Abbas condena sequestro de jovens e pede contenção a israelenses e palestinos
Ramala (Cisjordânia), 16 jun (EFE).- O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, condenou nesta segunda-feira o sequestro de três israelenses pela primeira vez desde que os jovens desapareceram na quinta-feira na Cisjordânia e pediu contenção a todas as partes.
"Condeno a sequência de fatos durante a última semana, começando pelo sequestro de três jovens israelenses e concluindo pela cadeia de violações israelenses" durante a operação de busca na Cisjordânia, afirmou Abbas em um comunicado divulgado pela imprensa palestina.
Abbas também mencionou "a greve de presos (palestinos), as batidas em imóveis e ataques aos palestinos pelos colonos judeus e o exército de ocupação, o que causou morte de um palestino em Ramala".
Horas antes, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversou com o presidente palestino, a quem pediu colaboração para encontrar os três jovens desaparecidos na quinta-feira quando viajavam em uma estrada da Cisjordânia.
Israel, que acusa o Hamas pelo sequestro, jogou sobre a Autoridade Nacional Palestina (ANP) a responsabilidade pelo destino dos jovens e afirmou que os sequestradores partiram de território sob domínio da organização.
Israel iniciou uma operação de busca com foco principal na cidade de Hebron, na Cisjordânia, e que em quatro dias prendeu pelo menos 150 palestinos, entre os quais figuram dirigentes do Hamas, que nega ter sequestrado os jovens.
"Condeno a sequência de fatos durante a última semana, começando pelo sequestro de três jovens israelenses e concluindo pela cadeia de violações israelenses" durante a operação de busca na Cisjordânia, afirmou Abbas em um comunicado divulgado pela imprensa palestina.
Abbas também mencionou "a greve de presos (palestinos), as batidas em imóveis e ataques aos palestinos pelos colonos judeus e o exército de ocupação, o que causou morte de um palestino em Ramala".
Horas antes, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversou com o presidente palestino, a quem pediu colaboração para encontrar os três jovens desaparecidos na quinta-feira quando viajavam em uma estrada da Cisjordânia.
Israel, que acusa o Hamas pelo sequestro, jogou sobre a Autoridade Nacional Palestina (ANP) a responsabilidade pelo destino dos jovens e afirmou que os sequestradores partiram de território sob domínio da organização.
Israel iniciou uma operação de busca com foco principal na cidade de Hebron, na Cisjordânia, e que em quatro dias prendeu pelo menos 150 palestinos, entre os quais figuram dirigentes do Hamas, que nega ter sequestrado os jovens.