Unasul elabora relatório positivo das eleições no Paraguai
Assunção, 22 abr (EFE).- A missão de observadores da União das Nações Sul-americanas (Unasul) elogiou nesta segunda-feira o desenvolvimento das eleições de domingo no Paraguai, em uma "construção coletiva que legitima os resultados da disputa política e dos Governos que surgem dela".
Em entrevista coletiva, o coordenador da missão, Alejandro Tullio, qualificou de "profissional" a tarefa do Tribunal Superior de Justiça Eleitral (TSJE) do Paraguai, destacou a elevada participação dos eleitores e a responsabilidade dos atores eleitorais, e não constatou irregularidades.
O chefe do Grupo de Alto Nível para o Paraguai na Unasul e da missão de observação, o peruano Salomón Lerner, declarou que se trata de "um relatório positivo do que houve como processo eleitoral".
"E assim vai ser considerado - acrescentou - nas decisões que seguramente os chanceleres e presidentes da Unasul tomarão nas próximas semanas ou dias com relação ao Paraguai".
A Unasul e o Mercosul suspenderam o Paraguai como castigo pela destituição do presidente Fernando Lugo em um julgamento político parlamentar, em junho passado, quando o liberal Federico Franco tomou o poder.
Os dois blocos disseram que iriam observar o desenvolvimento das eleições para decidir sobre a readmissão do país.
O candidato opositor Horacio Cartes, do Partido Colorado, venceu ontem o pleito para a Presidência e tomará posse em 15 de agosto, e seu partido venceu com a maioria de votos no Legislativo bicameral, que começa seu período em 1 de julho.
Cartes já recebeu as felicitações de vários países vizinhos como o Uruguai, Argentina, Venezuela e Colômbia.
Lerner acrescentou que a Unasul manterá um "acompanhamento político" no Paraguai "a respeito da transferência do poder".
"Os atos democráticos não terminam somente no ato eleitoral em si, terminarão em uma transferência para as pessoas que os cidadãos designaram" vencedores, observou.
A missão da Unasul levará seu relatório ao TSJE, ao Conselho Eleitoral do bloco e à Presidência temporária do organismo regional, que é exercida Peru.
Nele, os observadores disseram ter "formulado recomendações e advertido riscos" que foram "atendidos razoavelmente" pelo Tribunal Eleitoral paraguaio.
"Durante a jornada eleitoral, esta missão não recebeu apresentações relacionadas com irregularidades", segundo o relatório.
Questionado sobre as irregularidades que, em entrevista coletiva anterior, denunciou a missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), Tullio contestou. "Não recebemos nada e nenhum de nossos 59 delegados verificaram situações que possam ser creditadas em um relatório".
Cerca de 500 observadores supervisionaram o pleito paraguaio, da OEA, a Unasul, o Parlamento do Mercosul, a União Europeia e vários organismos eleitorais latino-americanos.
Em entrevista coletiva, o coordenador da missão, Alejandro Tullio, qualificou de "profissional" a tarefa do Tribunal Superior de Justiça Eleitral (TSJE) do Paraguai, destacou a elevada participação dos eleitores e a responsabilidade dos atores eleitorais, e não constatou irregularidades.
O chefe do Grupo de Alto Nível para o Paraguai na Unasul e da missão de observação, o peruano Salomón Lerner, declarou que se trata de "um relatório positivo do que houve como processo eleitoral".
"E assim vai ser considerado - acrescentou - nas decisões que seguramente os chanceleres e presidentes da Unasul tomarão nas próximas semanas ou dias com relação ao Paraguai".
A Unasul e o Mercosul suspenderam o Paraguai como castigo pela destituição do presidente Fernando Lugo em um julgamento político parlamentar, em junho passado, quando o liberal Federico Franco tomou o poder.
Os dois blocos disseram que iriam observar o desenvolvimento das eleições para decidir sobre a readmissão do país.
O candidato opositor Horacio Cartes, do Partido Colorado, venceu ontem o pleito para a Presidência e tomará posse em 15 de agosto, e seu partido venceu com a maioria de votos no Legislativo bicameral, que começa seu período em 1 de julho.
Cartes já recebeu as felicitações de vários países vizinhos como o Uruguai, Argentina, Venezuela e Colômbia.
Lerner acrescentou que a Unasul manterá um "acompanhamento político" no Paraguai "a respeito da transferência do poder".
"Os atos democráticos não terminam somente no ato eleitoral em si, terminarão em uma transferência para as pessoas que os cidadãos designaram" vencedores, observou.
A missão da Unasul levará seu relatório ao TSJE, ao Conselho Eleitoral do bloco e à Presidência temporária do organismo regional, que é exercida Peru.
Nele, os observadores disseram ter "formulado recomendações e advertido riscos" que foram "atendidos razoavelmente" pelo Tribunal Eleitoral paraguaio.
"Durante a jornada eleitoral, esta missão não recebeu apresentações relacionadas com irregularidades", segundo o relatório.
Questionado sobre as irregularidades que, em entrevista coletiva anterior, denunciou a missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), Tullio contestou. "Não recebemos nada e nenhum de nossos 59 delegados verificaram situações que possam ser creditadas em um relatório".
Cerca de 500 observadores supervisionaram o pleito paraguaio, da OEA, a Unasul, o Parlamento do Mercosul, a União Europeia e vários organismos eleitorais latino-americanos.
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