Obama reafirma em Ramala compromisso com solução de dois Estados
Ramala, 21 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou nesta quinta-feira em Ramala, em entrevista coletiva conjunta com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, seu compromisso com "a solução de dois Estados", um objetivo que só pode ser alcançado "através de negociações diretas".
"Os palestinos merecem o fim da ocupação (..) merecem dignidade, poder se movimentar e viajar com liberdade (..), um futuro de esperança e que o amanhã seja melhor que o hoje", foi a mensagem que deixou os palestinos ao terminar uma entrevista ao presidente Mahmoud Abbas, quem por sua vez se mostrou "convencido" de que os EUA saberão "eliminar os obstáculos no caminho para a paz".
Obama reconheceu que a situação é muito difícil mas sustentou que não podem se "render na busca da paz".
"Por mais difícil que seja, os EUA estão dispostos a fazer todo o possível de sua parte", assegurou, porque os palestinos "têm o talento, a coragem e o direito de conseguir um Estado".
A primeira visita de Obama ao território palestino como presidente enfocou as perspectivas de reativar o processo de paz e a possibilidade de aplicar ainda a solução de dois Estados.
"Continuo acreditando que é a melhor e talvez também a única solução pacífica", ressaltou em declarações nas quais eludiu fazer uma clara condenação da colonização judaica na Cisjordânia.
"Está claro que qualquer passo que atrase, em vez de ajudar a definir o que será (uma solução) futura, não é a melhor estratégia", especificou, e deu o exemplo da intenção israelense de construir na zona chamada E1, ao leste de Jerusalém.
Com esse tipo de decisão, insistiu, "será muito difícil a solução de dois Estados", acrescentou Obama.
Mas o presidente americano insinuou que não imporá a exigência de que Israel suspenda a construção, condição dos palestinos para retornar ao diálogo.
"Se a única forma de chegar às negociações é ter tudo resolvido (de antemão), então nunca chegaremos aos assuntos em si", respondeu o presidente americano a um jornalista que perguntou sobre uma possível moratória ao crescimento dos assentamentos como a que foi aplicada parcialmente em 2010.
Abbas foi muito mais taxativo: "o dever do governo israelense é o de, pelo menos, parar os assentamentos para tentar buscar uma via de diálogo".
O dirigente palestino ressaltou que as colônias judias são a principal ameaça à solução de dois Estados e que os palestinos "não pedem nada que esteja fora da legitimidade internacional", por isso continuam mantendo essa visão.
"Os assentamentos são ilegais (..) e não é só nossa percepção, é uma perspectiva global, todos pensam isso", disse, sobre um fenômeno do que advertiu que é "muito perigoso".
"As novas gerações quando veem assentamentos por toda Cisjordânia (..) não confiam na solução de dois Estados", analisou.
Antes de abandonar Ramala, Obama se reuniu com as novas gerações palestinas no Centro de Juventud de Al-Bireh, e à tarde deve fazer um discurso para 500 universitários israelenses.
"Os palestinos merecem o fim da ocupação (..) merecem dignidade, poder se movimentar e viajar com liberdade (..), um futuro de esperança e que o amanhã seja melhor que o hoje", foi a mensagem que deixou os palestinos ao terminar uma entrevista ao presidente Mahmoud Abbas, quem por sua vez se mostrou "convencido" de que os EUA saberão "eliminar os obstáculos no caminho para a paz".
Obama reconheceu que a situação é muito difícil mas sustentou que não podem se "render na busca da paz".
"Por mais difícil que seja, os EUA estão dispostos a fazer todo o possível de sua parte", assegurou, porque os palestinos "têm o talento, a coragem e o direito de conseguir um Estado".
A primeira visita de Obama ao território palestino como presidente enfocou as perspectivas de reativar o processo de paz e a possibilidade de aplicar ainda a solução de dois Estados.
"Continuo acreditando que é a melhor e talvez também a única solução pacífica", ressaltou em declarações nas quais eludiu fazer uma clara condenação da colonização judaica na Cisjordânia.
"Está claro que qualquer passo que atrase, em vez de ajudar a definir o que será (uma solução) futura, não é a melhor estratégia", especificou, e deu o exemplo da intenção israelense de construir na zona chamada E1, ao leste de Jerusalém.
Com esse tipo de decisão, insistiu, "será muito difícil a solução de dois Estados", acrescentou Obama.
Mas o presidente americano insinuou que não imporá a exigência de que Israel suspenda a construção, condição dos palestinos para retornar ao diálogo.
"Se a única forma de chegar às negociações é ter tudo resolvido (de antemão), então nunca chegaremos aos assuntos em si", respondeu o presidente americano a um jornalista que perguntou sobre uma possível moratória ao crescimento dos assentamentos como a que foi aplicada parcialmente em 2010.
Abbas foi muito mais taxativo: "o dever do governo israelense é o de, pelo menos, parar os assentamentos para tentar buscar uma via de diálogo".
O dirigente palestino ressaltou que as colônias judias são a principal ameaça à solução de dois Estados e que os palestinos "não pedem nada que esteja fora da legitimidade internacional", por isso continuam mantendo essa visão.
"Os assentamentos são ilegais (..) e não é só nossa percepção, é uma perspectiva global, todos pensam isso", disse, sobre um fenômeno do que advertiu que é "muito perigoso".
"As novas gerações quando veem assentamentos por toda Cisjordânia (..) não confiam na solução de dois Estados", analisou.
Antes de abandonar Ramala, Obama se reuniu com as novas gerações palestinas no Centro de Juventud de Al-Bireh, e à tarde deve fazer um discurso para 500 universitários israelenses.
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