Idosa desencadeou a crise entre Índia e Paquistão pela Caxemira
Nova Délhi, 10 jan (EFE).- A crise que Índia e Paquistão enfrentam por ataques recíprocos na região da Caxemira se originou em setembro, quando uma idosa cruzou a fronteira rumo ao território paquistanês para ficar com seus filhos, publicou nesta quinta-feira um jornal local.
Segundo o periódico "The Hindu", que cita fontes militares e oficiais, a septuagenária cruzou para a área da Caxemira administrada pelo Paquistão porque desejava encontrar seus filhos, que haviam fugido da região indiana por problemas com a polícia.
Quando o exército indiano percebeu a facilidade com a qual a Linha de Controle (LoC) que divide a Caxemira poderia ser atravessada, construiu vários bunkers de vigilância, o que gerou receio entre os paquistaneses, que passaram à ofensiva, segundo o diário.
Os choques, que em outubro levaram à morte de três aldeões na parte indiana, continuaram em novembro e dezembro com uma troca de projéteis e, no domingo e na terça-feira, com os ataques mais importantes nesta escalada de violência.
Os ataques entre a indianos e paquistaneses na fronteira da Caxemira - que ambos países disputam e é uma das mais militarizadas do planeta -, são relativamente frequentes.
Os dois países têm, desde o fim dos anos 1990, armas atômicas e travaram duas guerras e outros conflitos menores nas últimas seis décadas pela soberania da região, embora desde 2011 tenham recuperado seu processo de diálogo.
Segundo o periódico "The Hindu", que cita fontes militares e oficiais, a septuagenária cruzou para a área da Caxemira administrada pelo Paquistão porque desejava encontrar seus filhos, que haviam fugido da região indiana por problemas com a polícia.
Quando o exército indiano percebeu a facilidade com a qual a Linha de Controle (LoC) que divide a Caxemira poderia ser atravessada, construiu vários bunkers de vigilância, o que gerou receio entre os paquistaneses, que passaram à ofensiva, segundo o diário.
Os choques, que em outubro levaram à morte de três aldeões na parte indiana, continuaram em novembro e dezembro com uma troca de projéteis e, no domingo e na terça-feira, com os ataques mais importantes nesta escalada de violência.
Os ataques entre a indianos e paquistaneses na fronteira da Caxemira - que ambos países disputam e é uma das mais militarizadas do planeta -, são relativamente frequentes.
Os dois países têm, desde o fim dos anos 1990, armas atômicas e travaram duas guerras e outros conflitos menores nas últimas seis décadas pela soberania da região, embora desde 2011 tenham recuperado seu processo de diálogo.