ONU afirma que anexação à Rússia criou problemas para a população da Crimeia
Genebra 16 mai (EFE).- A ONU disse nesta sexta-feira que a anexação da Crimeia por parte da Rússia e a imposição da legislação deste país na península está criando graves problemas para seus moradores, em questões como a nacionalidade, o acesso a tratamentos médicos e no funcionamento de meios de comunicação, entre outros.
Os residentes na Crimeia, de nacionalidade ucraniana ou com outro status, deviam pedir para ser reconhecidos como russos até o último dia 18 de abril e os que não cumpriram este prazo "enfrentam assédio e intimidação", segundo o relatório de uma missão especial de observadores de direitos humanos enviada pela ONU à Ucrânia.
Para aqueles que não solicitaram ser russos, a organização pede a garantia de seu direito à propriedade e sobre a terra, o acesso à educação e à saúde, e a manutenção dos benefícios sociais que normalmente se associam à nacionalidade.
O período de transição decretado para Crimeia concluirá em janeiro do ano que vem e os que não tenham adotado nesse momento a nacionalidade russa terão que pedir uma permissão de residência ou arriscar-se a ser deportados.
A minoria tártara na Crimeia enfrenta situações muito tensas pelas restrições que estão sofrendo em sua liberdade de movimento, casos de violência física e o medo da perseguição religiosa particularmente entre os que praticam o islã, denuncia a missão da ONU, cujo relatório cobre o período entre 2 de abril e 6 de maio.
A esse respeito, as Nações Unidas mencionam uma "crescente pressão" sobre a comunidade muçulmana e expõe o caso concreto do grupo político islâmico Hizb ut-Tahrir, que foi proibido em aplicação da lei russa.
Esse agrupamento tinha mais de uma década de atividades no âmbito da educação e da política.
"A maioria de seus membros fugiram da Crimeia devido ao medo da perseguição por parte da Rússia, baseando-se em acusações de terrorismo", um medo que compartilham os tártaros que professam o islã e que temem ser considerados membros desse agrupamento, destacam os observadores.
A ONU também corrobora que mais de 7.200 pessoas que viviam na Crimeia - tártaros, a maioria - se transformaram em deslocados internos em outras regiões da Ucrânia, mas, como não existe um registro oficial para eles, teme-se que este número seja maior.
O trabalho dos meios de comunicação na Crimeia também enfrenta momentos muito complicados, pois, desde a anexação, todas as empresas jornalísticas precisaram registrar-se, enquanto os sinais de televisão assim como de rádio da Ucrânia foram desligados para não serem captados.
Os residentes na Crimeia, de nacionalidade ucraniana ou com outro status, deviam pedir para ser reconhecidos como russos até o último dia 18 de abril e os que não cumpriram este prazo "enfrentam assédio e intimidação", segundo o relatório de uma missão especial de observadores de direitos humanos enviada pela ONU à Ucrânia.
Para aqueles que não solicitaram ser russos, a organização pede a garantia de seu direito à propriedade e sobre a terra, o acesso à educação e à saúde, e a manutenção dos benefícios sociais que normalmente se associam à nacionalidade.
O período de transição decretado para Crimeia concluirá em janeiro do ano que vem e os que não tenham adotado nesse momento a nacionalidade russa terão que pedir uma permissão de residência ou arriscar-se a ser deportados.
A minoria tártara na Crimeia enfrenta situações muito tensas pelas restrições que estão sofrendo em sua liberdade de movimento, casos de violência física e o medo da perseguição religiosa particularmente entre os que praticam o islã, denuncia a missão da ONU, cujo relatório cobre o período entre 2 de abril e 6 de maio.
A esse respeito, as Nações Unidas mencionam uma "crescente pressão" sobre a comunidade muçulmana e expõe o caso concreto do grupo político islâmico Hizb ut-Tahrir, que foi proibido em aplicação da lei russa.
Esse agrupamento tinha mais de uma década de atividades no âmbito da educação e da política.
"A maioria de seus membros fugiram da Crimeia devido ao medo da perseguição por parte da Rússia, baseando-se em acusações de terrorismo", um medo que compartilham os tártaros que professam o islã e que temem ser considerados membros desse agrupamento, destacam os observadores.
A ONU também corrobora que mais de 7.200 pessoas que viviam na Crimeia - tártaros, a maioria - se transformaram em deslocados internos em outras regiões da Ucrânia, mas, como não existe um registro oficial para eles, teme-se que este número seja maior.
O trabalho dos meios de comunicação na Crimeia também enfrenta momentos muito complicados, pois, desde a anexação, todas as empresas jornalísticas precisaram registrar-se, enquanto os sinais de televisão assim como de rádio da Ucrânia foram desligados para não serem captados.
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