Dilma e Raúl Castro inaugurarão primeira fase do porto de Mariel
Havana, 26 jan (EFE).- Os presidentes de Cuba, Raúl Castro, e do Brasil, Dilma Rousseff, inaugurarão na segunda-feira a primeira fase do porto de cubano de Mariel, uma obra com financiamento brasileiro que constitui o coração de um ambicioso projeto de desenvolvimento com o qual o país quer atrair investimentos estrangeiros.
A ampliação de Mariel, situado a 45 quilômetros a oeste de Havana, é considerada uma "obra emblemática" da parceria entre Cuba e Brasil.
A infraestrutura, um moderno terminal de contêineres, é executada pela construtora brasileira Odebrecht e conta com um financiamento de US$ 682 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a maior parte de um investimento total previsto de US$ 957 milhões.
O megaporto, que terá capacidade para acolher navios de mercadorias da geração "pós-panamax", faz parte da Zona Especial de Desenvolvimento do Mariel (ZEDM), a primeira de seu tipo no país caribenho, que abrigará parques industriais de alta tecnologia e zonas de atividades logísticas, comerciais e de serviços, incluindo uma base de petróleo.
No dia 1º de novembro entrou em vigor a legislação que regula esse projeto que o Governo de Raúl Castro aspira a transformar em um dos motores econômicos do país para gerar exportações, novas fontes de emprego e atrair os investimentos estrangeiros.
Desde aquela data já foram recebidas propostas de investimento em diversos setores por parte de empresas de Brasil, México, Argentina, Chile e República Dominicana, entre outras, revelou a diretora geral do Escritório Regulador do enclave, Ana Teresa Igarza, em declarações ao último número da revista "Opções".
Ela disse que até agora, os projetos associados à indústria e à infraestrutura representam 50% do total de licitações nas solicitações recebidas de empresários estrangeiros interessados em operar nessa zona de desenvolvimento.
Segundo Igarza, se trabalha "aceleradamente" no parcelamento desses terrenos, que contam com acesso por estrada e ferrovia e com serviços de provisão de água, eletricidade e telecomunicações.
Também ressaltou que a contribuição do Brasil à Zona de Desenvolvimento "é um fato" a partir de sua participação na construção da terminal de contêineres, cuja inauguração dos primeiros 700 metros de píer constitui "a conquista de um grande desafio e o começo de um longo trecho de intenso trabalho".
O Brasil é o segundo maior parceiro comercial latino-americano de Cuba, depois da Venezuela, com uma troca de US$ 624,79 milhões em 2013 e está entre os primeiros cinco em nível mundial, de acordo com fontes oficiais.
Na sua visita ao país, onde chegou neste domingo, Dilma participará da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que será realizada na terça-feira e na quarta-feira.
Também terá uma agenda bilateral com Cuba onde, além da inauguração doe Mariel, se encontrará com o presidente cubano para repassar projetos de interesse comum.
A ampliação de Mariel, situado a 45 quilômetros a oeste de Havana, é considerada uma "obra emblemática" da parceria entre Cuba e Brasil.
A infraestrutura, um moderno terminal de contêineres, é executada pela construtora brasileira Odebrecht e conta com um financiamento de US$ 682 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a maior parte de um investimento total previsto de US$ 957 milhões.
O megaporto, que terá capacidade para acolher navios de mercadorias da geração "pós-panamax", faz parte da Zona Especial de Desenvolvimento do Mariel (ZEDM), a primeira de seu tipo no país caribenho, que abrigará parques industriais de alta tecnologia e zonas de atividades logísticas, comerciais e de serviços, incluindo uma base de petróleo.
No dia 1º de novembro entrou em vigor a legislação que regula esse projeto que o Governo de Raúl Castro aspira a transformar em um dos motores econômicos do país para gerar exportações, novas fontes de emprego e atrair os investimentos estrangeiros.
Desde aquela data já foram recebidas propostas de investimento em diversos setores por parte de empresas de Brasil, México, Argentina, Chile e República Dominicana, entre outras, revelou a diretora geral do Escritório Regulador do enclave, Ana Teresa Igarza, em declarações ao último número da revista "Opções".
Ela disse que até agora, os projetos associados à indústria e à infraestrutura representam 50% do total de licitações nas solicitações recebidas de empresários estrangeiros interessados em operar nessa zona de desenvolvimento.
Segundo Igarza, se trabalha "aceleradamente" no parcelamento desses terrenos, que contam com acesso por estrada e ferrovia e com serviços de provisão de água, eletricidade e telecomunicações.
Também ressaltou que a contribuição do Brasil à Zona de Desenvolvimento "é um fato" a partir de sua participação na construção da terminal de contêineres, cuja inauguração dos primeiros 700 metros de píer constitui "a conquista de um grande desafio e o começo de um longo trecho de intenso trabalho".
O Brasil é o segundo maior parceiro comercial latino-americano de Cuba, depois da Venezuela, com uma troca de US$ 624,79 milhões em 2013 e está entre os primeiros cinco em nível mundial, de acordo com fontes oficiais.
Na sua visita ao país, onde chegou neste domingo, Dilma participará da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que será realizada na terça-feira e na quarta-feira.
Também terá uma agenda bilateral com Cuba onde, além da inauguração doe Mariel, se encontrará com o presidente cubano para repassar projetos de interesse comum.