Porta-aviões George Washington chega à região mais devastada nas Filipinas
Tacloban (Filipinas), 14 nov (EFE).- O porta-aviões americano George Washington chegou à região mais arrasada pelo tufão Haiyan na ilha filipina de Leyte com carga de ajuda humanitária e 5 mil fuzileiros navais para auxiliar nas tarefas de distribuição de provisões e manutenção da segurança na região.
O navio de guerra chegou escoltado pelos destróieres USS Lassen e USS Mustin e conta com 80 aeronaves para distribuir alimentos, água e remédios nas áreas mais remotas da ilha, onde a ajuda internacional mal chegou.
"O governo filipino fez o que pôde e agora a ajuda tem que vir de outra parte. A cidade está completamente devastada, com as árvores arrancadas e o próprio aeroporto está com a torre de pé, mas o terminal é uma bagunça. É muito difícil organizar nada", comentou à Efe Daniel Burgui, cooperante da Ação Contra a Fome da cidade de Tacloban.
Antes da ancoragem, a equipe da marinha americana descarregou no local milhares de sacas de arroz e outros alimentos de vários helicópteros Blackhawk que viajam no porta-aviões.
A chegada do George Washington pode ser essencial nas tarefas de distribuição de itens de primeira necessidade diante da escassez de água e de alimentos, já que segundo fontes militares, o porta-aviões triplica o número de helicópteros disponíveis na região e tem capacidade para entregar milhares de litros de água por dia.
As Nações Unidas pressionaram hoje as autoridades locais e as organizações internacionais a entregar a ajuda com maior rapidez diante do desespero de milhares de vítimas quase uma semana depois da catástrofe causada pelo tufão Haiyan.
Toneladas de sacas de alimentos se acumulam no aeroporto de Tacloban, com forte esquema de segurança das autoridades, por culpa da falta de recursos e de uma equipe qualificada para a distribuição do material.
Várias estradas da região ainda estão bloqueadas pelos escombros que impedem o acesso a algumas pequenas cidades da ilha.
Nos próximos dias espera-se que navios de outros países, como Japão, Reino Unido e Austrália, também cheguem à região para ajudar nas tarefas de assistência.
O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas elevou hoje para 2.357 o número de mortos provocados pelo tufão Haiyan, que devastou há seis dias a região central do país.
O organismo prossegue com a lenta apuração oficial em seu último relatório publicado, no qual também informa que 3.853 pessoas ficaram feridas e outras 77 estão desaparecidas.
As autoridades preveem que o número de mortos continue crescendo nas próximas horas, à medida em que as equipes de resgate chegarem às regiões de acesso mais difícil, e não descartam que o balanço final se aproxime ao dado pela ONU, que estimou o número possível de mortes em cerca de 10 mil.
O navio de guerra chegou escoltado pelos destróieres USS Lassen e USS Mustin e conta com 80 aeronaves para distribuir alimentos, água e remédios nas áreas mais remotas da ilha, onde a ajuda internacional mal chegou.
"O governo filipino fez o que pôde e agora a ajuda tem que vir de outra parte. A cidade está completamente devastada, com as árvores arrancadas e o próprio aeroporto está com a torre de pé, mas o terminal é uma bagunça. É muito difícil organizar nada", comentou à Efe Daniel Burgui, cooperante da Ação Contra a Fome da cidade de Tacloban.
Antes da ancoragem, a equipe da marinha americana descarregou no local milhares de sacas de arroz e outros alimentos de vários helicópteros Blackhawk que viajam no porta-aviões.
A chegada do George Washington pode ser essencial nas tarefas de distribuição de itens de primeira necessidade diante da escassez de água e de alimentos, já que segundo fontes militares, o porta-aviões triplica o número de helicópteros disponíveis na região e tem capacidade para entregar milhares de litros de água por dia.
As Nações Unidas pressionaram hoje as autoridades locais e as organizações internacionais a entregar a ajuda com maior rapidez diante do desespero de milhares de vítimas quase uma semana depois da catástrofe causada pelo tufão Haiyan.
Toneladas de sacas de alimentos se acumulam no aeroporto de Tacloban, com forte esquema de segurança das autoridades, por culpa da falta de recursos e de uma equipe qualificada para a distribuição do material.
Várias estradas da região ainda estão bloqueadas pelos escombros que impedem o acesso a algumas pequenas cidades da ilha.
Nos próximos dias espera-se que navios de outros países, como Japão, Reino Unido e Austrália, também cheguem à região para ajudar nas tarefas de assistência.
O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas elevou hoje para 2.357 o número de mortos provocados pelo tufão Haiyan, que devastou há seis dias a região central do país.
O organismo prossegue com a lenta apuração oficial em seu último relatório publicado, no qual também informa que 3.853 pessoas ficaram feridas e outras 77 estão desaparecidas.
As autoridades preveem que o número de mortos continue crescendo nas próximas horas, à medida em que as equipes de resgate chegarem às regiões de acesso mais difícil, e não descartam que o balanço final se aproxime ao dado pela ONU, que estimou o número possível de mortes em cerca de 10 mil.
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