Putin acusa Ocidente de violar regras da OMC ao sancionar a Rússia
Moscou, 18 set (EFE).- O presidente russo, Vladimir Putin, acusou nesta quinta-feira o Ocidente de ignorar as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) ao impor sanções econômicas à Rússia por seu papel na crise ucraniana.
"A imposição de sanções contra a Rússia não é outra coisa do que a renúncia aos princípios fundamentais da OMC. É violado o princípio de acesso em igualdade de condições de todos os países ao mercado de produtos e serviços", disse Putin, citado pelas agências locais.
Em reunião no Kremlin para analisar a situação econômica nacional, Putin assegurou que os países ocidentais "ignoram o princípio de justiça e livre concorrência".
"De fato, um grupo de países se permitiu tachar de maneira unilateral estes e outros princípios e regras da OMC no caso da Rússia, uma das seis maiores economias do mundo", ressaltou.
O chefe do Kremlin acrescentou que as medidas de resposta adotadas pela Rússia, como a proibição da importação de alimentos, frutas e verduras por espaço de um ano, "não correspondem a um desejo de castigar os parceiros ou influenciar de forma alguma em suas decisão".
"Nada disso. Antes de mais nada, nós pensamos em nossos interesses e objetivos de desenvolvimento, na defesa de nossos produtores e mercados da concorrência hostil", assinalou.
"Há coisas que para nossos parceiros são, pelo visto, mais importantes que o bom estado da economia mundial", acrescentou.
Putin lembrou que "o ingresso na OMC" demonstrou que a Rússia "constrói uma economia aberta" e que "está disposta à mais estreita das cooperações com os parceiros estrangeiros".
"Evidentemente, com o ingresso na OMC, a Rússia elevou drasticamente a marca de exigência no âmbito da concorrência nacional: nos comprometemos a baixar as tarifas e a limitar o apoio aos setores-chave de nossa economia", assinalou.
No entanto, acrescentou, "nos últimos meses a situação mudou" devido às sanções introduzidas pelos Estados Unidos e a União Europeia.
Recentemente, Putin advertiu que as sanções econômicas prejudicam seus autores, enquanto as perdas para Moscou "são mínimas".
"Conhecemos os números de perdas que sofrem as empresas europeias e americanas como consequência das medidas russas de resposta. Mas, como gostamos de dizer nestes casos, esta não foi nossa escolha", disse.
E Putin encarregou o governo a estudar a possibilidade de introduzir novas medidas de resposta após o novo pacote de sanções impostas pela UE e EUA, mas sempre que não prejudiquem a economia nacional.
"A imposição de sanções contra a Rússia não é outra coisa do que a renúncia aos princípios fundamentais da OMC. É violado o princípio de acesso em igualdade de condições de todos os países ao mercado de produtos e serviços", disse Putin, citado pelas agências locais.
Em reunião no Kremlin para analisar a situação econômica nacional, Putin assegurou que os países ocidentais "ignoram o princípio de justiça e livre concorrência".
"De fato, um grupo de países se permitiu tachar de maneira unilateral estes e outros princípios e regras da OMC no caso da Rússia, uma das seis maiores economias do mundo", ressaltou.
O chefe do Kremlin acrescentou que as medidas de resposta adotadas pela Rússia, como a proibição da importação de alimentos, frutas e verduras por espaço de um ano, "não correspondem a um desejo de castigar os parceiros ou influenciar de forma alguma em suas decisão".
"Nada disso. Antes de mais nada, nós pensamos em nossos interesses e objetivos de desenvolvimento, na defesa de nossos produtores e mercados da concorrência hostil", assinalou.
"Há coisas que para nossos parceiros são, pelo visto, mais importantes que o bom estado da economia mundial", acrescentou.
Putin lembrou que "o ingresso na OMC" demonstrou que a Rússia "constrói uma economia aberta" e que "está disposta à mais estreita das cooperações com os parceiros estrangeiros".
"Evidentemente, com o ingresso na OMC, a Rússia elevou drasticamente a marca de exigência no âmbito da concorrência nacional: nos comprometemos a baixar as tarifas e a limitar o apoio aos setores-chave de nossa economia", assinalou.
No entanto, acrescentou, "nos últimos meses a situação mudou" devido às sanções introduzidas pelos Estados Unidos e a União Europeia.
Recentemente, Putin advertiu que as sanções econômicas prejudicam seus autores, enquanto as perdas para Moscou "são mínimas".
"Conhecemos os números de perdas que sofrem as empresas europeias e americanas como consequência das medidas russas de resposta. Mas, como gostamos de dizer nestes casos, esta não foi nossa escolha", disse.
E Putin encarregou o governo a estudar a possibilidade de introduzir novas medidas de resposta após o novo pacote de sanções impostas pela UE e EUA, mas sempre que não prejudiquem a economia nacional.