Foley e outros reféns na Síria foram torturados, segundo Washington Post
Washington, 29 ago (EFE).- O jornalista americano James Foley, decapitado pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) na Síria, e pelo menos outros três reféns foram submetidos à tortura do "submarino", uma simulação de afogamento, revelou nesta sexta-feira o "Washington Post".
Estas práticas aconteceram logo no início de seu cativeiro - Foley foi sequestrado em novembro de 2012 - e se repetiram várias vezes, relataram ao jornal fontes conhecedoras da situação dos reféns ocidentais do EI na Síria.
A chamada tortura do "submarino" é usada nos interrogatórios de réus para forçar confissões. A própria CIA admitiu ter aplicado o método em supostos terroristas após os atentados de 11 de setembro. O presidente Barack Obama proibiu este método ao chegar à Casa Branca e o condenou por ser uma forma de tortura.
Trata-se de um afogamento controlado no qual a vítima é imobilizada (atada a uma cadeira ou pendurada de cabeça para baixo), tem o rosto coberto e a água é jogada por cima, penetrando imediatamente nas vias respiratórias causando uma sensação de asfixia.
Nem a família de Foley nem o FBI confirmaram que os reféns do EI na Síria tenham sido vítimas destas práticas.
O assassinato de Foley, divulgado este mês em um vídeo postado pelos jihadistas, aumentou a pressão da opinião pública em cima do governo de Obama para que intervenha na Síria da mesma maneira que fez no Iraque para conter os jihadistas.
O EI afirmou que a morte de Foley é uma consequência direta dos ataques seletivos dos Estados Unidos sobre suas posições no Iraque.
Nesse mesmo vídeo os jihadistas ameaçaram matar outro jornalista americano, Steven J. Sotloff. Pelo menos outros dois americanos continuam reféns do grupo.
Estas práticas aconteceram logo no início de seu cativeiro - Foley foi sequestrado em novembro de 2012 - e se repetiram várias vezes, relataram ao jornal fontes conhecedoras da situação dos reféns ocidentais do EI na Síria.
A chamada tortura do "submarino" é usada nos interrogatórios de réus para forçar confissões. A própria CIA admitiu ter aplicado o método em supostos terroristas após os atentados de 11 de setembro. O presidente Barack Obama proibiu este método ao chegar à Casa Branca e o condenou por ser uma forma de tortura.
Trata-se de um afogamento controlado no qual a vítima é imobilizada (atada a uma cadeira ou pendurada de cabeça para baixo), tem o rosto coberto e a água é jogada por cima, penetrando imediatamente nas vias respiratórias causando uma sensação de asfixia.
Nem a família de Foley nem o FBI confirmaram que os reféns do EI na Síria tenham sido vítimas destas práticas.
O assassinato de Foley, divulgado este mês em um vídeo postado pelos jihadistas, aumentou a pressão da opinião pública em cima do governo de Obama para que intervenha na Síria da mesma maneira que fez no Iraque para conter os jihadistas.
O EI afirmou que a morte de Foley é uma consequência direta dos ataques seletivos dos Estados Unidos sobre suas posições no Iraque.
Nesse mesmo vídeo os jihadistas ameaçaram matar outro jornalista americano, Steven J. Sotloff. Pelo menos outros dois americanos continuam reféns do grupo.