Coreia do Norte confirma expurgo do tio de Kim Jong-un
Seul, 9 dez (EFE).- A Coreia do Norte confirmou nesta segunda-feira que Jang Song-thaek, tio do líder Kim Jong-un e número dois do regime comunista, foi destituído de todos os postos por cometer "crimes" contra o Estado e o partido único.
A agência estatal "KCNA" qualificou Jang como "ideologicamente doente e extremamente inativo" e o acusou de "consumir drogas e esbanjar divisas nos cassinos enquanto recebia tratamento médico em um país estrangeiro sob o cuidado do partido".
Deste modo, se confirma definitivamente o expurgo do antes influente Jang, revelado há duas semanas pelos serviços de inteligência sul-coreanos, que também informaram da execução pública de dois de seus assessores próximos.
A cassação, tornada oficial no domingo em reunião do Birô Político do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores presidida por Kim Jong-un, representa a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte do pai do atual líder, o ditador Kim Jong-il, em dezembro de 2011.
"O grupo de Jang Song Thaek cometeu atos contra o partido e antirrevolucionários, minando a unidade e a coesão do partido e perturbando o trabalho para estabelecer o sistema de liderança único", publicou em seu comunicado a agência estatal norte-coreana.
"O tio do líder cometeu crimes contra o estado e o povo", segundo a KCNA, que o acusou de tentar fracionar a unidade política do país ao realizar "um duplo jogo" de seu posto de poder no regime mais fechado do mundo.
As múltiplas acusações feitas contra Jang pelos dirigentes do partido em sua reunião de ontem são tão variadas como "desobedecer o líder", "vender a preços baratos os recursos do país" e inclusive "realizar orgias a portas fechadas em restaurantes de luxo", segundo a "KCNA".
Por enquanto se desconhece o paradeiro do político ou se lhe esperam castigos maiores, levando em conta que já foi sancionado uma vez, ao desaparecer da cena pública de 2003 a 2006 sob o mandato do anterior líder, Kim Jong-il.
O escritório da "KCNA" também não deu detalhes sobre a situação dos colaboradores próximos de Jang nem mencionou as supostas execuções de dois deles reveladas pela imprensa sul-coreana.
Jang, cuja esposa, Kim Kyong-hui, é irmã de Kim Jong-il, é considerado uma figura-chave no processo de consolidação no poder do jovem Kim Jong-un, de cerca de 30 anos de idade, desde a morte do anterior líder há dois anos.
A agência estatal "KCNA" qualificou Jang como "ideologicamente doente e extremamente inativo" e o acusou de "consumir drogas e esbanjar divisas nos cassinos enquanto recebia tratamento médico em um país estrangeiro sob o cuidado do partido".
Deste modo, se confirma definitivamente o expurgo do antes influente Jang, revelado há duas semanas pelos serviços de inteligência sul-coreanos, que também informaram da execução pública de dois de seus assessores próximos.
A cassação, tornada oficial no domingo em reunião do Birô Político do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores presidida por Kim Jong-un, representa a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte do pai do atual líder, o ditador Kim Jong-il, em dezembro de 2011.
"O grupo de Jang Song Thaek cometeu atos contra o partido e antirrevolucionários, minando a unidade e a coesão do partido e perturbando o trabalho para estabelecer o sistema de liderança único", publicou em seu comunicado a agência estatal norte-coreana.
"O tio do líder cometeu crimes contra o estado e o povo", segundo a KCNA, que o acusou de tentar fracionar a unidade política do país ao realizar "um duplo jogo" de seu posto de poder no regime mais fechado do mundo.
As múltiplas acusações feitas contra Jang pelos dirigentes do partido em sua reunião de ontem são tão variadas como "desobedecer o líder", "vender a preços baratos os recursos do país" e inclusive "realizar orgias a portas fechadas em restaurantes de luxo", segundo a "KCNA".
Por enquanto se desconhece o paradeiro do político ou se lhe esperam castigos maiores, levando em conta que já foi sancionado uma vez, ao desaparecer da cena pública de 2003 a 2006 sob o mandato do anterior líder, Kim Jong-il.
O escritório da "KCNA" também não deu detalhes sobre a situação dos colaboradores próximos de Jang nem mencionou as supostas execuções de dois deles reveladas pela imprensa sul-coreana.
Jang, cuja esposa, Kim Kyong-hui, é irmã de Kim Jong-il, é considerado uma figura-chave no processo de consolidação no poder do jovem Kim Jong-un, de cerca de 30 anos de idade, desde a morte do anterior líder há dois anos.