ElBaradei diz que plano militar é "um passo rumo à reconciliação"
Cairo, 3 jul (EFE).- O representante da opositora Frente 30 do Junho, Mohamed ElBaradei, qualificou o roteiro traçada pelo exército, que suspende a Constituição e afasta Mohammed Mursi da presidência, como um "passo rumo à reconciliação nacional".
ElBaradei, que acompanhou o chefe do Exército, Abdel Fatah al Sisi, e líderes religiosos na apresentação de seu plano, assegurou que "se corrige assim a Revolução do 25 de Janeiro", que derrubou Hosni Mubarak, e se responde às reivindicações do povo egípcio.
O prêmio Nobel da Paz, que tinha sido eleito pelos opositores para que lhes represente na etapa transitória, destacou que o plano é o "novo começo da revolução" e garante as eleições antecipadas e a reforma da Constituição.
O xeque da instituição islâmica de Al-Azhar, Ahmed al Tayyip, considerou que com esta iniciativa o dividido povo egípcio poderá "construir pontes", enquanto o papa copta, Teodoro II, disse que o roteiro foi aprovado para "resolver o atual beco sem saída".
Por sua parte, o secretário-geral do salafista partido Al Nour, Galal Morra, justificou o acordo para "evitar o derramamento de sangue".
Um dos representantes dos jovens, o coordenador da campanha "Tamarrud" (Rebelião) Mohammed Abdelaziz, ressaltou que "se abre um novo caminho sem excluir ninguém", ao mesmo tempo em que mostrou seu interesse em dialogar para cumprir as reivindicações da última revolução, concretizadas no lema "pão, liberdade e justiça social". EFE
bds-aj/rsd
ElBaradei, que acompanhou o chefe do Exército, Abdel Fatah al Sisi, e líderes religiosos na apresentação de seu plano, assegurou que "se corrige assim a Revolução do 25 de Janeiro", que derrubou Hosni Mubarak, e se responde às reivindicações do povo egípcio.
O prêmio Nobel da Paz, que tinha sido eleito pelos opositores para que lhes represente na etapa transitória, destacou que o plano é o "novo começo da revolução" e garante as eleições antecipadas e a reforma da Constituição.
O xeque da instituição islâmica de Al-Azhar, Ahmed al Tayyip, considerou que com esta iniciativa o dividido povo egípcio poderá "construir pontes", enquanto o papa copta, Teodoro II, disse que o roteiro foi aprovado para "resolver o atual beco sem saída".
Por sua parte, o secretário-geral do salafista partido Al Nour, Galal Morra, justificou o acordo para "evitar o derramamento de sangue".
Um dos representantes dos jovens, o coordenador da campanha "Tamarrud" (Rebelião) Mohammed Abdelaziz, ressaltou que "se abre um novo caminho sem excluir ninguém", ao mesmo tempo em que mostrou seu interesse em dialogar para cumprir as reivindicações da última revolução, concretizadas no lema "pão, liberdade e justiça social". EFE
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