UE autoriza seus membros a comprarem petróleo da oposição síria
Luxemburgo, 22 abr (EFE).- A União Europeia (UE) aprovou nesta segunda-feira uma flexibilização do embargo de petróleo sobre a Síria para permitir a seus Estados-membros comprarem o produto da oposição e, desta forma, financiar a coalizão rebelde.
O acordo, já negociado com adiantamento, foi aprovado formalmente pelos ministros de Relações Exteriores da UE, reunidos hoje em Luxemburgo, informaram fontes comunitárias.
A UE manterá em vigor o embargo petroleiro imposto para punir o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, mas permitirá a cada país autorizar exceções para comprar o produto sempre que a operação for autorizada pela Coalizão Nacional Síria, a principal entidade opositora.
Essas exceções serão analisadas "caso a caso", indicaram fontes europeias, que também garantiram que haverá estritas condições para impedir que o regime de Damasco não se beneficie da venda de petróleo.
Além disso, com essa decisão, a UE levanta as restrições impostas à venda de equipamento para a indústria do petróleo e ao investimento nesse âmbito.
O embargo europeu à indústria petrolífera síria está em vigor desde o último trimestre de 2011, quando a medida foi adotada como uma fórmula para asfixiar economicamente o regime de Damasco e facilitar uma transição democrática no país.
Nos últimos meses, a UE explorou diversas vias para apoiar economicamente à oposição, que solicitou o levantamento de certas restrições para facilitar sua atividade econômica.
De acordo com uma fonte diplomática, a retirada parcial do embargo petroleiro será um "experimento" que, se tiver êxito, pode desencadear relaxamentos em outras áreas para libertar a oposição do amplo regime de sanções econômicas imposto à Síria.
O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, admitiu que a exportação de petróleo procedente das regiões "liberadas" pode ser complexa devido à "situação de insegurança" na Síria, mas ressaltou a importância da "mensagem de apoio" enviada pela UE com o anuncio dessa medida.
Antes da guerra, o petróleo era um dos pilares da economia da Síria, que vendia 95% de seu petróleo cru à Europa. Para o bloco comunitário, no entanto, as importações da Síria nunca foram especialmente importantes e só representavam 1,5% do total, concentradas em seis países: Espanha, Alemanha, Itália, Holanda, França e Áustria.
O acordo, já negociado com adiantamento, foi aprovado formalmente pelos ministros de Relações Exteriores da UE, reunidos hoje em Luxemburgo, informaram fontes comunitárias.
A UE manterá em vigor o embargo petroleiro imposto para punir o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, mas permitirá a cada país autorizar exceções para comprar o produto sempre que a operação for autorizada pela Coalizão Nacional Síria, a principal entidade opositora.
Essas exceções serão analisadas "caso a caso", indicaram fontes europeias, que também garantiram que haverá estritas condições para impedir que o regime de Damasco não se beneficie da venda de petróleo.
Além disso, com essa decisão, a UE levanta as restrições impostas à venda de equipamento para a indústria do petróleo e ao investimento nesse âmbito.
O embargo europeu à indústria petrolífera síria está em vigor desde o último trimestre de 2011, quando a medida foi adotada como uma fórmula para asfixiar economicamente o regime de Damasco e facilitar uma transição democrática no país.
Nos últimos meses, a UE explorou diversas vias para apoiar economicamente à oposição, que solicitou o levantamento de certas restrições para facilitar sua atividade econômica.
De acordo com uma fonte diplomática, a retirada parcial do embargo petroleiro será um "experimento" que, se tiver êxito, pode desencadear relaxamentos em outras áreas para libertar a oposição do amplo regime de sanções econômicas imposto à Síria.
O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, admitiu que a exportação de petróleo procedente das regiões "liberadas" pode ser complexa devido à "situação de insegurança" na Síria, mas ressaltou a importância da "mensagem de apoio" enviada pela UE com o anuncio dessa medida.
Antes da guerra, o petróleo era um dos pilares da economia da Síria, que vendia 95% de seu petróleo cru à Europa. Para o bloco comunitário, no entanto, as importações da Síria nunca foram especialmente importantes e só representavam 1,5% do total, concentradas em seis países: Espanha, Alemanha, Itália, Holanda, França e Áustria.