Jordânia e Palestina criticam construção de mais casas em colônias judaicas
Amã, 2 dez (EFE).- O rei Abdullah II da Jordânia e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, rejeitaram neste domingo os planos israelenses de construir três mil casas em colônias judias e destacaram que esse passo "demoliria" o processo de paz no Oriente Médio.
"O rei e o presidente condenaram categoricamente a continuação da política de assentamentos do Governo israelense representada no plano de edificar mais três mil unidades residenciais nos territórios palestinos e consideraram que essa medida levará a um descarrilamento dos esforços para a paz", afirmou a Casa Real jordaniana em comunicado.
Abdullah II e Abbas se reuniram hoje no Palácio Real de Hommar, onde o palestino foi recebido no tapete vermelho como chefe de Estado pela primeira vez, depois da decisão da Assembleia Geral da ONU de reconhecer na quinta-feira passada à Palestina como um Estado observador não membro.
No encontro, Abdullah II felicitou o povo palestino por "esta importante conquista estratégica e por este grande passo rumo à construção de um Estado palestino independente".
Os dois líderes decidiram manter a coordenação "para voltar a impulsionar o processo de paz através do reatamento de negociações entre palestinos e israelenses, que abordem todas as questões relacionadas com o status final", assinalou a nota.
O Governo israelense autorizou ontem a construção de três mil novas casas em assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental em resposta a esse reconhecimento da Palestina.
Além disso, o Executivo israelense prepara um plano para construir milhares de novas unidades de habitação na chamada área E1, que conecta Jerusalém Oriental com o grande assentamento judaico de Ma'ale Adumim, na Cisjordânia ocupada, segundo os meios israelenses.
Caso este controvertido projeto saia do papel, a Cisjordânia ficaria sem continuidade territorial entre sua parte norte e a sul, o que dificultaria enormemente a viabilidade de um futuro Estado palestino.
"O rei e o presidente condenaram categoricamente a continuação da política de assentamentos do Governo israelense representada no plano de edificar mais três mil unidades residenciais nos territórios palestinos e consideraram que essa medida levará a um descarrilamento dos esforços para a paz", afirmou a Casa Real jordaniana em comunicado.
Abdullah II e Abbas se reuniram hoje no Palácio Real de Hommar, onde o palestino foi recebido no tapete vermelho como chefe de Estado pela primeira vez, depois da decisão da Assembleia Geral da ONU de reconhecer na quinta-feira passada à Palestina como um Estado observador não membro.
No encontro, Abdullah II felicitou o povo palestino por "esta importante conquista estratégica e por este grande passo rumo à construção de um Estado palestino independente".
Os dois líderes decidiram manter a coordenação "para voltar a impulsionar o processo de paz através do reatamento de negociações entre palestinos e israelenses, que abordem todas as questões relacionadas com o status final", assinalou a nota.
O Governo israelense autorizou ontem a construção de três mil novas casas em assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental em resposta a esse reconhecimento da Palestina.
Além disso, o Executivo israelense prepara um plano para construir milhares de novas unidades de habitação na chamada área E1, que conecta Jerusalém Oriental com o grande assentamento judaico de Ma'ale Adumim, na Cisjordânia ocupada, segundo os meios israelenses.
Caso este controvertido projeto saia do papel, a Cisjordânia ficaria sem continuidade territorial entre sua parte norte e a sul, o que dificultaria enormemente a viabilidade de um futuro Estado palestino.