Israel entrega à ANP corpo do preso palestino Maysara Abu Hamdiye
Jerusalém, 3 abr (EFE).- Israel entregou nesta quarta-feira à Autoridade Nacional Palestina (ANP) o corpo do preso Maysara Abu Hamdiye, após ter feito a autópsia para esclarecer as circunstâncias que cercaram sua morte devido a um câncer.
O corpo, que nesta manhã estava no Instituto Patológico de Abu Kabir, em Tel Aviv, foi transferido ao Instituto Médico Legal em Abu Dis, em Jerusalém Oriental, informou a edição eletrônica do jornal "Yedioth Ahronoth".
O caso de Abu Hamdiye, morto na terça-feira em um hospital israelense por causa de um câncer de garganta, despertou a indignação da ANP, que afirma que não recebeu tratamento médico adequado, nem a tempo, para seu mal.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou ontem em Ramala que essa morte é um exemplo da "intransigência e da arrogância" de Israel, que não permitiu que o detento passasse seus últimos dias com a família.
Abu Hamdiye, de 64 anos e condenado à prisão perpétua por seu papel em um atentado frustrado em Jerusalém, morreu no hospital Soroka de Be'er Sheva, no deserto do Neguev, perto do centro penitenciário onde cumpria pena e enquanto o Serviço de Prisões administrava sua libertação por razões humanitárias.
Em sinal de protesto, cerca de 4.600 reclusos em prisões israelenses recusaram hoje suas refeições em uma greve de fome indefinida, segundo o presidente do Clube de Presos Palestinos, Qadura Fares.
"É um período muito tenso. Tínhamos apelado à comunidade internacional porque sabíamos o estado crítico de Hamdiye, mas a ocupação israelense não queria que passasse seus últimos dias com sua família", declarou Fares.
A agência palestina "Ma'an" informou que em março passado Hamdiye se queixou a seu advogado de que só recebia analgésicos para tratar seu câncer e não tinha atendimento médico dentro da prisão.
A ANP anunciou ontem que cogita fazer uma autópsia independentemente da de Israel.
O corpo, que nesta manhã estava no Instituto Patológico de Abu Kabir, em Tel Aviv, foi transferido ao Instituto Médico Legal em Abu Dis, em Jerusalém Oriental, informou a edição eletrônica do jornal "Yedioth Ahronoth".
O caso de Abu Hamdiye, morto na terça-feira em um hospital israelense por causa de um câncer de garganta, despertou a indignação da ANP, que afirma que não recebeu tratamento médico adequado, nem a tempo, para seu mal.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou ontem em Ramala que essa morte é um exemplo da "intransigência e da arrogância" de Israel, que não permitiu que o detento passasse seus últimos dias com a família.
Abu Hamdiye, de 64 anos e condenado à prisão perpétua por seu papel em um atentado frustrado em Jerusalém, morreu no hospital Soroka de Be'er Sheva, no deserto do Neguev, perto do centro penitenciário onde cumpria pena e enquanto o Serviço de Prisões administrava sua libertação por razões humanitárias.
Em sinal de protesto, cerca de 4.600 reclusos em prisões israelenses recusaram hoje suas refeições em uma greve de fome indefinida, segundo o presidente do Clube de Presos Palestinos, Qadura Fares.
"É um período muito tenso. Tínhamos apelado à comunidade internacional porque sabíamos o estado crítico de Hamdiye, mas a ocupação israelense não queria que passasse seus últimos dias com sua família", declarou Fares.
A agência palestina "Ma'an" informou que em março passado Hamdiye se queixou a seu advogado de que só recebia analgésicos para tratar seu câncer e não tinha atendimento médico dentro da prisão.
A ANP anunciou ontem que cogita fazer uma autópsia independentemente da de Israel.
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