Sobe para 5 o número de mortos nos distúrbios de terça-feira na Tailândia
(Atualiza com o número de detidos e informações sobre os mortos).
Bangcoc, 19 fev (EFE).- O número de mortos nos enfrentamentos de ontem entre o batalhão de choque da polícia e manifestantes em Bangcoc, a capital da Tailândia, informou nesta quarta-feira o serviço de emergência Erawan.
Um policial e dois manifestantes, de 52 e 29 anos, morreram após serem atingidos por disparos de arma de fogo, outro civil por ferimentos no peito, enquanto a quinta vítima foi encontrada inconsciente durante os confrontos e não foi possível reanimá-la.
Além disso, cerca de 70 pessoas ficaram feridas, entre elas vários policiais, dezenas de manifestantes e dois jornalistas estrangeiros.
Os confrontos, em que houve troca de tiros e a explosão de uma granada, aconteceram quando a polícia tentou remover um dos acampamentos dos manifestantes e prendeu um de seus líderes, Somkiat Pongpaibul, que mais tarde foi libertado.
Além disso, as autoridades prenderam 183 pessoas por violação do estado de emergência, a maioria (144) durante a remoção pacífica do acampamento no Ministério de Energia, enquanto no local dos distúrbios a polícia prendeu 39 indivíduos.
As forças de segurança tailandesas iniciaram ontem uma operação contra vários acampamentos de manifestantes que ocupam várias avenidas e edifícios governamentais em Bangcoc desde o dia 13 de dezembro do ano passado.
O ministro Charlem Yoobamrung, responsável pelas operações de segurança, declarou que as autoridades devem retomar o controle de várias posições ocupadas pelos manifestantes antes da sexta-feira, como os locais próximos da sede do governo, o Ministério do Interior e o complexo governamental do norte de Bangcoc.
O líder dos manifestantes, o ex-parlamentar pelo Partido Democrata Suthep Thaugsuban, pediu aos seus seguidores ontem à noite que façam um cerco à primeira-ministra interina, Yingluck Shinawatra, por todos os eventos e reuniões previstas em território nacional.
Desde que começaram os protestos, em novembro de 2013, 16 pessoas morreram e 668 ficaram feridas, segundo informações do Erawan.
Os manifestantes exigem a queda do governo para criar um conselho não eleito que faça uma reforma do sistema político, considerado corrupto e a serviço dos interesses do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck.
A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe militar que depôs Thaksin em 2006. Desde então, os opositores e partidários do ex-primeiro-ministro, que vive no exterior, recorrem a mobilizações populares para derrubar o governo da vez.
Bangcoc, 19 fev (EFE).- O número de mortos nos enfrentamentos de ontem entre o batalhão de choque da polícia e manifestantes em Bangcoc, a capital da Tailândia, informou nesta quarta-feira o serviço de emergência Erawan.
Um policial e dois manifestantes, de 52 e 29 anos, morreram após serem atingidos por disparos de arma de fogo, outro civil por ferimentos no peito, enquanto a quinta vítima foi encontrada inconsciente durante os confrontos e não foi possível reanimá-la.
Além disso, cerca de 70 pessoas ficaram feridas, entre elas vários policiais, dezenas de manifestantes e dois jornalistas estrangeiros.
Os confrontos, em que houve troca de tiros e a explosão de uma granada, aconteceram quando a polícia tentou remover um dos acampamentos dos manifestantes e prendeu um de seus líderes, Somkiat Pongpaibul, que mais tarde foi libertado.
Além disso, as autoridades prenderam 183 pessoas por violação do estado de emergência, a maioria (144) durante a remoção pacífica do acampamento no Ministério de Energia, enquanto no local dos distúrbios a polícia prendeu 39 indivíduos.
As forças de segurança tailandesas iniciaram ontem uma operação contra vários acampamentos de manifestantes que ocupam várias avenidas e edifícios governamentais em Bangcoc desde o dia 13 de dezembro do ano passado.
O ministro Charlem Yoobamrung, responsável pelas operações de segurança, declarou que as autoridades devem retomar o controle de várias posições ocupadas pelos manifestantes antes da sexta-feira, como os locais próximos da sede do governo, o Ministério do Interior e o complexo governamental do norte de Bangcoc.
O líder dos manifestantes, o ex-parlamentar pelo Partido Democrata Suthep Thaugsuban, pediu aos seus seguidores ontem à noite que façam um cerco à primeira-ministra interina, Yingluck Shinawatra, por todos os eventos e reuniões previstas em território nacional.
Desde que começaram os protestos, em novembro de 2013, 16 pessoas morreram e 668 ficaram feridas, segundo informações do Erawan.
Os manifestantes exigem a queda do governo para criar um conselho não eleito que faça uma reforma do sistema político, considerado corrupto e a serviço dos interesses do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck.
A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe militar que depôs Thaksin em 2006. Desde então, os opositores e partidários do ex-primeiro-ministro, que vive no exterior, recorrem a mobilizações populares para derrubar o governo da vez.