Em cinco dias, mais de 30 mil refugiados sírios chegaram ao Iraque, diz Acnur
Genebra, 20 ago (EFE).- Nos últimos cinco dias chegaram ao Iraque 30 mil refugiados sírios, disse nesta terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) em Genebra.
A metade destes novos refugiados são crianças, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
O porta-voz do Acnur, Dan McNorton, disse que o fluxo em massa de refugiados foi iniciado na quinta-feira, quando as autoridades da região autonôma curda do Iraque abriram inesperadamente a ponte de Peshkharbour, sobre o rio Tigre, uma das passagens fronteiriças entre a Síria e o Iraque.
Então, milhares de pessoas que estavam do lado sírio atravessaram a fronteira no domingo, quando a ponte foi fechada para os refugiados, embora seja permitida a passagem de mercadorias.
Desde esse dia, os refugiados cruzam sobretudo pela fronteira de Sahela, a 120 quilômetros de Mossul, uma das principais cidades do norte iraquiano.
"Nesta manhã havia cerca de duas mil a três mil pessoas no lado sírio da fronteira esperando para atravessar. Mais de mil estão fugindo do país enquanto falamos", comentou McNorton à imprensa.
"Alguns dos refugiados nos contaram que tinham fugido de um bombardeio aéreo que aconteceu durante a manhã de ontem. Outros nos disseram que escapavam das lutas e tensões entre as distintas facções do conflito, ou devido ao colapso da economia pela guerra", acrescentou.
O Acnur tenta transferir os refugiados que chegam a centros de passagem, embora muitos sejam recebidos por parentes que têm no Iraque.
Além disso, as pessoas foram instaladas em acampamentos temporários em Erbil e Sulaimaniya, enquanto o Acnur mobiliza ajuda de emergência para eles desde seus armazéns no Iraque.
O porta-voz do organismo disse que foram enviados 90 caminhões com tendas de campanhas, colchões, cobertores e utensílios de cozinha, entre outros materiais de primeira necessidade.
Mais de 1,9 milhões de sírios fugiram da Síria nos 28 meses de conflito armado entre as forças leais ao regime de Bashar al Assad e vários grupos rebeldes armados.
A metade destes novos refugiados são crianças, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
O porta-voz do Acnur, Dan McNorton, disse que o fluxo em massa de refugiados foi iniciado na quinta-feira, quando as autoridades da região autonôma curda do Iraque abriram inesperadamente a ponte de Peshkharbour, sobre o rio Tigre, uma das passagens fronteiriças entre a Síria e o Iraque.
Então, milhares de pessoas que estavam do lado sírio atravessaram a fronteira no domingo, quando a ponte foi fechada para os refugiados, embora seja permitida a passagem de mercadorias.
Desde esse dia, os refugiados cruzam sobretudo pela fronteira de Sahela, a 120 quilômetros de Mossul, uma das principais cidades do norte iraquiano.
"Nesta manhã havia cerca de duas mil a três mil pessoas no lado sírio da fronteira esperando para atravessar. Mais de mil estão fugindo do país enquanto falamos", comentou McNorton à imprensa.
"Alguns dos refugiados nos contaram que tinham fugido de um bombardeio aéreo que aconteceu durante a manhã de ontem. Outros nos disseram que escapavam das lutas e tensões entre as distintas facções do conflito, ou devido ao colapso da economia pela guerra", acrescentou.
O Acnur tenta transferir os refugiados que chegam a centros de passagem, embora muitos sejam recebidos por parentes que têm no Iraque.
Além disso, as pessoas foram instaladas em acampamentos temporários em Erbil e Sulaimaniya, enquanto o Acnur mobiliza ajuda de emergência para eles desde seus armazéns no Iraque.
O porta-voz do organismo disse que foram enviados 90 caminhões com tendas de campanhas, colchões, cobertores e utensílios de cozinha, entre outros materiais de primeira necessidade.
Mais de 1,9 milhões de sírios fugiram da Síria nos 28 meses de conflito armado entre as forças leais ao regime de Bashar al Assad e vários grupos rebeldes armados.
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