Comissão Eleitoral suspende convocação de eleições no Egito
Cairo, 7 mar (EFE).- A Comissão Suprema Eleitoral do Egito suspendeu nesta quinta-feira a convocação das eleições legislativas marcadas para começar no dia 22 de abril e terminar dois meses depois, segundo informou em comunicado.
A decisão foi adotada em reunião no Cairo liderada pelo presidente da comissão, Samir Abul Maati, na qual foi analisado o veredicto ditado ontem pela corte administrativa e suas causas.
Este tribunal ordenou a suspensão da convocação das eleições legislativas para que a lei eleitoral seja examinada de novo pelo Tribunal Constitucional, que deve se pronunciar sobre sua validade.
A disputa é originada em um defeito de forma: a câmara alta (ou "Shura") aprovou a lei eleitoral sem submetê-la à autorização desta corte, que já tinha devolvido a lei aos legisladores em fevereiro para que emendassem vários artigos.
Fontes judiciais confirmaram hoje à Agência Efe que a decisão da Comissão Eleitoral se mantém fixada definitivamente até que o Tribunal Constitucional se pronuncie sobre o caso.
O presidente do Egito, Mohammed Mursi, anunciou ontem seu "respeito total" pela decisão, o que representa um revés para a Irmandade Muçulmana.
A oposição laica já tinha anunciado que iria boicotar este pleito, no qual deve ser escolhida uma nova câmara baixa do Parlamento, já que a anterior foi dissolvida por ordem judicial.
A decisão foi adotada em reunião no Cairo liderada pelo presidente da comissão, Samir Abul Maati, na qual foi analisado o veredicto ditado ontem pela corte administrativa e suas causas.
Este tribunal ordenou a suspensão da convocação das eleições legislativas para que a lei eleitoral seja examinada de novo pelo Tribunal Constitucional, que deve se pronunciar sobre sua validade.
A disputa é originada em um defeito de forma: a câmara alta (ou "Shura") aprovou a lei eleitoral sem submetê-la à autorização desta corte, que já tinha devolvido a lei aos legisladores em fevereiro para que emendassem vários artigos.
Fontes judiciais confirmaram hoje à Agência Efe que a decisão da Comissão Eleitoral se mantém fixada definitivamente até que o Tribunal Constitucional se pronuncie sobre o caso.
O presidente do Egito, Mohammed Mursi, anunciou ontem seu "respeito total" pela decisão, o que representa um revés para a Irmandade Muçulmana.
A oposição laica já tinha anunciado que iria boicotar este pleito, no qual deve ser escolhida uma nova câmara baixa do Parlamento, já que a anterior foi dissolvida por ordem judicial.
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