UE mantém oferta à Ucrânia mas mostra divisão em relação a futuro com Rússia
Bruxelas, 16 dez (EFE).- A União Europeia (UE) deixou claro nesta segunda-feira que sua oferta de associação com a Ucrânia segue sobre a mesa, mas demonstrou diferenças em relação às consequências que a crise no país pode ter nas suas relações com a Rússia.
Os ministros das Relações Exteriores da UE, que realizam hoje reunião em Bruxelas (Bélgica), mantiveram em sua maioria um tom conciliador com Kiev e afirmaram que o governo ucraniano é quem deve decidir se quer assinar o acordo de associação e livre-comércio com o bloco europeu.
"O Reino Unido continua a favor de uma relação mais estreita entre a UE e Ucrânia", disse o chanceler britânico, William Hague, para quem a "porta segue aberta" para Kiev.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo, disse que a UE segue disposta a assinar a aproximação com a Ucrânia e assegurou que sua paciência é "quase infinita".
O chanceler sueco Carl Bildt, um dos mais críticos com as políticas de Kiev, confirmou que a UE está preparada para assinar o acordo de associação "a qualquer momento".
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, defendeu o acordo negociado com Kiev e se mostrou convencida de que é possível dar uma resposta às preocupações da Ucrânia em relação aos problemas econômicos a curto prazo.
A unidade dos vinte e oito integrantes da UE, no entanto, não é tão evidente no que diz respeito às consequências que a crise ucraniana pode ter para as relações com Moscou.
Ashton disse que a situação não deveria ter um impacto negativo na relação UE-Rússia, embora tenha afirmado, em referência às supostas pressões russas sobre a Ucrânia, que é necessário analisar "seriamente" como outros países tomam suas decisões.
Hague frisou a importância de Kiev "decidir sem pressões externas" e reconheceu que a crise representa "uma tensão" nas relações com a Rússia.
Bildt afirmou que haverá "um impacto", pois a Rússia lançou uma "grande campanha de propaganda baseada na desinformação e, às vezes, em claras mentiras" contra o acordo UE-Ucrânia. Além disso, denunciou a "pressão econômica" exercida pelo Kremlin sobre os ucranianos.
Os ministros das Relações Exteriores da UE, que realizam hoje reunião em Bruxelas (Bélgica), mantiveram em sua maioria um tom conciliador com Kiev e afirmaram que o governo ucraniano é quem deve decidir se quer assinar o acordo de associação e livre-comércio com o bloco europeu.
"O Reino Unido continua a favor de uma relação mais estreita entre a UE e Ucrânia", disse o chanceler britânico, William Hague, para quem a "porta segue aberta" para Kiev.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo, disse que a UE segue disposta a assinar a aproximação com a Ucrânia e assegurou que sua paciência é "quase infinita".
O chanceler sueco Carl Bildt, um dos mais críticos com as políticas de Kiev, confirmou que a UE está preparada para assinar o acordo de associação "a qualquer momento".
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, defendeu o acordo negociado com Kiev e se mostrou convencida de que é possível dar uma resposta às preocupações da Ucrânia em relação aos problemas econômicos a curto prazo.
A unidade dos vinte e oito integrantes da UE, no entanto, não é tão evidente no que diz respeito às consequências que a crise ucraniana pode ter para as relações com Moscou.
Ashton disse que a situação não deveria ter um impacto negativo na relação UE-Rússia, embora tenha afirmado, em referência às supostas pressões russas sobre a Ucrânia, que é necessário analisar "seriamente" como outros países tomam suas decisões.
Hague frisou a importância de Kiev "decidir sem pressões externas" e reconheceu que a crise representa "uma tensão" nas relações com a Rússia.
Bildt afirmou que haverá "um impacto", pois a Rússia lançou uma "grande campanha de propaganda baseada na desinformação e, às vezes, em claras mentiras" contra o acordo UE-Ucrânia. Além disso, denunciou a "pressão econômica" exercida pelo Kremlin sobre os ucranianos.
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