Ban abre debate da Assembleia Geral com chamada para fim da guerra na Síria
Nações Unidas, 24 set (EFE).- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, inaugurou nesta terça-feira os debates da 68ª sessão da Assembleia Geral com um novo apelo à comunidade internacional para conseguir uma saída pacífica para a guerra na Síria.
"Uma vitória militar na Síria é uma ilusão. A única resposta é um acordo político", disse o secretário-geral na Assembleia, em que discursaram a presidente Dilma Rousseff e seu colega americano, Barack Obama, entre outros líderes.
Ban disse que "já é hora de pôr fim ao derramamento de sangue" e alcançar a paz que os sírios merecem, além de acrescentar que a comunidade internacional não pode ficar satisfeita com o acordo sobre arsenais químicos enquanto a guerra segue destruindo a Síria.
O secretário-geral acrescentou em seu discurso que espera a adoção "iminente" de uma resolução sobre o uso de armas químicas na Síria por parte do Conselho de Segurança, que seja de obrigatório cumprimento.
Ban lembrou que a maioria das atrocidades desde a explosão no conflito da Síria há mais de dois anos e meio foram cometidas com armas convencionais, por isso que apelou a todos os países que deixem de "alimentar" o derramamento de sangue.
Além disso, o secretário-geral fez uma chamada ao Governo sírio e aos rebeldes da oposição para que cumpram suas obrigações sob o direito internacional e permitam o acesso da ajuda humanitária para atender às vítimas.
Como já disse em outras ocasiões, Ban ressaltou que é "vital" que os responsáveis por estes "graves crimes" sejam levados perante "perante o Tribunal Penal Internacional ou através de outras vias consistentes com as leis internacionais".
"A resposta ao uso atroz das armas químicas na Síria impulsionou a diplomacia, o primeiro sinal de unidade em muito tempo. Por isso agora devemos aproveitá-lo para que as partes sentem para negociar", acrescentou o secretário-geral.
Neste contexto, Ban fez uma chamada ao regime de Bashar al-Assad e à opositora Coalizão Nacional Síria (CNFROS) - e a todos os países que exerçam sua influência sobre as partes - para que a conferência internacional de Genebra "seja uma realidade".
"Já é hora de colocar fim nas atrocidades e alcançar a paz que os sírios merecem", acrescentou o secretário-geral, em discurso no qual também fez menção à grave crise humanitária vivida pelo país árabe.
Por outro lado, garatiu que as transições "históricas" no Oriente Médio e no Norte da África estão perdendo o rumo ou freando, e que s "primaveras de oportunidades estão dando lugar a invernos de desilusão".
"Embora ainda ficam imensos desafios pela frente, a história da região ainda se está escrevendo", disse o secretário-geral.
Outra parte de seu discurso foi sobre o debate de sua nova agenda de desenvolvimento pós-2015, uma vez que se conclua a data para a consecução dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio fixados pela comunidade no ano 2000.
"O ano de 2015 é uma oportunidade histórica", disse Ban, que pediu uma agenda "inspiradora".
Sobre mudança climática, o secretário-geral lembrou que esta é uma "ameaça" para todos os avanços em matéria de desenvolvimento. O líder pediu os países a continuar trabalhando para aprovar um acordo legal ambiciososo através da Convenção sobre Mudança Climática.
Por último, lembrou aos etados-membros da ONU que devem se unir "não para preservar o status quo, mas para que o mundo siga avançando" para atender as reivindicações dos cidadãos das ruas e praças: "Demos poder as Nações Unidas".
"Uma vitória militar na Síria é uma ilusão. A única resposta é um acordo político", disse o secretário-geral na Assembleia, em que discursaram a presidente Dilma Rousseff e seu colega americano, Barack Obama, entre outros líderes.
Ban disse que "já é hora de pôr fim ao derramamento de sangue" e alcançar a paz que os sírios merecem, além de acrescentar que a comunidade internacional não pode ficar satisfeita com o acordo sobre arsenais químicos enquanto a guerra segue destruindo a Síria.
O secretário-geral acrescentou em seu discurso que espera a adoção "iminente" de uma resolução sobre o uso de armas químicas na Síria por parte do Conselho de Segurança, que seja de obrigatório cumprimento.
Ban lembrou que a maioria das atrocidades desde a explosão no conflito da Síria há mais de dois anos e meio foram cometidas com armas convencionais, por isso que apelou a todos os países que deixem de "alimentar" o derramamento de sangue.
Além disso, o secretário-geral fez uma chamada ao Governo sírio e aos rebeldes da oposição para que cumpram suas obrigações sob o direito internacional e permitam o acesso da ajuda humanitária para atender às vítimas.
Como já disse em outras ocasiões, Ban ressaltou que é "vital" que os responsáveis por estes "graves crimes" sejam levados perante "perante o Tribunal Penal Internacional ou através de outras vias consistentes com as leis internacionais".
"A resposta ao uso atroz das armas químicas na Síria impulsionou a diplomacia, o primeiro sinal de unidade em muito tempo. Por isso agora devemos aproveitá-lo para que as partes sentem para negociar", acrescentou o secretário-geral.
Neste contexto, Ban fez uma chamada ao regime de Bashar al-Assad e à opositora Coalizão Nacional Síria (CNFROS) - e a todos os países que exerçam sua influência sobre as partes - para que a conferência internacional de Genebra "seja uma realidade".
"Já é hora de colocar fim nas atrocidades e alcançar a paz que os sírios merecem", acrescentou o secretário-geral, em discurso no qual também fez menção à grave crise humanitária vivida pelo país árabe.
Por outro lado, garatiu que as transições "históricas" no Oriente Médio e no Norte da África estão perdendo o rumo ou freando, e que s "primaveras de oportunidades estão dando lugar a invernos de desilusão".
"Embora ainda ficam imensos desafios pela frente, a história da região ainda se está escrevendo", disse o secretário-geral.
Outra parte de seu discurso foi sobre o debate de sua nova agenda de desenvolvimento pós-2015, uma vez que se conclua a data para a consecução dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio fixados pela comunidade no ano 2000.
"O ano de 2015 é uma oportunidade histórica", disse Ban, que pediu uma agenda "inspiradora".
Sobre mudança climática, o secretário-geral lembrou que esta é uma "ameaça" para todos os avanços em matéria de desenvolvimento. O líder pediu os países a continuar trabalhando para aprovar um acordo legal ambiciososo através da Convenção sobre Mudança Climática.
Por último, lembrou aos etados-membros da ONU que devem se unir "não para preservar o status quo, mas para que o mundo siga avançando" para atender as reivindicações dos cidadãos das ruas e praças: "Demos poder as Nações Unidas".
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