Exército do Sudão do Sul retoma dos rebeldes cidade de Bor, diz presidente
Cartum, 24 dez (EFE).- O exército do Sudão do Sul recuperou nesta terça-feira a cidade de Bor, capital da província de Jonglei, que estava sob controle dos rebeldes desde quinta-feira passada, anunciou o presidente do país, Salva Kiir.
Kiir acrescentou em entrevista coletiva em Yuba, divulgada pela televisão oficial, que "as forças governamentais recuperaram Bor e vão limpá-la dos elementos rebeldes que estiverem lá".
"O exército continuará as operações para expulsar os insurgentes das regiões cujo controle eles tomaram nos últimos dias", acrescentou o líder, que, no entanto, se comprometeu a negociar com os rebeldes para encontrar uma solução para a crise que o país vive.
Kir acusou seus adversários de cometer abusos contra os civis nas áreas que controlam desde o início da crise, no dia 15 de dezembro, e destacou que os estrangeiros que vivem no Sudão do Sul não foram "afetados" pela violência.
As Forças Armadas sul-sudanesas mobilizaram ontem seus soldados para tentar recuperar o controle de Bor e da cidade de Bentiu, capital do estado de Unidade, rico em petróleo.
As forças insurgentes em Jonglei são dirigidas pelo general Peter Gadet, que ontem ameaçou responder a qualquer ofensiva das forças leais a Kir.
Os confrontos entre as tropas sul-sudanesas e as forças rebeldes chegaram hoje ao estado do Alto Nilo, que faz limite com o Sudão e onde fica a maioria dos campos de petróleo do país.
A "Agência de Notícias Independente do Sudão do Sul" explicou que os confrontos eclodiram entre as duas partes na sede das Forças Armadas em Malkal, capital do Alto Nilo.
O governador do estado, Simon Kon Botch, se refugiou junto a outros cidadãos em instalações da ONU.
Segundo veículos de imprensa locais, as forças leais ao ex-vice-presidente e principal rival político de Kir, Riak Mashar, entraram em quatro distritos dos 11 que compõem esse estado.
Enquanto, o ministro sul-sudanês do Petróleo, Stephen Dau, disse à rádio da ONU no Sudão do Sul que a produção de petróleo em Unidade está suspensa.
Assim, explicou, a produção em nível nacional caiu de 250 mil barris de petróleo por dia para 200 mil barris, procedentes do Alto Nilo.
Para a paralisação da atividade em Unidade também contribuiu o fato de que as empresas petrolíferas tenham retirado seus trabalhadores estrangeiros e os sul-sudaneses da tribo Dinka, à qual pertence o presidente, por medo da violência, informaram veículos locais.
Por sua vez, o presidente sudanês, Omar Hassan ao Bashir, que se reuniu hoje em Cartum com seu colega do Chade, Idris Déby, expressou sua "grande preocupação" quanto à situação no Sudão do Sul e pediu aos dirigentes do novo país que "deixem a violência de lado e apliquem a razão".
Centenas de pessoas morreram desde o dia 15 no Sudão do Sul, que se tornou independente do Sudão em 2011, onde houve conflitos entre as tribos Dinka e Lou Nuer, da qual Mashar é membro.
Kiir acrescentou em entrevista coletiva em Yuba, divulgada pela televisão oficial, que "as forças governamentais recuperaram Bor e vão limpá-la dos elementos rebeldes que estiverem lá".
"O exército continuará as operações para expulsar os insurgentes das regiões cujo controle eles tomaram nos últimos dias", acrescentou o líder, que, no entanto, se comprometeu a negociar com os rebeldes para encontrar uma solução para a crise que o país vive.
Kir acusou seus adversários de cometer abusos contra os civis nas áreas que controlam desde o início da crise, no dia 15 de dezembro, e destacou que os estrangeiros que vivem no Sudão do Sul não foram "afetados" pela violência.
As Forças Armadas sul-sudanesas mobilizaram ontem seus soldados para tentar recuperar o controle de Bor e da cidade de Bentiu, capital do estado de Unidade, rico em petróleo.
As forças insurgentes em Jonglei são dirigidas pelo general Peter Gadet, que ontem ameaçou responder a qualquer ofensiva das forças leais a Kir.
Os confrontos entre as tropas sul-sudanesas e as forças rebeldes chegaram hoje ao estado do Alto Nilo, que faz limite com o Sudão e onde fica a maioria dos campos de petróleo do país.
A "Agência de Notícias Independente do Sudão do Sul" explicou que os confrontos eclodiram entre as duas partes na sede das Forças Armadas em Malkal, capital do Alto Nilo.
O governador do estado, Simon Kon Botch, se refugiou junto a outros cidadãos em instalações da ONU.
Segundo veículos de imprensa locais, as forças leais ao ex-vice-presidente e principal rival político de Kir, Riak Mashar, entraram em quatro distritos dos 11 que compõem esse estado.
Enquanto, o ministro sul-sudanês do Petróleo, Stephen Dau, disse à rádio da ONU no Sudão do Sul que a produção de petróleo em Unidade está suspensa.
Assim, explicou, a produção em nível nacional caiu de 250 mil barris de petróleo por dia para 200 mil barris, procedentes do Alto Nilo.
Para a paralisação da atividade em Unidade também contribuiu o fato de que as empresas petrolíferas tenham retirado seus trabalhadores estrangeiros e os sul-sudaneses da tribo Dinka, à qual pertence o presidente, por medo da violência, informaram veículos locais.
Por sua vez, o presidente sudanês, Omar Hassan ao Bashir, que se reuniu hoje em Cartum com seu colega do Chade, Idris Déby, expressou sua "grande preocupação" quanto à situação no Sudão do Sul e pediu aos dirigentes do novo país que "deixem a violência de lado e apliquem a razão".
Centenas de pessoas morreram desde o dia 15 no Sudão do Sul, que se tornou independente do Sudão em 2011, onde houve conflitos entre as tribos Dinka e Lou Nuer, da qual Mashar é membro.