Responsáveis por repressão policial em Kiev serão processados
Kiev, 14 dez (EFE).- A promotoria ucraniana anunciou neste sábado o indiciamento de quatro altos cargos pela repressão policial de uma manifestação pacífica em Kiev, no mesmo dia em que o governo reuniu cerca de dez mil simpatizantes no centro da capital a poucos metros do "Euromaidan", a grande assembleia permanente que mantêm os opositores na rua há três semanas.
Esta era a primeira concentração de peso convocada pelo governista Partido das Regiões, do presidente Viktor Yanukovich, desde o começo da atual onda de protestos da oposição por causa da ruptura de Kiev com a União Europeia, e as autoridades fretaram ônibus e trens para trazer à capital partidários de outras cidades.
Enquanto os seguidores do governo se reuniram hoje na Praça da Europa, onde se montou um palco para o comício, a cerca de cem metros, na Praça da Independência, continuava a assembleia permanente dos manifestantes da oposição.
Para evitar possíveis enfrentamentos ou provocações, a polícia antidistúrbios colocou duas fileiras de ônibus e caminhões pesados atravessados na calçada da avenida Kreschatik, impedindo a passagem da Praça da Europa para o "Euromaidan".
Hoje, o procurador-geral da Ucrânia, Viktor Pshonka, anunciou que quatro altos cargos do país foram acusados de abuso de poder na dissolução violenta , no último dia 30, de um comício da oposição nesta mesma praça.
Os acusados são o prefeito cassado de Kiev, Aleksandr Popov; o chefe adjunto do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, Vladimir Sivkovich, e dois chefes policiais, Valeri Koriak e Piotr Fedchuk.
Pouco depois de o procurador-geral anunciar a ação contra os quatro, o presidente da Ucrânia destituiu por decreto Sivkovich e Popov.
Em 30 novembro a polícia antidistúrbios dissolveu violentamente um comício contra a decisão do governo da Ucrânia de renunciar temporariamente à associação com a União Europeia. Cerca de 35 manifestantes ficaram feridos, e sete tiveram que ser hospitalizados.
A punição a quem ordenou a dissolução à força dessa manifestação pacífica é uma das reivindicações da oposição pró-europeia, que exige também a destituição do governo e a realização de eleições parlamentares e presidenciais antecipadas.
O dirigente do partido da UDAR (Golpe), Vitali Klitschko, afirmou que acusar as autoridades "é o primeiro passo, mas insuficiente", e considerou que isto demonstra que a mobilização em massa começa a dar frutos.
No domingo tanto a oposição como o governo convocaram assembleias populares em suas respectivas praças, onde são esperadas centenas de milhares de pessoas.
Esta era a primeira concentração de peso convocada pelo governista Partido das Regiões, do presidente Viktor Yanukovich, desde o começo da atual onda de protestos da oposição por causa da ruptura de Kiev com a União Europeia, e as autoridades fretaram ônibus e trens para trazer à capital partidários de outras cidades.
Enquanto os seguidores do governo se reuniram hoje na Praça da Europa, onde se montou um palco para o comício, a cerca de cem metros, na Praça da Independência, continuava a assembleia permanente dos manifestantes da oposição.
Para evitar possíveis enfrentamentos ou provocações, a polícia antidistúrbios colocou duas fileiras de ônibus e caminhões pesados atravessados na calçada da avenida Kreschatik, impedindo a passagem da Praça da Europa para o "Euromaidan".
Hoje, o procurador-geral da Ucrânia, Viktor Pshonka, anunciou que quatro altos cargos do país foram acusados de abuso de poder na dissolução violenta , no último dia 30, de um comício da oposição nesta mesma praça.
Os acusados são o prefeito cassado de Kiev, Aleksandr Popov; o chefe adjunto do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, Vladimir Sivkovich, e dois chefes policiais, Valeri Koriak e Piotr Fedchuk.
Pouco depois de o procurador-geral anunciar a ação contra os quatro, o presidente da Ucrânia destituiu por decreto Sivkovich e Popov.
Em 30 novembro a polícia antidistúrbios dissolveu violentamente um comício contra a decisão do governo da Ucrânia de renunciar temporariamente à associação com a União Europeia. Cerca de 35 manifestantes ficaram feridos, e sete tiveram que ser hospitalizados.
A punição a quem ordenou a dissolução à força dessa manifestação pacífica é uma das reivindicações da oposição pró-europeia, que exige também a destituição do governo e a realização de eleições parlamentares e presidenciais antecipadas.
O dirigente do partido da UDAR (Golpe), Vitali Klitschko, afirmou que acusar as autoridades "é o primeiro passo, mas insuficiente", e considerou que isto demonstra que a mobilização em massa começa a dar frutos.
No domingo tanto a oposição como o governo convocaram assembleias populares em suas respectivas praças, onde são esperadas centenas de milhares de pessoas.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Temperatura volta a subir e pode chegar a 37°C nesta semana em SP
- Bolsonaro e aliados se apegam a tese de perseguição para rebater acusações de golpismo
- Para executivo da GWM, nem Donald Trump será capaz de frear avanço dos carros elétricos
- INSS começa a pagar 13º a novos beneficiários a partir desta segunda (25); veja calendário