Ataque de radicais islâmicos mata 10 soldados na Somália
Mogadíscio, 5 dez (EFE).- Pelo menos dez soldados morreram em um ataque da milícia radical islâmica Al Shabab em Puntland, região da Somália autoproclamada autônoma em 1998, informou nesta quarta-feira o ministro do Interior local, Khalif Isse Mudan.
Mais de 14 soldados também ficaram feridos no ataque, cometido com uma bomba que explodiu durante a passagem de um comboio militar perto de Sugure, a cerca de 50 quilômetros da cidade portuária de Bossaso.
"A divisão da (rede terrorista) Al Qaeda na Somália, Al Shabab, atacou nosso comboio, no qual viajavam soldados de Puntland. Dez soldados morreram, outros ficaram feridos e nossas forças mataram sete milicianos da Al Shabab", explicou o ministro aos jornalistas.
O porta-voz de operações militares da Al Shabab, Abdiasis Abu Musab, afirmou que mais de 30 soldados tinham morrido, segundo vários sites partidários da milícia.
Trata-se do pior atentado contra o Exército cometido nos últimos anos pelos fundamentalistas em Puntland, região que, até o momento, tinha ficado de fora das piores consequências do conflito da Somália.
Os islamitas estão tentando expandir sua influência nessa região, próxima ao Iêmen, onde operam membros da Al Qaeda que poderiam prestar ajuda a seus aliados somalis com o envio de armas através dos portos de Puntland.
Em outubro, uma embarcação procedente do Iêmen carregada de armas supostamente destinadas à Al Shabab foi capturada nas águas de Puntland, informaram então as autoridades locais.
A milícia, que em fevereiro anunciou sua adesão à Al Qaeda, combate desde 2006 as autoridades somalis e a força multinacional da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) para instaurar um Estado muçulmano de linha wahhabista.
Mais de 14 soldados também ficaram feridos no ataque, cometido com uma bomba que explodiu durante a passagem de um comboio militar perto de Sugure, a cerca de 50 quilômetros da cidade portuária de Bossaso.
"A divisão da (rede terrorista) Al Qaeda na Somália, Al Shabab, atacou nosso comboio, no qual viajavam soldados de Puntland. Dez soldados morreram, outros ficaram feridos e nossas forças mataram sete milicianos da Al Shabab", explicou o ministro aos jornalistas.
O porta-voz de operações militares da Al Shabab, Abdiasis Abu Musab, afirmou que mais de 30 soldados tinham morrido, segundo vários sites partidários da milícia.
Trata-se do pior atentado contra o Exército cometido nos últimos anos pelos fundamentalistas em Puntland, região que, até o momento, tinha ficado de fora das piores consequências do conflito da Somália.
Os islamitas estão tentando expandir sua influência nessa região, próxima ao Iêmen, onde operam membros da Al Qaeda que poderiam prestar ajuda a seus aliados somalis com o envio de armas através dos portos de Puntland.
Em outubro, uma embarcação procedente do Iêmen carregada de armas supostamente destinadas à Al Shabab foi capturada nas águas de Puntland, informaram então as autoridades locais.
A milícia, que em fevereiro anunciou sua adesão à Al Qaeda, combate desde 2006 as autoridades somalis e a força multinacional da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) para instaurar um Estado muçulmano de linha wahhabista.