Número de mortos em ataques israelenses chega a 116

Gaza, 20 nov (EFE).- O número de mortos palestinos nos ataques israelenses na Faixa de Gaza desde que começou a operação "Pilar Defensivo", na quarta-feira passada, chegou nesta terça-feira a 116, enquanto os feridos superam os 900, informaram fontes palestinas.

Desde a meia-noite passada, seis palestinos morreram em quatro bombardeios aéreos registrados no norte e centro da Faixa de Gaza, mais da metade dos quais eram civis, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra.

Por outro lado, o braço armado do Hamas, as Brigadas de Izz al-Din al-Qassam, assumiu hoje a autoria do disparo de um míssil Fajr contra a cidade israelense de Ber Sheva, situada a 40 quilômetros da faixa no interior da região sul de Israel.

As brigadas asseguraram, em comunicado, que lançaram cerca de 80 foguetes de diferentes calibre e alcance, 33 deles contra Ber Sheva, cinco contra Ashkelon, outros cinco contra Kiryat Gat, cinco contra Ofakim, 16 contra forças terrestres posicionadas nos arredores da faixa e outros 15 contra posições militares.

Um oficial do Exército israelense ficou gravemente ferido em uma das séries de foguetes e morteiros que caíram hoje no conselho regional de Eshkol.

Os disparos de foguetes acontecem em momentos em que as partes estudam e negociam uma proposta de cessar-fogo sob a mediação do Egito.

O Exército israelense continuou de madrugada sua ofensiva em Gaza, com bombardeios a mais de cem alvos das milícias palestinas, segundo informação militar israelense.

Entre os locais bombardeados pela Força Aérea e a Marinha nas últimas horas, estavam "lugares subterrâneos de lançamento de foguete, túneis terroristas e armazéns de armas", informou o Exército em comunicado.

"Também atacou vários prédios usados por terroristas como centros de comando e controle", assim como "dez túneis utilizados como esconderijos operacionais do Hamas".

Israel bombardeou também o que denominou como "instituição financeira no norte de Gaza utilizada pelo Hamas para financiar sua atividade terrorista".

Trata-se do Banco Islâmico Nacional de Gaza, que pertence ao movimento islamita e que este utiliza, entre outras coisas, para pagar os salários dos 35 mil funcionários da faixa.

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