Japão confirma 9 mortos e um desaparecido no ataque à campo de gás na Argélia

Tóquio, 23 jan (EFE).- O Governo do Japão confirmou nesta quarta-feira a morte de outras duas pessoas nascidas no país no ataque a um campo de gás na Argélia na última semana, o que eleva a nove o número de japoneses falecidos no local.

O ministro porta-voz, Yoshihide Suga, informou ainda que uma outra pessoa japonesa que estava no complexo de In Amenas e não foi localizado, o que pode elevar o número de mortos a dez.

O ataque a essas instalações de gás na região sul da Argélia, que começou há uma semana, terminou no último sábado com a morte de 38 civis e 29 agressores após a invasão das forças especiais do Exército argelino.

O ataque, ao que sobreviveram 792 trabalhadores, foi reivindicado por um grupo salafista que disse atuar em resposta à intervenção internacional em apoio ao Governo do Mali contra os grupos radicais islâmicos que operam no norte desse país.

Os japoneses mortos pertenciam à empresa de engenharia JGC, com sede em Yokohama, que mantinha no campo de gás de In Amenas 78 empregados, entre eles 17 de nacionalidade japonesa.

O vice-ministro de Relações Exteriores do Japão, Shinichi Suzuki, chegou nesta quarta à Argélia em um avião das Forças de Autodefesa, que servirá para repatriar os corpos das vítimas e os sete trabalhadores do país que sobreviveram à tomada do complexo.

Segundo a agência local "Kyodo", Suzuki se reuniu com o primeiro-ministro argelino, Abdelmalek Sellal, para solicitar a cooperação das autoridades locais a fim de localizar o mais rápido possível o japonês desaparecido e reunir informação sobre o ataque. EFE

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