Protestos na Jordânia têm 2 mortos, 70 feridos e 150 detidos em 48 horas
Amã, 15 nov (EFE).- As autoridades jordanianas informaram nesta quinta-feira que 158 pessoas foram detidas e 71 ficaram feridas nas últimas 48 horas durante as manifestações pela alta dos preços do combustível.
Em entrevista coletiva, o diretor da Segurança Pública da Jordânia, o general Hussein Mayali, disse que alguns dos detidos já foram postos em liberdade após serem interrogados e que os demais serão "tratados de acordo com a lei".
Mayali detalhou que entre os detidos há dois sírios e vários "delinquentes com antecedentes penais" e indicou também que 54 dos feridos são policiais, ao mesmo tempo em que defendeu a atuação das forças de segurança em Irbid, onde um manifestante morreu ontem à noite.
Sobre este fato, o chefe da segurança jordaniana afirmou que a polícia atuou "em defesa própria" porque o agressor se encontrava entre um grupo armado que atacou uma delegacia com armas de fogo, embora o pai da vítima assegure que seu filho estava desarmado e a 250 metros do lugar.
A segunda vítima nos protestos foi um policial, que morreu ontem à noite pelos ferimentos sofridos quando uma delegacia foi baleada em Shafa Badran, ao norte da capital, mas Mayali não fez referência a este caso.
Mayali se comprometeu a reprimir todos os protestos não pacíficos e a garantir a proteção daqueles que ocorram sem violência e de acordo com a lei, incluindo a grande manifestação que a Irmandade Muçulmana convocou para amanhã.
Os protestos começaram na terça-feira passada depois que o Executivo de Abdullah Ensur decidiu eliminar os subsídios a produtos energéticos e elevar os preços do combustível entre 31% e 54%, em uma tentativa sem precedentes de corrigir o déficit do orçamento público.
A Jordânia foi palco de protestos para pedir reformas políticas desde o início de 2011, no calor da Primavera Árabe, mas as manifestações não tinham atingido estes níveis de violência nem exigido a queda do regime.
Em entrevista coletiva, o diretor da Segurança Pública da Jordânia, o general Hussein Mayali, disse que alguns dos detidos já foram postos em liberdade após serem interrogados e que os demais serão "tratados de acordo com a lei".
Mayali detalhou que entre os detidos há dois sírios e vários "delinquentes com antecedentes penais" e indicou também que 54 dos feridos são policiais, ao mesmo tempo em que defendeu a atuação das forças de segurança em Irbid, onde um manifestante morreu ontem à noite.
Sobre este fato, o chefe da segurança jordaniana afirmou que a polícia atuou "em defesa própria" porque o agressor se encontrava entre um grupo armado que atacou uma delegacia com armas de fogo, embora o pai da vítima assegure que seu filho estava desarmado e a 250 metros do lugar.
A segunda vítima nos protestos foi um policial, que morreu ontem à noite pelos ferimentos sofridos quando uma delegacia foi baleada em Shafa Badran, ao norte da capital, mas Mayali não fez referência a este caso.
Mayali se comprometeu a reprimir todos os protestos não pacíficos e a garantir a proteção daqueles que ocorram sem violência e de acordo com a lei, incluindo a grande manifestação que a Irmandade Muçulmana convocou para amanhã.
Os protestos começaram na terça-feira passada depois que o Executivo de Abdullah Ensur decidiu eliminar os subsídios a produtos energéticos e elevar os preços do combustível entre 31% e 54%, em uma tentativa sem precedentes de corrigir o déficit do orçamento público.
A Jordânia foi palco de protestos para pedir reformas políticas desde o início de 2011, no calor da Primavera Árabe, mas as manifestações não tinham atingido estes níveis de violência nem exigido a queda do regime.