Mujica completa 79 anos no auge de sua exposição internacional
Jorge Figueroa.
Montevidéu, 19 mai (EFE).- O presidente do Uruguai, José Mujica, completará 79 anos amanhã, no apogeu de sua exposição internacional após seu encontro com o presidente americano, Barack Obama, e o impulso a leis consideradas revolucionárias como a legalização da maconha.
Fiel a seu estilo austero, Mujica "habitualmente não festeja seus aniversários" e durante o fim de semana "descansou após a longa viagem aos EUA", informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes da presidência.
Além disso, "por enquanto" não há "nenhuma atividade" em sua agenda oficial para amanhã, acrescentaram.
Pepe, como é chamado desde o comerciante que Mujica visita habitualmente para comprar a carne que consome até a presidente argentina, Cristina Kirchner, não costuma fazer nada especial para seu aniversário.
Há três anos surpreendeu os clientes de um restaurante da cidade de Colônia, a 180 quilômetros de Montevidéu, aonde chegou para almoçar com sua esposa, a senadora Lucía Topolanski.
A personalidade, sua filosofia de vida, sua residência em uma chácara de Montevidéu afastado de todo luxo e a forma de fazer política, bastante distante da tradicional, geram curiosidade em nível internacional e nos últimos tempos Mujica foi entrevistado por prestigiados meios de comunicação de todo o planeta.
Em meados da década de 1970, Pepe fundou o Movimento de Libertação Nacional (MLN-Tupamaros) junto com Raúl Sendic, entre outros.
Como integrante dessa guerrilha urbana esteve preso durante 14 anos e em duras condições antes e durante a ditadura que governou o Uruguai entre 1973 e 1985.
Após a recuperação da democracia fundou o Movimento de Participação Popular (MPP), que o tem como seu líder, e com ele ingressou na coalizão de esquerda Frente Ampla (FA).
Foi eleito deputado nas eleições de 1995 e senador nas de 2000, reeleito em 2005 e ocupou o Ministério de Pecuária, Agricultura e Pesca durante o primeiro governo da FA na história, com Tabaré Vázquez (2005-2010) como presidente.
De Vázquez recebeu a faixa presidencial em 1º de março de 2010 e vários de seus "companheiros" de armas na guerrilha como Eleuterio Fernández Huidobro e Eduardo Bonomi o acompanham no governo como ministros da Defesa Nacional e Interior, respectivamente.
Suas ideias renovadoras, como a recente legalização sob supervisão estatal da produção e venda de maconha, segundo proclama para "enfrentar de outra forma o narcotráfico", e a aprovação do casamento gay também contribuíram para que o mundo olhe com mais atenção para o Uruguai.
Faltando cinco meses para as eleições presidenciais, nas quais não pode se apresentar à reeleição porque a Constituição uruguaia proíbe, Mujica tem 52% de aprovação de seus compatriotas, segundo uma pesquisa divulgada na semana passada.
De acordo com uma enquete da empresa Cifra, 30% dos uruguaios desaprova a gestão do presidente e 18% não a aprova nem a desaprova.
Quando lhe restam dez meses de gestão antes de, segundo disse, dedicar todas suas energias a ensinar jovens de famílias de baixos recursos o amor pela terra, o respaldo à atuação de Mujica chega a 76% entre os que se definem como eleitores da FA.
Montevidéu, 19 mai (EFE).- O presidente do Uruguai, José Mujica, completará 79 anos amanhã, no apogeu de sua exposição internacional após seu encontro com o presidente americano, Barack Obama, e o impulso a leis consideradas revolucionárias como a legalização da maconha.
Fiel a seu estilo austero, Mujica "habitualmente não festeja seus aniversários" e durante o fim de semana "descansou após a longa viagem aos EUA", informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes da presidência.
Além disso, "por enquanto" não há "nenhuma atividade" em sua agenda oficial para amanhã, acrescentaram.
Pepe, como é chamado desde o comerciante que Mujica visita habitualmente para comprar a carne que consome até a presidente argentina, Cristina Kirchner, não costuma fazer nada especial para seu aniversário.
Há três anos surpreendeu os clientes de um restaurante da cidade de Colônia, a 180 quilômetros de Montevidéu, aonde chegou para almoçar com sua esposa, a senadora Lucía Topolanski.
A personalidade, sua filosofia de vida, sua residência em uma chácara de Montevidéu afastado de todo luxo e a forma de fazer política, bastante distante da tradicional, geram curiosidade em nível internacional e nos últimos tempos Mujica foi entrevistado por prestigiados meios de comunicação de todo o planeta.
Em meados da década de 1970, Pepe fundou o Movimento de Libertação Nacional (MLN-Tupamaros) junto com Raúl Sendic, entre outros.
Como integrante dessa guerrilha urbana esteve preso durante 14 anos e em duras condições antes e durante a ditadura que governou o Uruguai entre 1973 e 1985.
Após a recuperação da democracia fundou o Movimento de Participação Popular (MPP), que o tem como seu líder, e com ele ingressou na coalizão de esquerda Frente Ampla (FA).
Foi eleito deputado nas eleições de 1995 e senador nas de 2000, reeleito em 2005 e ocupou o Ministério de Pecuária, Agricultura e Pesca durante o primeiro governo da FA na história, com Tabaré Vázquez (2005-2010) como presidente.
De Vázquez recebeu a faixa presidencial em 1º de março de 2010 e vários de seus "companheiros" de armas na guerrilha como Eleuterio Fernández Huidobro e Eduardo Bonomi o acompanham no governo como ministros da Defesa Nacional e Interior, respectivamente.
Suas ideias renovadoras, como a recente legalização sob supervisão estatal da produção e venda de maconha, segundo proclama para "enfrentar de outra forma o narcotráfico", e a aprovação do casamento gay também contribuíram para que o mundo olhe com mais atenção para o Uruguai.
Faltando cinco meses para as eleições presidenciais, nas quais não pode se apresentar à reeleição porque a Constituição uruguaia proíbe, Mujica tem 52% de aprovação de seus compatriotas, segundo uma pesquisa divulgada na semana passada.
De acordo com uma enquete da empresa Cifra, 30% dos uruguaios desaprova a gestão do presidente e 18% não a aprova nem a desaprova.
Quando lhe restam dez meses de gestão antes de, segundo disse, dedicar todas suas energias a ensinar jovens de famílias de baixos recursos o amor pela terra, o respaldo à atuação de Mujica chega a 76% entre os que se definem como eleitores da FA.
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