Brasileiro diretor da OMC diz que retirada do protecionismo deve ser lenta
Brasília, 17 mai (EFE).- O novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo, afirmou nesta sexta-feira em Brasília que cerca de 20% das medidas restritivas ao comércio adotadas no mundo após o início da crise de 2008 desapareceram.
Em sua primeira entrevista coletiva no Brasil desde que foi eleito para o cargo, Azevêdo declarou que 20% das medidas já foram retiradas, mas que 80% permanecem, e é necessário "trabalhar" para que sejam definitivamente eliminadas ou pelo menos reduzidas.
Embora tenha dito estar convencido de que o "fervor protecionista" que se instalou no mundo com a explosão da crise global em 2008 está começando a retroceder, Azevêdo também afirmou que o processo rumo a um cenário com menos barreiras será "lento e gradual, nunca abrupto".
Para o novo diretor-geral da OMC, o empurrão definitivo para dar maior velocidade à eliminação dessas barreiras poderá ser dado com uma eventual retomada da Rodada de Doha, estagnada desde que começaram as turbulências financeiras.
A retomada dessas negociações é a principal meta traçada para o cargo que o brasileiro vai assumir no dia 1º de setembro, sucedendo o francês Pascal Lamy.
"A retomada da Rodada de Doha será, sem dúvida, o maior desafio da OMC no curto prazo" e disso dependerá que esse órgão recupere sua "relevância" como fórum multilateral, disse Azevêdo.
Segundo o diplomata brasileiro, "a OMC só voltará a ser mais relevante se houver a sensação de que se voltou a negociar e que é um fórum viável" para encontrar soluções que permitam uma melhora do comércio internacional.
Em sua primeira entrevista coletiva no Brasil desde que foi eleito para o cargo, Azevêdo declarou que 20% das medidas já foram retiradas, mas que 80% permanecem, e é necessário "trabalhar" para que sejam definitivamente eliminadas ou pelo menos reduzidas.
Embora tenha dito estar convencido de que o "fervor protecionista" que se instalou no mundo com a explosão da crise global em 2008 está começando a retroceder, Azevêdo também afirmou que o processo rumo a um cenário com menos barreiras será "lento e gradual, nunca abrupto".
Para o novo diretor-geral da OMC, o empurrão definitivo para dar maior velocidade à eliminação dessas barreiras poderá ser dado com uma eventual retomada da Rodada de Doha, estagnada desde que começaram as turbulências financeiras.
A retomada dessas negociações é a principal meta traçada para o cargo que o brasileiro vai assumir no dia 1º de setembro, sucedendo o francês Pascal Lamy.
"A retomada da Rodada de Doha será, sem dúvida, o maior desafio da OMC no curto prazo" e disso dependerá que esse órgão recupere sua "relevância" como fórum multilateral, disse Azevêdo.
Segundo o diplomata brasileiro, "a OMC só voltará a ser mais relevante se houver a sensação de que se voltou a negociar e que é um fórum viável" para encontrar soluções que permitam uma melhora do comércio internacional.