Brasil diz que Bolívia violou imunidade de avião militar de Amorim
São Paulo, 16 jul (EFE).- O Governo Federal disse nesta terça-feira que autoridades da Bolívia violaram a imunidade do avião militar que transportava em outubro de 2011 o ministro da Defesa, Celso Amorim, durante uma viagem a La Paz.
"Houve, no segundo semestre de 2011, ações por parte de autoridades bolivianas que configuraram violações da imunidade de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), uma delas com o avião que levou o ministro da Defesa em uma viagem oficial a La Paz no final de outubro de 2011", informou o Ministério da Defesa.
Na época havia suspeitas que na aeronave militar viajava o senador opositor boliviano Roger Pinto, refugiado há mais de 13 meses na embaixada do Brasil em La Paz, mas o Ministério da Defesa não divulgou o motivo do registro.
"O ministro da Defesa nunca autorizou a inspeção" e o Brasil enviou uma "reclamação" à chancelaria boliviana através de sua embaixada em La Paz, ressaltou o comunicado.
"No documento, a embaixada informou que a repetição de tais procedimentos abusivos levaria à aplicação, pelo Brasil, do princípio da reciprocidade", ressaltou o ministério, acrescentando que não houve registro de violações semelhantes após a ocorrida em 2011.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, se referiu hoje ao assunto durante um encontro com correspondentes estrangeiros em São Paulo.
"Estou em contato com o ministro da Defesa para saber mais detalhes do que exatamente ocorreu, mas posso obviamente afirmar que o incidente se refere a um episódio de outubro de 2011, uma data bem anterior à concessão de asilo" a Pinto, declarou.
Em sua edição de hoje, o jornal "Valor Econômico" informou que no dia 3 de outubro de 2012, durante uma viagem a Santa Cruz de la Sierra do ministro da Defesa, o avião da FAB que o transportava foi revistado por agentes da polícia, inclusive com cães treinados.
Patriota desmentiu o jornal e insistiu hoje que o incidente ocorreu em outubro de 2011, sete meses antes que Pinto entrasse na embaixada e recebesse o status de asilado.
Pinto, que permanece na legação desde o dia 28 de maio de 2012, alega que é vítima de uma "perseguição política" por acusar de corrupção e conivência com o narcotráfico o governo do presidente Evo Morales, que rejeita tal denúncia.
A notícia surge em um momento em que a comunidade internacional se solidarizou com Morales, cujo avião presidencial foi impedido de sobrevoar e aterrissar em vários países da Europa.
A decisão dos países europeus foi tomada perante a suspeita que com o líder boliviano viajava o ex-técnico da CIA, Edward Snowden, requerido pela Justiça dos Estados Unidos.
"Houve, no segundo semestre de 2011, ações por parte de autoridades bolivianas que configuraram violações da imunidade de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), uma delas com o avião que levou o ministro da Defesa em uma viagem oficial a La Paz no final de outubro de 2011", informou o Ministério da Defesa.
Na época havia suspeitas que na aeronave militar viajava o senador opositor boliviano Roger Pinto, refugiado há mais de 13 meses na embaixada do Brasil em La Paz, mas o Ministério da Defesa não divulgou o motivo do registro.
"O ministro da Defesa nunca autorizou a inspeção" e o Brasil enviou uma "reclamação" à chancelaria boliviana através de sua embaixada em La Paz, ressaltou o comunicado.
"No documento, a embaixada informou que a repetição de tais procedimentos abusivos levaria à aplicação, pelo Brasil, do princípio da reciprocidade", ressaltou o ministério, acrescentando que não houve registro de violações semelhantes após a ocorrida em 2011.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, se referiu hoje ao assunto durante um encontro com correspondentes estrangeiros em São Paulo.
"Estou em contato com o ministro da Defesa para saber mais detalhes do que exatamente ocorreu, mas posso obviamente afirmar que o incidente se refere a um episódio de outubro de 2011, uma data bem anterior à concessão de asilo" a Pinto, declarou.
Em sua edição de hoje, o jornal "Valor Econômico" informou que no dia 3 de outubro de 2012, durante uma viagem a Santa Cruz de la Sierra do ministro da Defesa, o avião da FAB que o transportava foi revistado por agentes da polícia, inclusive com cães treinados.
Patriota desmentiu o jornal e insistiu hoje que o incidente ocorreu em outubro de 2011, sete meses antes que Pinto entrasse na embaixada e recebesse o status de asilado.
Pinto, que permanece na legação desde o dia 28 de maio de 2012, alega que é vítima de uma "perseguição política" por acusar de corrupção e conivência com o narcotráfico o governo do presidente Evo Morales, que rejeita tal denúncia.
A notícia surge em um momento em que a comunidade internacional se solidarizou com Morales, cujo avião presidencial foi impedido de sobrevoar e aterrissar em vários países da Europa.
A decisão dos países europeus foi tomada perante a suspeita que com o líder boliviano viajava o ex-técnico da CIA, Edward Snowden, requerido pela Justiça dos Estados Unidos.