Coreia do Norte critica presidente sul-coreana por "comentários belicosos"
Seul, 20 ago (EFE).- As autoridades da Coreia do Norte condenaram nesta terça-feira os "comentários belicosos" realizados pela presidente sul-coreana, Park Geun-hye, durante uma reunião com seu Conselho Nacional de Segurança, assim como as manobras militares iniciadas no dia anterior junto ao Exército americano.
Em um comunicado publicado pela agência estatal "KCNA", o norte-coreano Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia censurou as palavras de Park na citada reunião e usou o termo "provocações" para descrever a atitude do governo sul-coreano, mesmo com a reaproximação diplomática alcançada na última semana.
Desta forma, esta é a primeira crítica contundente do governo norte-coreano em direção à vizinha do Sul desde o início do processo de reaproximação.
"Como diz o refrão: 'Inclusive em tempos de paz, uma crise sobrevirá em breve se nos esquecermos da guerra'. É muito importante ter uma disposição firme em matéria de segurança", afirmou a presidente sul-coreana na ocasião, segundo o jornal sul-coreano "Joongang".
A presidente também lembrou que, por causa do ataque realizado em 1968 pela Coreia do Norte para tentar assassinar o então presidente, Park Chung-hee (pai da atual chefe de Estado), EUA e Coreia do Sul passaram a realizar anualmente os exercícios "Ulchi Freedom Guardian", iniciados ainda ontem.
Deste modo, o Comitê norte-coreano acusou Park de encorajar o confronto "sem se importar com as mudanças nas relações Norte-Sul" com suas observações, as quais, de acordo com o comitê, "esfriam a atmosfera que tanto custaram para conseguir no diálogo".
Além disso, o comitê citado estimou que a reunião de ontem foi convocada deliberadamente para coincidir com o exercício militar, "um ensaio de guerra dirigido contra a República Democrática Popular de Coreia (nome oficial da Coreia do Norte) que foi iniciado no sul da Coreia sob o pretexto de ser um "exercício anual"".
Até hoje, as autoridades norte-coreanas tinham evitado protestar abertamente contra os exercícios, como costumam fazer a cada ano, aparentemente devido à recente melhora das relações bilaterais.
Nesse sentido, na última quarta-feira, os dois países firmaram a reabertura do complexo industrial de Kaesong, o único projeto conjunto, que estava fechado desde que a Coreia do Norte retirasse seus operários em abril como parte de sua última campanha de ameaças, iniciada justamente após um teste nuclear em fevereiro.
Além da reabertura do complexo de Keasong, as autoridades de ambos os lados também agendaram para essa semana encontro para tentar reiniciar as reuniões das famílias divididas pela Guerra da Coreia (1950-1953).
Em um comunicado publicado pela agência estatal "KCNA", o norte-coreano Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia censurou as palavras de Park na citada reunião e usou o termo "provocações" para descrever a atitude do governo sul-coreano, mesmo com a reaproximação diplomática alcançada na última semana.
Desta forma, esta é a primeira crítica contundente do governo norte-coreano em direção à vizinha do Sul desde o início do processo de reaproximação.
"Como diz o refrão: 'Inclusive em tempos de paz, uma crise sobrevirá em breve se nos esquecermos da guerra'. É muito importante ter uma disposição firme em matéria de segurança", afirmou a presidente sul-coreana na ocasião, segundo o jornal sul-coreano "Joongang".
A presidente também lembrou que, por causa do ataque realizado em 1968 pela Coreia do Norte para tentar assassinar o então presidente, Park Chung-hee (pai da atual chefe de Estado), EUA e Coreia do Sul passaram a realizar anualmente os exercícios "Ulchi Freedom Guardian", iniciados ainda ontem.
Deste modo, o Comitê norte-coreano acusou Park de encorajar o confronto "sem se importar com as mudanças nas relações Norte-Sul" com suas observações, as quais, de acordo com o comitê, "esfriam a atmosfera que tanto custaram para conseguir no diálogo".
Além disso, o comitê citado estimou que a reunião de ontem foi convocada deliberadamente para coincidir com o exercício militar, "um ensaio de guerra dirigido contra a República Democrática Popular de Coreia (nome oficial da Coreia do Norte) que foi iniciado no sul da Coreia sob o pretexto de ser um "exercício anual"".
Até hoje, as autoridades norte-coreanas tinham evitado protestar abertamente contra os exercícios, como costumam fazer a cada ano, aparentemente devido à recente melhora das relações bilaterais.
Nesse sentido, na última quarta-feira, os dois países firmaram a reabertura do complexo industrial de Kaesong, o único projeto conjunto, que estava fechado desde que a Coreia do Norte retirasse seus operários em abril como parte de sua última campanha de ameaças, iniciada justamente após um teste nuclear em fevereiro.
Além da reabertura do complexo de Keasong, as autoridades de ambos os lados também agendaram para essa semana encontro para tentar reiniciar as reuniões das famílias divididas pela Guerra da Coreia (1950-1953).