Em dois anos, guerra civil síria já deixou mais de 70 mil mortos
Redação Central, 13 mar (EFE).- A Síria enfrenta desde março de 2011 uma revolta popular contra o regime de Bashar al Assad, que derivou em uma guerra civil e já deixou pelo menos 70 mil mortos, segundo números das Nações Unidas.
Confira a relação dos eventos de mais destaque ao longo destes dois anos de conflito:.
2011.
15 março.- Primeiras protestos sob o lema "Uma Síria sem tirania".
20 março.- Violentos confrontos em Deraa, epicentro da revolta.
29 março.- Renúncia do governo em bloco.
30 março.- O presidente sírio Bashar al Assad se dirige pela primeira vez à nação desde o início dos confrontos e denuncia uma conspiração.
18-19 abril.- O governo derroga a Lei de Emergência.
25 abril.- O regime recorre aos tanques.
28 abril.- Membros do partido governante Baath renunciam, no primeiro sinal importante de divergência.
9 maio.- A UE decreta o embargo de armas.
23 maio.- A UE congela os ativos de Assad.
31 maio.- Assad decreta anistia a presos políticos.
3 agosto.- O Conselho de Segurança condena a repressão.
18 agosto.- EUA anunciam sanções ao país, que se somam às já impostas pela UE.
23 agosto.- A oposição cria o Conselho Nacional Sírio (CNS).
4 outubro.- Desertores criam o "Exército Livre da Síria" (ELS), e Rússia e China vetam uma resolução da ONU.
12 novembro.- A Liga Árabe suspende a participação da Síria.
22 dezembro.- Chegam os observadores da Liga Árabe.
2012.
23 janeiro.- A UE endurece as sanções que afetam 38 entidades.
28 janeiro.- A Liga Árabe suspende sua missão.
3 fevereiro.- Começa o assédio das pelas forças governamentais em Homs.
4 fevereiro.- Rússia e China vetam resolução do Conselho de Segurança.
6 fevereiro.- Militares desertores criam o Conselho Militar Revolucionário Supremo. EUA fecham a embaixada.
7 fevereiro.- Os países do Golfo retiram seus embaixadores.
16 fevereiro.- A Assembleia da ONU aprova uma resolução que condena "as violações aos direitos humanos".
6 março.- A Espanha suspende as atividades de sua embaixada.
10 março.- Kofi Annan, mediador da ONU e a Liga Árabe, se reúne com Assad, que insiste em que não haverá uma saída negociada enquanto haja "terroristas".
21 abril.- O Conselho de Segurança aprova enviar observadores.
7 maio.- As eleições legislativas são boicotadas pela oposição.
29 maio.- Os países ocidentais expulsam os embaixadores sírios pelo massacre de Houla.
3 julho.- A oposição acorda no Cairo respaldar o ELS até a queda do regime.
11 julho.- O embaixador sírio em Bagdá é o primeiro diplomata a desertar.
18 julho.- Morre em um atentado o ministro da Defesa, Dawoud Rajiha, seu vice-ministro, o cunhado de Assad, general Assef Shawkat, e o chefe de Segurança Hisham Ijtiar.
19 julho.- Terceiro veto da Rússia e China no Conselho Segurança.
23.- O regime ameaça utilizar armas químicas perante uma eventual intervenção estrangeira.
2 agosto.- Kofi Annan renuncia.
6 agosto.- O ex-primeiro-ministro, Riad Hiyab, deserta.
16 agosto.- A Síria é suspensa da Organização da Conferência Islâmica.
17 agosto.- O argelino Lakhdar Brahimi substitui Annan.
15 setembro.- Brahimi encontra com Assad pela primeira vez.
22 setembro.- Comandantes do ELS transferem sua base da Turquia à Síria.
26 setembro.- 343 mortos, o maior número de vítimas em um dia.
24 outubro.- Assad aceita um cessar-fogo temporário por ocasião da Festa do Sacrifício.
30 outubro.- Mais de 400 mortos em quatro dias de trégua.
2 novembro.- Os rebeldes tomam o controle de Saraqeb (norte).
9 novembro.- O opositor George Sabra é eleito presidente do CNS.
11 novembro.- O clérigo Ahmed Muaz el Khatib é eleito presidente da Coalizão Nacional para as Forças da Revolução e a Oposição Síria (CNFROS).
12 novembro.- A Liga Árabe reconhece a CNFROS.
3 dezembro.- A ONU retira pessoas "não essenciais" da Síria.
O porta-voz das Relações Exteriores sírio, Jihad Maqdesi foge para Londres.
11 dezembro.- Obama reconhece a CNFROS.
13 dezembro.- Rússia admite pela primeira vez que a oposição pode desbancar o regime.
2013.
12 fevereiro.- A ONU divulga que até agora o conflito já deixou 70 mil mortos.
3 março.- Assad acusa o Reino Unido de "militarizar" e "incendiar" a crise.
Confira a relação dos eventos de mais destaque ao longo destes dois anos de conflito:.
2011.
15 março.- Primeiras protestos sob o lema "Uma Síria sem tirania".
20 março.- Violentos confrontos em Deraa, epicentro da revolta.
29 março.- Renúncia do governo em bloco.
30 março.- O presidente sírio Bashar al Assad se dirige pela primeira vez à nação desde o início dos confrontos e denuncia uma conspiração.
18-19 abril.- O governo derroga a Lei de Emergência.
25 abril.- O regime recorre aos tanques.
28 abril.- Membros do partido governante Baath renunciam, no primeiro sinal importante de divergência.
9 maio.- A UE decreta o embargo de armas.
23 maio.- A UE congela os ativos de Assad.
31 maio.- Assad decreta anistia a presos políticos.
3 agosto.- O Conselho de Segurança condena a repressão.
18 agosto.- EUA anunciam sanções ao país, que se somam às já impostas pela UE.
23 agosto.- A oposição cria o Conselho Nacional Sírio (CNS).
4 outubro.- Desertores criam o "Exército Livre da Síria" (ELS), e Rússia e China vetam uma resolução da ONU.
12 novembro.- A Liga Árabe suspende a participação da Síria.
22 dezembro.- Chegam os observadores da Liga Árabe.
2012.
23 janeiro.- A UE endurece as sanções que afetam 38 entidades.
28 janeiro.- A Liga Árabe suspende sua missão.
3 fevereiro.- Começa o assédio das pelas forças governamentais em Homs.
4 fevereiro.- Rússia e China vetam resolução do Conselho de Segurança.
6 fevereiro.- Militares desertores criam o Conselho Militar Revolucionário Supremo. EUA fecham a embaixada.
7 fevereiro.- Os países do Golfo retiram seus embaixadores.
16 fevereiro.- A Assembleia da ONU aprova uma resolução que condena "as violações aos direitos humanos".
6 março.- A Espanha suspende as atividades de sua embaixada.
10 março.- Kofi Annan, mediador da ONU e a Liga Árabe, se reúne com Assad, que insiste em que não haverá uma saída negociada enquanto haja "terroristas".
21 abril.- O Conselho de Segurança aprova enviar observadores.
7 maio.- As eleições legislativas são boicotadas pela oposição.
29 maio.- Os países ocidentais expulsam os embaixadores sírios pelo massacre de Houla.
3 julho.- A oposição acorda no Cairo respaldar o ELS até a queda do regime.
11 julho.- O embaixador sírio em Bagdá é o primeiro diplomata a desertar.
18 julho.- Morre em um atentado o ministro da Defesa, Dawoud Rajiha, seu vice-ministro, o cunhado de Assad, general Assef Shawkat, e o chefe de Segurança Hisham Ijtiar.
19 julho.- Terceiro veto da Rússia e China no Conselho Segurança.
23.- O regime ameaça utilizar armas químicas perante uma eventual intervenção estrangeira.
2 agosto.- Kofi Annan renuncia.
6 agosto.- O ex-primeiro-ministro, Riad Hiyab, deserta.
16 agosto.- A Síria é suspensa da Organização da Conferência Islâmica.
17 agosto.- O argelino Lakhdar Brahimi substitui Annan.
15 setembro.- Brahimi encontra com Assad pela primeira vez.
22 setembro.- Comandantes do ELS transferem sua base da Turquia à Síria.
26 setembro.- 343 mortos, o maior número de vítimas em um dia.
24 outubro.- Assad aceita um cessar-fogo temporário por ocasião da Festa do Sacrifício.
30 outubro.- Mais de 400 mortos em quatro dias de trégua.
2 novembro.- Os rebeldes tomam o controle de Saraqeb (norte).
9 novembro.- O opositor George Sabra é eleito presidente do CNS.
11 novembro.- O clérigo Ahmed Muaz el Khatib é eleito presidente da Coalizão Nacional para as Forças da Revolução e a Oposição Síria (CNFROS).
12 novembro.- A Liga Árabe reconhece a CNFROS.
3 dezembro.- A ONU retira pessoas "não essenciais" da Síria.
O porta-voz das Relações Exteriores sírio, Jihad Maqdesi foge para Londres.
11 dezembro.- Obama reconhece a CNFROS.
13 dezembro.- Rússia admite pela primeira vez que a oposição pode desbancar o regime.
2013.
12 fevereiro.- A ONU divulga que até agora o conflito já deixou 70 mil mortos.
3 março.- Assad acusa o Reino Unido de "militarizar" e "incendiar" a crise.
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