender os israelenses e "liquidar a capacidade terrorista" das milícias armadas que operam em Gaza.
Além disso, explicou que em uma área de 40 quilômetros ao redor da Faixa as escolas estão fechadas e recomendou à população que permaneça perto dos refúgios.
Em uma videoconferência com os principais meios de comunicação estrangeiros em Israel, Leibovitz se recusou a entrar em detalhes, mas ressaltou que a invasão terrestre "está em cima da mesa".
"Damos cada passo em cada momento, analisamos todos os aspectos de modo contínuo para depois adotar a próxima decisão", explicou, após destacar que a entrada de tropas terrestres na Faixa é "definitivamente uma opção" já que o Hamas e a Jihad Islâmica têm "ainda capacidade de atingir" os israelenses.
A porta-voz explicou que até o momento a operação "Pilar Defensivo" acertou mais de 200 alvos em Gaza, a maioria deles arsenais e infraestruturas de lançamento de foguetes e mísseis.
"A maioria dos mísseis Farj 5 de fabricação iraniana (com um alcance de cerca de 60 quilômetros) em poder dos terroristas foram eliminados", garantiu.
Apesar disso, reconheceu que vários dos mais de 200 foguetes lançados pelas milícias armadas de Gaza desde o começo da ofensiva ontem, terça-feira, alcançaram cidades às quais raramente tinham chegado até agora, algumas a apenas 15 quilômetros de Tel Aviv.
"Causamos um severo dano às capacidades de lançamento, não sabemos se ainda lhes resta muito mais porque nos baseamos em relatórios de inteligência de grande qualidade, mas não temos forças no terreno. Outros mísseis podem estar escondidos", declarou.
Leibovitz detalhou que não sabem com exatidão o alcance de todos os foguetes das milícias e afirmou que através da "gigantesca rede de túneis de contrabando" criada na Faixa receberam "grandes quantidades de armamento e mísseis com o apoio do Irã".
"Gaza se transformou em um loja de departamento de armas e explosivos", asseverou Leibovitz, salientando que cerca de um milhão de cidadãos israelenses se encontram no alcance direto dos foguetes das milícias islamitas.
Neste sentido, ressaltou que a operação "Pilar Defensivo" tem dois objetivos: defender os israelenses e "liquidar a capacidade terrorista" das milícias armadas que operam em Gaza.
Além disso, explicou que em uma área de 40 quilômetros ao redor da Faixa as escolas estão fechadas e recomendou à população que permaneça perto dos refúgios.