França anuncia futura presença de tropas europeias na R.Centro-Africana
Paris, 17 dez (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, anunciou nesta terça-feira que "dentro de pouco tempo" espera contar com a presença de tropas europeias na República Centro-Africana, com o objetivo de contribuir com a estabilização do país.
"Creio que possa afirmar, levando em consideração as gestões realizadas pela França, que dentro de pouco tempo haverá tropas fornecidas por nossos colegas europeus no território, e destaco isso, porque essa é uma das primeiras vezes em que isso ocorre", explicou o chefe da diplomacia francesa na Assembleia Nacional.
Fabius disse que a França "evidentemente" pediu a colaboração de outros países europeus quando decidiu intervir. Além disso, afirmou que embora "em teoria" a ajuda no território tenha sido possível através dos grupos táticos de intervenção, a Grã-Bretanha se negou a colaborar.
Fabius não entrou em detalhes sobre a origem das futuras forças nem sobre a data prevista da intervenção na República Centro-Africana, mas, segundo confirmou seu Ministério, a colaboração dos países irá além do transporte de tropas e consistirá na presença de soldados no território.
A França já conta com 1.600 homens no terreno. A intenção é substituir as forças africanas destacadas no país, que têm cerca de 6.000 soldados.
A operação começou em 5 de dezembro, dia em que o Conselho de Segurança da ONU autorizou a intervenção para restabelecer a ordem no país, onde já morreram centenas de pessoas nos confrontos entre a milícia "Séléka", leal ao atual presidente, Michel Djotodia, e o grupo "Anti-Balaka", seguidor do antecessor deposto, François Bozizé.
Nesta segunda-feira, os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) se declararam dispostos a "examinar o uso de instrumentos pertinentes" para contribuir com a estabilização da República Centro-Africana, como parte da Política de Segurança e de Defesa Comum.
Fontes da UE afirmaram que a opção do envio de uma missão militar ou civil poderia ser contemplada uma vez que a situação tenha se estabilizado pela intervenção africana e francesa - como ocorreu no caso do Mali -, mas os ministros não entraram em detalhes sobre o tema.
"Creio que possa afirmar, levando em consideração as gestões realizadas pela França, que dentro de pouco tempo haverá tropas fornecidas por nossos colegas europeus no território, e destaco isso, porque essa é uma das primeiras vezes em que isso ocorre", explicou o chefe da diplomacia francesa na Assembleia Nacional.
Fabius disse que a França "evidentemente" pediu a colaboração de outros países europeus quando decidiu intervir. Além disso, afirmou que embora "em teoria" a ajuda no território tenha sido possível através dos grupos táticos de intervenção, a Grã-Bretanha se negou a colaborar.
Fabius não entrou em detalhes sobre a origem das futuras forças nem sobre a data prevista da intervenção na República Centro-Africana, mas, segundo confirmou seu Ministério, a colaboração dos países irá além do transporte de tropas e consistirá na presença de soldados no território.
A França já conta com 1.600 homens no terreno. A intenção é substituir as forças africanas destacadas no país, que têm cerca de 6.000 soldados.
A operação começou em 5 de dezembro, dia em que o Conselho de Segurança da ONU autorizou a intervenção para restabelecer a ordem no país, onde já morreram centenas de pessoas nos confrontos entre a milícia "Séléka", leal ao atual presidente, Michel Djotodia, e o grupo "Anti-Balaka", seguidor do antecessor deposto, François Bozizé.
Nesta segunda-feira, os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) se declararam dispostos a "examinar o uso de instrumentos pertinentes" para contribuir com a estabilização da República Centro-Africana, como parte da Política de Segurança e de Defesa Comum.
Fontes da UE afirmaram que a opção do envio de uma missão militar ou civil poderia ser contemplada uma vez que a situação tenha se estabilizado pela intervenção africana e francesa - como ocorreu no caso do Mali -, mas os ministros não entraram em detalhes sobre o tema.