Obama critica "epidemia" de violência armada nos Estados Unidos
Washington, 22 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou neste domingo a "epidemia" de violência das armas no país, em discurso em memória das vítimas do ataque de segunda-feira passada em uma base naval em Washington.
"Não há nação avançada no mundo que enfrente uma violência armada como enfrenta os Estados Unidos", disse Obama, para quem o ataque em Navy Yard, que terminou com 13 mortos, é um "eco de outras tragédias".
"A diferença é que nos Estados Unidos é fácil conseguir uma arma, mas a política é complicada e aí vem a frustração, a ideia de que nada mudará. Mas a mudança deve vir do povo americano", afirmou o presidente em um discurso mais direto e severo que em tragédias anteriores.
O presidente lamentou que o país tenha aceitado com "resignação" a violência das armas como "algo normal" e disse que resiste a esta tendência apesar do Congresso não ter conseguido atuar, "inclusive depois da tragédia ter atingido a cidade de Washington", sede do Parlamento americano.
Obama lembrou outros massacres provocados por pessoas armadas e com problemas mentais, como na base militar de Fort Hood (Texas), em 2009; de Tucson (Arizona), em 2011; o massacre em um cinema de Aurora (Colorado), em 2012; e a morte de vinte crianças em uma escola de Newtown (Connecticut) em dezembro do ano passado.
"Os massacres ocorrem com o cenário de fundo de uma epidemia de violência em nossas ruas", acrescentou o líder perante os familiares das vítimas de Aaron Alexis, um jovem com problemas mentais que atirou contra os funcionários de Navy Yard, onde trabalham milhares de pessoas, civis e militares.
Obama disse que todas estas vítimas não são "números e estatísticas", mas a lembrança de um problema real que em outros países, segundo o presidente, provocou mudanças e mobilizações para modificar as leis de posse de armas.
"Não podemos aceitar isto. Não há nada normal em se matar as pessoas a tiros, crianças nas escolas, nas ruas", afirmou Obama.
Após o massacre de Newton, Obama defendeu um controle maior para a posse de armas. O Congresso, no entanto, com o apoio da poderosa Associação Nacional do Rifle, bloqueou a proposta legislativa da Casa Branca.
"Não há nação avançada no mundo que enfrente uma violência armada como enfrenta os Estados Unidos", disse Obama, para quem o ataque em Navy Yard, que terminou com 13 mortos, é um "eco de outras tragédias".
"A diferença é que nos Estados Unidos é fácil conseguir uma arma, mas a política é complicada e aí vem a frustração, a ideia de que nada mudará. Mas a mudança deve vir do povo americano", afirmou o presidente em um discurso mais direto e severo que em tragédias anteriores.
O presidente lamentou que o país tenha aceitado com "resignação" a violência das armas como "algo normal" e disse que resiste a esta tendência apesar do Congresso não ter conseguido atuar, "inclusive depois da tragédia ter atingido a cidade de Washington", sede do Parlamento americano.
Obama lembrou outros massacres provocados por pessoas armadas e com problemas mentais, como na base militar de Fort Hood (Texas), em 2009; de Tucson (Arizona), em 2011; o massacre em um cinema de Aurora (Colorado), em 2012; e a morte de vinte crianças em uma escola de Newtown (Connecticut) em dezembro do ano passado.
"Os massacres ocorrem com o cenário de fundo de uma epidemia de violência em nossas ruas", acrescentou o líder perante os familiares das vítimas de Aaron Alexis, um jovem com problemas mentais que atirou contra os funcionários de Navy Yard, onde trabalham milhares de pessoas, civis e militares.
Obama disse que todas estas vítimas não são "números e estatísticas", mas a lembrança de um problema real que em outros países, segundo o presidente, provocou mudanças e mobilizações para modificar as leis de posse de armas.
"Não podemos aceitar isto. Não há nada normal em se matar as pessoas a tiros, crianças nas escolas, nas ruas", afirmou Obama.
Após o massacre de Newton, Obama defendeu um controle maior para a posse de armas. O Congresso, no entanto, com o apoio da poderosa Associação Nacional do Rifle, bloqueou a proposta legislativa da Casa Branca.