Turquia rejeita golpe no Egito e lembra que Mursi venceu nas urnas
Ancara, 4 jul (EFE).- O governo da Turquia disse nesta quinta-feira que a intervenção do Exército na crise política egípcia é preocupante e lembrou que o presidente deposto, Mohammed Mursi, foi eleito democraticamente.
"Os governos eleitos só podem ser afastados do poder pela vontade popular", declarou hoje o ministro das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu.
O golpe militar no Egito fez com que o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, suspendesse suas férias e convocasse para hoje uma reunião de seu governo.
Davutoglu afirmou que Ancara sempre apoiou o processo revolucionário que derrubou o ditador Hosni Mubarak: "todo o mundo tem que ter cuidado com a proteção do processo democrático que começou com a revolução do 25 de janeiro" (de 2011).
O chanceler insistiu que é "inaceitável" que se tire do poder com golpes militares governos escolhidos pela vontade popular.
Davutuglu pediu ainda que o levante militar não apague as conquistas da revolução de 25 de janeiro, que possibilitou as eleições democráticas de junho de 2012.
Nesse sentido, referiu-se às "detenções arbitrárias" produzidas após o golpe militar e opinou que o novo governo interino terá que ser muito cuidadoso com estas questões.
"Os governos eleitos só podem ser afastados do poder pela vontade popular", declarou hoje o ministro das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu.
O golpe militar no Egito fez com que o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, suspendesse suas férias e convocasse para hoje uma reunião de seu governo.
Davutoglu afirmou que Ancara sempre apoiou o processo revolucionário que derrubou o ditador Hosni Mubarak: "todo o mundo tem que ter cuidado com a proteção do processo democrático que começou com a revolução do 25 de janeiro" (de 2011).
O chanceler insistiu que é "inaceitável" que se tire do poder com golpes militares governos escolhidos pela vontade popular.
Davutuglu pediu ainda que o levante militar não apague as conquistas da revolução de 25 de janeiro, que possibilitou as eleições democráticas de junho de 2012.
Nesse sentido, referiu-se às "detenções arbitrárias" produzidas após o golpe militar e opinou que o novo governo interino terá que ser muito cuidadoso com estas questões.