Evo Morales acusa Estados Unidos de prepararem golpe de Estado na Venezuela
La Paz, 16 abr (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou os Estados Unidos nesta terça-feira de preparar um golpe na Venezuela, após sugestão da Casa Branca de que sejam recontados os votos das eleições, como insiste o candidato da posição Henrique Capriles, derrotado por Nicolás Maduro.
"Estou convencido que, por trás destas declarações, os Estados Unidos estão preparando um golpe de Estado na Venezuela. Repudiamos, condenamos", disse o presidente em entrevista coletiva.
Além disso, Morales afirmou que o pedido é uma forma de tentar criar convulsão na Venezuela, criando instabilidade democrática e política para justificar uma intervenção.
Os últimos dados oficiais na Venezuela apontaram que Maduro obteve 7.575.506 de votos (50,78%) e Capriles, 7.302.641 (48,95%), diferença de 1,83%.
O governo americano, assim como a Organização dos Estados Americanos e a Internacional Socialista, respaldou o pedido do candidato de oposição para que se reconte todos os votos das eleições de domingo. Capriles, inclusive, garantiu que não reconhecerá o resultado até que o processo seja revisto.
Morales acrescentou que os Governos antiimperialistas defenderão a democracia na Venezuela porque Estados Unidos "procuram acabar com os presidentes, Governos, partidos que saem dos povos para enfrentar políticas econômicas que trazem desigualdades".
O boliviano defendeu ainda, que se for preciso, forme-se uma cúpula de chefes de Estado, como forma de defender a "revolução bolivariana da Venezuela".
"Lamento muito que o presidente (Barack) Obama, da mesma forma que outros ex-presidentes, se dediquem a conspirar e conspirar contra governos e presidentes como que não coincidem em programas", garantiu Morales.
O presidente da Bolívia ainda pediu que os americanos reconheçam o resultado, como uma medida democrática, garantindo que "Maduro venceu as eleições limpamente". Morales ainda lembrou as eleições americanas de 2004 e 2012, que George W. Bush e o próprio Barack Obama venceram por pequenas margens, e nem por isso houve contestação.
"Que país do continente, que organismo internacional, pediu recontagem, ou desconfiou dessas eleições? Os resultados se respeitam. Um país que não respeita os resultados como os Estados Unidos é um país intervencionista, um país golpista", afirmou Morales.
"Estou convencido que, por trás destas declarações, os Estados Unidos estão preparando um golpe de Estado na Venezuela. Repudiamos, condenamos", disse o presidente em entrevista coletiva.
Além disso, Morales afirmou que o pedido é uma forma de tentar criar convulsão na Venezuela, criando instabilidade democrática e política para justificar uma intervenção.
Os últimos dados oficiais na Venezuela apontaram que Maduro obteve 7.575.506 de votos (50,78%) e Capriles, 7.302.641 (48,95%), diferença de 1,83%.
O governo americano, assim como a Organização dos Estados Americanos e a Internacional Socialista, respaldou o pedido do candidato de oposição para que se reconte todos os votos das eleições de domingo. Capriles, inclusive, garantiu que não reconhecerá o resultado até que o processo seja revisto.
Morales acrescentou que os Governos antiimperialistas defenderão a democracia na Venezuela porque Estados Unidos "procuram acabar com os presidentes, Governos, partidos que saem dos povos para enfrentar políticas econômicas que trazem desigualdades".
O boliviano defendeu ainda, que se for preciso, forme-se uma cúpula de chefes de Estado, como forma de defender a "revolução bolivariana da Venezuela".
"Lamento muito que o presidente (Barack) Obama, da mesma forma que outros ex-presidentes, se dediquem a conspirar e conspirar contra governos e presidentes como que não coincidem em programas", garantiu Morales.
O presidente da Bolívia ainda pediu que os americanos reconheçam o resultado, como uma medida democrática, garantindo que "Maduro venceu as eleições limpamente". Morales ainda lembrou as eleições americanas de 2004 e 2012, que George W. Bush e o próprio Barack Obama venceram por pequenas margens, e nem por isso houve contestação.
"Que país do continente, que organismo internacional, pediu recontagem, ou desconfiou dessas eleições? Os resultados se respeitam. Um país que não respeita os resultados como os Estados Unidos é um país intervencionista, um país golpista", afirmou Morales.