Governo venezuelano pede "responsabilidade" à imprensa após morte de Chávez
Caracas, 7 mar (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua, disse nesta quinta-feira que o Governo se comunicou com os donos dos meios de comunicação privados para pedir-lhes "muita consciência e muita responsabilidade" após a morte do presidente, Hugo Chávez.
"Nós lhes pedimos que, por favor, este não é o momento para dar eco a análises políticas que possam constituir uma provocação para este povo dolorido, para este povo triste", declarou Jaua ao canal estatal.
Jaua confirmou que o ministro de Comunicação, Ernesto Villegas, ligou hoje, por instruções do vice-presidente, Nicolás Maduro, para "todos os donos dos meios de comunicação" venezuelanos.
"Tenham cuidado, tenham muita consciência, senhores donos dos meios de comunicação, muita consciência e muita responsabilidade", insistiu o ministro.
Jaua assegurou que os dirigentes políticos do governo estão "fazendo os maiores esforços por canalizar a dor do povo", mas precisam da "cooperação e contribuição de todos os setores da vida nacional para que este luto possa transcorrer em paz".
"Não permitam que os que queiram ver a Venezuela intervinda provoquem situações de violência, provoquem situações que fragmentem a união nacional e que ponham em jogo a independência nacional", acrescentou.
O Governo venezuelano decretou sete dias de luto após o falecimento na terça-feira de Chávez em consequência de um câncer que enfrentou durante 20 meses.
"Nós lhes pedimos que, por favor, este não é o momento para dar eco a análises políticas que possam constituir uma provocação para este povo dolorido, para este povo triste", declarou Jaua ao canal estatal.
Jaua confirmou que o ministro de Comunicação, Ernesto Villegas, ligou hoje, por instruções do vice-presidente, Nicolás Maduro, para "todos os donos dos meios de comunicação" venezuelanos.
"Tenham cuidado, tenham muita consciência, senhores donos dos meios de comunicação, muita consciência e muita responsabilidade", insistiu o ministro.
Jaua assegurou que os dirigentes políticos do governo estão "fazendo os maiores esforços por canalizar a dor do povo", mas precisam da "cooperação e contribuição de todos os setores da vida nacional para que este luto possa transcorrer em paz".
"Não permitam que os que queiram ver a Venezuela intervinda provoquem situações de violência, provoquem situações que fragmentem a união nacional e que ponham em jogo a independência nacional", acrescentou.
O Governo venezuelano decretou sete dias de luto após o falecimento na terça-feira de Chávez em consequência de um câncer que enfrentou durante 20 meses.
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