Manifestações sunitas marcam a sexta-feira em diversas regiões do Iraque
Bagdá, 28 dez (EFE).- Milhares de iraquianos sunitas promoveram manifestações nesta sexta-feira em diversas cidades do país, principalmente nas da província de Al-Anbar, no oeste, para pedir a libertação de detidos e grandes reformas no processo político do Iraque.
Kamal al Delimi, que participou dos protestos na cidade de Ramadi, capital de Al-Anbar, explicou à Agência Efe que as manifestações têm como objetivo libertar inocentes das prisões, aprovar a lei de anistia geral, reformar o processo político e colocar fim à marginalização dos sunitas.
O manifestante completou que um grande número de sunitas das províncias do sul, de Basra e Wasit se dirigiram para Ramadi, afim de participar destes protestos, no que denominaram como "Sexta-feira do Esplendor".
Há seis dias, os manifestantes de Al-Anbar mantêm bloqueios na rodovia que liga Síria e Jordânia, para pressionar por suas reinvindicações.
Em comunicado emitido hoje, em resposta aos protestos, o primeiro-ministro, Nouri al-Maliki afirmou que "é preciso expressas as demandas sem cortar caminhos nem cantar palavras de ordem sectárias".
"Temos que divulgar os sentimentos de amor, cooperação e sociedade em vez do ódio e o sectarismo", disse al-Maliki , ainda segundo comunicado.
Em Mossul, capital da província de Ninawa, 400 quilômetros ao norte de Bagdá e de maioria sunita, centenas de iraquianos tomaram as ruas para pressionar ao Governo e ameaçaram com a desobediência civil, caso suas exigências não sejam atendidas.
O governador de Ninawa participou destes protestos e afirmou que a constituição estipula o direito da manifestação pacífica.
Além disso, nas cidades de Tikrit e Samarra, na província de Salah ad-Din, ao norte de Bagdá, houve várias manifestações com cartazes, denunciando as políticas do Governo iraquiano de Nouri al-Maliki contra os sunitas.
"Não queremos que caia o regime, nem tentamos atingir isso, só queremos nossos direitos e nossa dignidade", disse Yehia al Ataui, um imã de Tikrit. Ataui qualificou o Governo iraquiano de sectário e o acusou de "restringir as liberdades".
Na última quarta-feira, também houve manifestações envolvendo milhares de iraquianos sunitas, para pedir a libertação dos seguranças do ministro das Finanças Rafea al Isaui, detidos na semana passada, o que provocou nova crise política no Iraque.
Exatamente há uma semana, Al Isaui acusou Al-Maliki, de estar por trás da prisão de vários de seus seguranças, através das "milícias" do chefe de Estado, e de querer originar uma nova crise política no país.
Kamal al Delimi, que participou dos protestos na cidade de Ramadi, capital de Al-Anbar, explicou à Agência Efe que as manifestações têm como objetivo libertar inocentes das prisões, aprovar a lei de anistia geral, reformar o processo político e colocar fim à marginalização dos sunitas.
O manifestante completou que um grande número de sunitas das províncias do sul, de Basra e Wasit se dirigiram para Ramadi, afim de participar destes protestos, no que denominaram como "Sexta-feira do Esplendor".
Há seis dias, os manifestantes de Al-Anbar mantêm bloqueios na rodovia que liga Síria e Jordânia, para pressionar por suas reinvindicações.
Em comunicado emitido hoje, em resposta aos protestos, o primeiro-ministro, Nouri al-Maliki afirmou que "é preciso expressas as demandas sem cortar caminhos nem cantar palavras de ordem sectárias".
"Temos que divulgar os sentimentos de amor, cooperação e sociedade em vez do ódio e o sectarismo", disse al-Maliki , ainda segundo comunicado.
Em Mossul, capital da província de Ninawa, 400 quilômetros ao norte de Bagdá e de maioria sunita, centenas de iraquianos tomaram as ruas para pressionar ao Governo e ameaçaram com a desobediência civil, caso suas exigências não sejam atendidas.
O governador de Ninawa participou destes protestos e afirmou que a constituição estipula o direito da manifestação pacífica.
Além disso, nas cidades de Tikrit e Samarra, na província de Salah ad-Din, ao norte de Bagdá, houve várias manifestações com cartazes, denunciando as políticas do Governo iraquiano de Nouri al-Maliki contra os sunitas.
"Não queremos que caia o regime, nem tentamos atingir isso, só queremos nossos direitos e nossa dignidade", disse Yehia al Ataui, um imã de Tikrit. Ataui qualificou o Governo iraquiano de sectário e o acusou de "restringir as liberdades".
Na última quarta-feira, também houve manifestações envolvendo milhares de iraquianos sunitas, para pedir a libertação dos seguranças do ministro das Finanças Rafea al Isaui, detidos na semana passada, o que provocou nova crise política no Iraque.
Exatamente há uma semana, Al Isaui acusou Al-Maliki, de estar por trás da prisão de vários de seus seguranças, através das "milícias" do chefe de Estado, e de querer originar uma nova crise política no país.
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