Frente al Nusra exige vingança por suposto ataque com armas químicas na Síria
Cairo, 25 ago (EFE).- O grupo extremista Frente al Nusra, vinculado à rede terrorista Al Qaeda, pediu vingança pelo suposto ataque com armas químicas do regime sírio, denunciado nesta semana pela oposição e que teria causado a morte de centenas de pessoas na periferia de Damasco, segundo mensagem vinculada neste domingo em um site jihadista.
Em uma gravação divulgada hoje e cuja autenticidade não pôde ser verificada, o líder do grupo rebelde, Abi Mohammed al Yulani, afirmou que vão ocorrer ataques nos locais controlados pelo regime "como uma vingança pelo massacre de Guta", uma das áreas próximas da capital, onde opositores e ativistas denunciaram que houve uso de agentes tóxicos.
Yulani acusou a comunidade internacional de ter permitido a morte de pessoas com esse tipo de substâncias e disse que as forças do presidente sírio, Bashar al Assad, fizeram esse ataque pois estão sentindo "que seu fim está próximo".
"A vingança pelo sangue dos filhos (de Guta) é uma dívida e não vamos nos esquecer dela até que os façamos sentir o que eles nos fizeram sentir", disse o chefe da Al Nusra, que anunciou uma "série de invasões contra os povos cruzados".
Além disso, Yulani declarou que "para cada míssil com agentes químicos que atingiu nosso povo na Síria, um dos seus (pessoas do regime) pagará o preço com a permissão de Alá".
A Coalizão Nacional da Síria (CNFROS, a principal aliança de oposição) denunciou na última quarta-feira que 1,3 mil pessoas morreram em um ataque com armas químicas na região de Guta Oriental e outras áreas nos arredores de Damasco.
O Observatório de Sírio de Direitos Humanos reduziu ontem o número de mortos nesse suposto ataque para 322 pessoas, entre elas 54 crianças e 82 mulheres, e acusou diretamente o regime sírio de ser responsável pelo massacre.
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) confirmou também no sábado a morte de 355 pessoas com sintomas neurotóxicos na periferia sul de Damasco, sem acusar quem foi o autor do massacre.
Por outro lado, as autoridades sírias negaram essas acusações e denunciaram que os grupos rebeldes utilizaram armamento químico contra seus soldados ontem na cidade de Yobar, próxima a Damasco.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, afirmou hoje na Indonésia, onde se encontra em visita oficial, que as Forças Armadas americanas já estão preparadas para executar qualquer ordem do presidente de seu país, Barack Obama, que avalia uma possível intervenção militar na Síria.
Obama, no entanto, ainda parece reticente em relação a uma intervenção e reiterou que primeiro deve ser provado o suposto uso de armas químicas por parte do regime sírio para depois buscar a cooperação da ONU.
Em uma gravação divulgada hoje e cuja autenticidade não pôde ser verificada, o líder do grupo rebelde, Abi Mohammed al Yulani, afirmou que vão ocorrer ataques nos locais controlados pelo regime "como uma vingança pelo massacre de Guta", uma das áreas próximas da capital, onde opositores e ativistas denunciaram que houve uso de agentes tóxicos.
Yulani acusou a comunidade internacional de ter permitido a morte de pessoas com esse tipo de substâncias e disse que as forças do presidente sírio, Bashar al Assad, fizeram esse ataque pois estão sentindo "que seu fim está próximo".
"A vingança pelo sangue dos filhos (de Guta) é uma dívida e não vamos nos esquecer dela até que os façamos sentir o que eles nos fizeram sentir", disse o chefe da Al Nusra, que anunciou uma "série de invasões contra os povos cruzados".
Além disso, Yulani declarou que "para cada míssil com agentes químicos que atingiu nosso povo na Síria, um dos seus (pessoas do regime) pagará o preço com a permissão de Alá".
A Coalizão Nacional da Síria (CNFROS, a principal aliança de oposição) denunciou na última quarta-feira que 1,3 mil pessoas morreram em um ataque com armas químicas na região de Guta Oriental e outras áreas nos arredores de Damasco.
O Observatório de Sírio de Direitos Humanos reduziu ontem o número de mortos nesse suposto ataque para 322 pessoas, entre elas 54 crianças e 82 mulheres, e acusou diretamente o regime sírio de ser responsável pelo massacre.
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) confirmou também no sábado a morte de 355 pessoas com sintomas neurotóxicos na periferia sul de Damasco, sem acusar quem foi o autor do massacre.
Por outro lado, as autoridades sírias negaram essas acusações e denunciaram que os grupos rebeldes utilizaram armamento químico contra seus soldados ontem na cidade de Yobar, próxima a Damasco.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, afirmou hoje na Indonésia, onde se encontra em visita oficial, que as Forças Armadas americanas já estão preparadas para executar qualquer ordem do presidente de seu país, Barack Obama, que avalia uma possível intervenção militar na Síria.
Obama, no entanto, ainda parece reticente em relação a uma intervenção e reiterou que primeiro deve ser provado o suposto uso de armas químicas por parte do regime sírio para depois buscar a cooperação da ONU.