Rei da Tailândia aprova governo dominado por generais
Bangcoc, 31 ago (EFE).- O novo governo da Tailândia, no qual 11 generais em ativo ou aposentados ocupam os cargos chave, foi aprovado neste domingo oficialmente pelo monarca, Bhumibol Adulyadej, indicou a imprensa local.
O general Prayuth Chan-ocha, responsável pelo golpe de Estado de 22 de maio, apresentou o governo uma semana após ser eleito primeiro-ministro pela Assembleia Nacional, formada em sua maioria por afins à junta militar.
O gabinete inclui aliados próximos de Prayuth como o chefe das Forças Armadas, o general Tanasak Patimapragorn, como vice-primeiro-ministro e titular de Relações Exteriores, e general Prawit Wongsuwan, também vice-primeiro-ministro e titular da Defesa.
O ex-chefe do Exército Anupong Paochinda, que também participou do levante de 2006, dirigirá o Ministro do Interior.
A carreira e alianças de Prayuth estão condicionadas por seus primeiros estudos na classe 12 da Academia Preparatória das Forças Armadas, onde entabulou uma amizade com Anupong.
Da mesma forma que Anupong e Prawit Wongsuwan, Prayuth militou no grupo "Tigres Orientais", uma facção militar leal à monarquia, dentro do 21° Regimento de Infantaria, os "Guardas da Rainha".
Nos últimos meses, Prayuth monopolizou todo o poder como chefe do Exército, líder da junta militar e primeiro-ministro.
Os 12 membros da junta militar no novo governo compartilharão as responsabilidades em ambos organismos.
Os militares asseguram que o motivo do passado golpe de Estado era acabar com o espiral de violência após mais de seis meses de protestos nos quais morreram 28 pessoas e centenas ficaram feridos.
No entanto, seus críticos os acusam de trabalhar em conivência com a elite burocrática e os círculos próximos à monarquia.
Desde do levante, centenas de políticos, ativistas, acadêmicos e jornalistas foram detidos, intimidados e obrigados a renunciar toda atividade política de oposição ou crítica ao novo regime militar.
Prayuth prometeu que, após um período de reformas, convocará eleições parlamentares em 2015.
A Tailândia vive uma grave divisão política desde o golpe de Estado de 2006 contra o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que vive no exílio para evitar uma condenação por corrupção.
Sua irmã, a ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra, foi destituída em uma controvertida decisão judicial dias antes do pronunciamento militar de maio e também é acusada em vários casos de corrupção.
O general Prayuth Chan-ocha, responsável pelo golpe de Estado de 22 de maio, apresentou o governo uma semana após ser eleito primeiro-ministro pela Assembleia Nacional, formada em sua maioria por afins à junta militar.
O gabinete inclui aliados próximos de Prayuth como o chefe das Forças Armadas, o general Tanasak Patimapragorn, como vice-primeiro-ministro e titular de Relações Exteriores, e general Prawit Wongsuwan, também vice-primeiro-ministro e titular da Defesa.
O ex-chefe do Exército Anupong Paochinda, que também participou do levante de 2006, dirigirá o Ministro do Interior.
A carreira e alianças de Prayuth estão condicionadas por seus primeiros estudos na classe 12 da Academia Preparatória das Forças Armadas, onde entabulou uma amizade com Anupong.
Da mesma forma que Anupong e Prawit Wongsuwan, Prayuth militou no grupo "Tigres Orientais", uma facção militar leal à monarquia, dentro do 21° Regimento de Infantaria, os "Guardas da Rainha".
Nos últimos meses, Prayuth monopolizou todo o poder como chefe do Exército, líder da junta militar e primeiro-ministro.
Os 12 membros da junta militar no novo governo compartilharão as responsabilidades em ambos organismos.
Os militares asseguram que o motivo do passado golpe de Estado era acabar com o espiral de violência após mais de seis meses de protestos nos quais morreram 28 pessoas e centenas ficaram feridos.
No entanto, seus críticos os acusam de trabalhar em conivência com a elite burocrática e os círculos próximos à monarquia.
Desde do levante, centenas de políticos, ativistas, acadêmicos e jornalistas foram detidos, intimidados e obrigados a renunciar toda atividade política de oposição ou crítica ao novo regime militar.
Prayuth prometeu que, após um período de reformas, convocará eleições parlamentares em 2015.
A Tailândia vive uma grave divisão política desde o golpe de Estado de 2006 contra o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que vive no exílio para evitar uma condenação por corrupção.
Sua irmã, a ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra, foi destituída em uma controvertida decisão judicial dias antes do pronunciamento militar de maio e também é acusada em vários casos de corrupção.