Hillary revê comparação polêmica e sugere que pessoas aprendam com a história
Washington, 6 mar (EFE).- A ex-secretária de Estado Hillary Clinton mencionou ontem, quarta-feira, sua polêmica comparação dos argumentos da Rússia para intervir na Ucrânia com os dos nazistas nos anos 30, mas alegou a necessidade de as pessoas aprenderem com a história.
"Só quero que o povo tenha um pouco de perspectiva histórica. Não estou fazendo uma comparação em absoluto, mas recomendando que talvez possamos aprender desta tática que já foi usada no passado", disse Clinton durante uma sessão de perguntas e respostas na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA).
Na terça-feira, em um evento de arrecadação de fundos em Long Beach (Califórnia), Clinton tinha dito que os argumentos usados pelo presidente russo, Vladimir Putin, para intervir na Ucrânia, isto é, a defesa da população de origem russa que vive na península da Crimeia, "soam familiares".
"É o que Hitler fez nos anos 30 com as minorias alemãs de lugares como a Polônia e Tchecoslováquia", analisou a democrata, por enquanto o nome que soa com mais força de cara à corrida presidencial de 2016, faltando que anuncie este ano se se apresenta às primárias de seu partido.
Sua comparação lhe rendeu críticas de vários republicanos e analistas políticos, por isso hoje tentou esclarecer suas palavras não sem ressaltar que é necessário aprender história para encarar a crise da Ucrânia.
Além disso, Clinton disse que Putin é um "tipo duro, mas suscetível" cujo objetivo é "voltar a sovietizar os países que cercam a Rússia".
A crise com a Rússia não só pode se transformar em um desafio enorme para os últimos anos de Obama na Casa Branca, mas, caso se prolongue, poderia afetar o futuro de Clinton como potencial candidata democrata para as presidenciais de 2016.
O conflito na Crimeia ressuscitou imagens históricas de 2009 em que a então chefe da diplomacia americana entrega a seu colega russo - já então Sergei Lavrov - um simbólico botão vermelho de "reset" que pulsaram juntos, entre risos, para zerar o contador nas relações de ambos países e abrir uma nova era de parceria e entendimento.
Isto ocorreu sob o mandato de outro presidente russo, Dmitri Medvedev. Desde então a relação dos líderes dos Estados Unidos e da Rússia foi fria e cheia de desencontros.
"Só quero que o povo tenha um pouco de perspectiva histórica. Não estou fazendo uma comparação em absoluto, mas recomendando que talvez possamos aprender desta tática que já foi usada no passado", disse Clinton durante uma sessão de perguntas e respostas na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA).
Na terça-feira, em um evento de arrecadação de fundos em Long Beach (Califórnia), Clinton tinha dito que os argumentos usados pelo presidente russo, Vladimir Putin, para intervir na Ucrânia, isto é, a defesa da população de origem russa que vive na península da Crimeia, "soam familiares".
"É o que Hitler fez nos anos 30 com as minorias alemãs de lugares como a Polônia e Tchecoslováquia", analisou a democrata, por enquanto o nome que soa com mais força de cara à corrida presidencial de 2016, faltando que anuncie este ano se se apresenta às primárias de seu partido.
Sua comparação lhe rendeu críticas de vários republicanos e analistas políticos, por isso hoje tentou esclarecer suas palavras não sem ressaltar que é necessário aprender história para encarar a crise da Ucrânia.
Além disso, Clinton disse que Putin é um "tipo duro, mas suscetível" cujo objetivo é "voltar a sovietizar os países que cercam a Rússia".
A crise com a Rússia não só pode se transformar em um desafio enorme para os últimos anos de Obama na Casa Branca, mas, caso se prolongue, poderia afetar o futuro de Clinton como potencial candidata democrata para as presidenciais de 2016.
O conflito na Crimeia ressuscitou imagens históricas de 2009 em que a então chefe da diplomacia americana entrega a seu colega russo - já então Sergei Lavrov - um simbólico botão vermelho de "reset" que pulsaram juntos, entre risos, para zerar o contador nas relações de ambos países e abrir uma nova era de parceria e entendimento.
Isto ocorreu sob o mandato de outro presidente russo, Dmitri Medvedev. Desde então a relação dos líderes dos Estados Unidos e da Rússia foi fria e cheia de desencontros.