Presidente da Ucrânia exige libertação de comandante da base na Crimeia
Kiev, 23 mar (EFE).- O presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, exigiu neste domingo a libertação do comandante da base aérea de Belbek, na Crimeia, Yuli Mamchur, detido ontem à noite pelas autoridades crimeanas depois do ataque ao aeroporto militar que tinha negado se render às tropas russas.
"Ontem à noite sequestraram um autêntico oficial e patriota, o coronel Yuli Mamchur. Exigimos o fim da agressão contra a Ucrânia e nossos cidadãos", disse Turchinov, citado pelo gabinete de imprensa da Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia.
O presidente interino ordenou às forças de segurança ucranianas a elaboração de um plano de reação para resistir às detenções de militares e cidadãos ucranianos na península, incorporada nesta semana pela Rússia.
Tropas russas tomaram no final da noite de ontem, com ajuda de pelo menos seis carros blindados, a base comandada por Mamchur, em um ataque no qual foram ouvidos disparos e ficaram feridos duas pessoas, um jornalista e um militar ucraniano.
Mamchur foi um dos primeiros a exigir ao Ministério da Defesa da Ucrânia que decidisse o futuro dos militares ucranianos lotados na Crimeia.
Há dez dias, ele alertou os comandantes militares do país que os militares ucranianos na Crimeia estavam cientes de que não poderiam "resistir por muito tempo contra tropas russas maiores, melhor armadas e preparadas".
"Ontem à noite sequestraram um autêntico oficial e patriota, o coronel Yuli Mamchur. Exigimos o fim da agressão contra a Ucrânia e nossos cidadãos", disse Turchinov, citado pelo gabinete de imprensa da Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia.
O presidente interino ordenou às forças de segurança ucranianas a elaboração de um plano de reação para resistir às detenções de militares e cidadãos ucranianos na península, incorporada nesta semana pela Rússia.
Tropas russas tomaram no final da noite de ontem, com ajuda de pelo menos seis carros blindados, a base comandada por Mamchur, em um ataque no qual foram ouvidos disparos e ficaram feridos duas pessoas, um jornalista e um militar ucraniano.
Mamchur foi um dos primeiros a exigir ao Ministério da Defesa da Ucrânia que decidisse o futuro dos militares ucranianos lotados na Crimeia.
Há dez dias, ele alertou os comandantes militares do país que os militares ucranianos na Crimeia estavam cientes de que não poderiam "resistir por muito tempo contra tropas russas maiores, melhor armadas e preparadas".
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