Berlusconi reaparece e diz que Itália estava "melhor" com seu governo
Roma, 5 dez (EFE).- O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi, praticamente longe da cena pública após ser condenado à prestação de trabalhos sociais, reapareceu nesta sexta-feira em mensagem de vídeo para dizer que, com seu governo, o país estava "melhor".
Durante seu discurso, divulgado no portal de internet de seu partido, Forza Itália (FI), o ex-líder disse que o país está "atravessando uma situação econômica gravíssima" que aumenta a preocupação dos italianos de "não poder manter o bem-estar".
"Me permito recordar que, em 2011, com nosso governo obrigado a renunciar por causa de um verdadeiro golpe de Estado, estávamos todos melhores", disse aos italianos.
Então, o partido de Berlusconi foi substituído pelo tecnocrata de Mario Monti e pelas coalizões dos social-democratas Enrico Letta e Matteo Renzi, todos eles sem ganhar diretamente das urnas.
"Com os três governos da esquerda nos últimos três anos, o desemprego, que conosco se situava em 8,4%, alcançou 13,3%, com 1,3 milhão de postos de trabalho a menos", criticou Berlusconi.
"O consumo das famílias caiu a 10,7%, com 78 bilhões de euros de despesa a menos que em 2011. O valor dos imóveis reduziu pelo menos 25%. Excelentes resultados", ironizou.
Para atalhar esta situação, Berlusconi apresentou sua proposta "revolucionária" baseada em uma tripla redução impositiva para "a moradia, para quem trabalha e para as empresas".
Além disso, se mostrou partidário a desenvolver uma "zona sem impostos" para que ganhe menos de 13 mil euros anuais e a criação de um imposto "plano" para todos os cidadãos que "cancele o sistema atual de cotas diferentes, de deduções e detração".
Com este método, segundo explicou Berlusconi, cada italiano -com renda superior a 13 mil euros ao ano- pagará "uma cota única" de 20% do que ganha, "nem um euro a mais e nem um euro a menos".
Por fim, Berlusconi agradeceu em tom irônico o trabalho de Monti, Letta e Renzi, e "seus muito valiosos colaboradores".
Em abril, a Justiça italiana impôs ao líder conservador trabalhos sociais para cumprir com sua pena por fraude fiscal no conhecido como caso Mediaset já que por idade, 78 anos, não pode ser preso.
Essa pena manteve Berlusconi afastado da cena pública italiana devido ao pedido da Justiça de não divulgar detalhes do cumprimento da condenação e muito menos seguir atacando verbalmente os magistrados.
Durante os últimos meses, nos quais teve que comparecer uma vez por semana a um centro social da periferia milanesa, seu partido experimentou uma pronunciada queda eleitoral.
Nas eleições gerais de 2013, Berlusconi teve com o Povo da Liberdade 29,18% dos votos enquanto, nas Europeias de maio, que não pôde concorrer por sua situação judicial, seu partido, renomado FI, teve apenas 16,82% de aceitação.
Na semana passada, Silvio Berlusconi discursou em um ato em sua cidade, no qual lembrou que a "FI continua inteira", ao mesmo tempo que reconhecia que tinha perdido votos sem sua presença.
Durante seu discurso, divulgado no portal de internet de seu partido, Forza Itália (FI), o ex-líder disse que o país está "atravessando uma situação econômica gravíssima" que aumenta a preocupação dos italianos de "não poder manter o bem-estar".
"Me permito recordar que, em 2011, com nosso governo obrigado a renunciar por causa de um verdadeiro golpe de Estado, estávamos todos melhores", disse aos italianos.
Então, o partido de Berlusconi foi substituído pelo tecnocrata de Mario Monti e pelas coalizões dos social-democratas Enrico Letta e Matteo Renzi, todos eles sem ganhar diretamente das urnas.
"Com os três governos da esquerda nos últimos três anos, o desemprego, que conosco se situava em 8,4%, alcançou 13,3%, com 1,3 milhão de postos de trabalho a menos", criticou Berlusconi.
"O consumo das famílias caiu a 10,7%, com 78 bilhões de euros de despesa a menos que em 2011. O valor dos imóveis reduziu pelo menos 25%. Excelentes resultados", ironizou.
Para atalhar esta situação, Berlusconi apresentou sua proposta "revolucionária" baseada em uma tripla redução impositiva para "a moradia, para quem trabalha e para as empresas".
Além disso, se mostrou partidário a desenvolver uma "zona sem impostos" para que ganhe menos de 13 mil euros anuais e a criação de um imposto "plano" para todos os cidadãos que "cancele o sistema atual de cotas diferentes, de deduções e detração".
Com este método, segundo explicou Berlusconi, cada italiano -com renda superior a 13 mil euros ao ano- pagará "uma cota única" de 20% do que ganha, "nem um euro a mais e nem um euro a menos".
Por fim, Berlusconi agradeceu em tom irônico o trabalho de Monti, Letta e Renzi, e "seus muito valiosos colaboradores".
Em abril, a Justiça italiana impôs ao líder conservador trabalhos sociais para cumprir com sua pena por fraude fiscal no conhecido como caso Mediaset já que por idade, 78 anos, não pode ser preso.
Essa pena manteve Berlusconi afastado da cena pública italiana devido ao pedido da Justiça de não divulgar detalhes do cumprimento da condenação e muito menos seguir atacando verbalmente os magistrados.
Durante os últimos meses, nos quais teve que comparecer uma vez por semana a um centro social da periferia milanesa, seu partido experimentou uma pronunciada queda eleitoral.
Nas eleições gerais de 2013, Berlusconi teve com o Povo da Liberdade 29,18% dos votos enquanto, nas Europeias de maio, que não pôde concorrer por sua situação judicial, seu partido, renomado FI, teve apenas 16,82% de aceitação.
Na semana passada, Silvio Berlusconi discursou em um ato em sua cidade, no qual lembrou que a "FI continua inteira", ao mesmo tempo que reconhecia que tinha perdido votos sem sua presença.
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