Buenos Aires decreta estado de emergência por 1 ano por onda de violência
Buenos Aires, 5 abr (EFE).- Em meio à polêmica na Argentina após uma série de linchamentos a supostos ladrões, o governo da província de Buenos Aires decretou neste sábado por um ano "a emergência em segurança pública" a fim de frear a onda de crimes cada vez mais violentos.
Em entrevista coletiva, o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, explicou que a declaração de excepcionalidade significará "destinar mais policiais para atividades de prevenção", aumentar o investimento em equipamento e a criação de procuradorias especializadas em narcotráfico.
"A declaração de emergência servirá para aplicar-lhes todo o peso de um Estado presente aos assassinos e aos delinquentes. Temos que ser dinâmicos para perseguir, apanhar e prender os criminosos", disse Scioli.
O governador detalhou que convocarão policiais aposentados, cerca de 5 mil, e que acompanharão o reforço com mais de 40 mil agentes de segurança privada, que se incorporarão à "rede de prevenção com a obrigação de avisar à polícia situações de risco".
Acrescentou que investirão 600 milhões de pesos (R$ 168 milhões) em equipamentos para intensificar o patrulhamento pelas ruas, nas quais se advertem delitos de características "violentas sem precedentes".
"Ontem foi possível perceber a ferocidade desses criminosos", disse o funcionário, em referência a um roubo a um banco na cidade de Bernal, cerca de 20 quilômetros ao sul de Buenos Aires, no qual um dos ladrões morreu durante o tiroteio que mantiveram com a polícia em sua tentativa de fuga.
O governador chamou todas as forças políticas e sociais a se unir à luta contra a insegurança e pediu apoio ao projeto de lei que enviarão à Legislatura para criar dez procuradorias especializadas em narcotráfico.
As medidas excepcionais foram completadas com a construção de novas cadeias para alojar a outros mil detidos à espera de ser processados.
O secretário de segurança argentino, Sergio Berni, pediu hoje para revisar o funcionamento do Poder Judiciário para que responda às necessidades da população.
"Os juízes têm mais preocupação com defender os direitos dos criminosos do que os do resto da sociedade", criticou Berni em diálogo com a "Radio Mitre" e admitiu que os argentinos estão cansados de que assaltantes e ladrões "não vão sequer para a prisão" quando são aprisionados.
Mesmo assim, Berni concordou com o governo em condenar os casos de justiça pelas próprias mãos e pediu à população que diante da existência de um crime recorra às instituições estatais.
Em entrevista coletiva, o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, explicou que a declaração de excepcionalidade significará "destinar mais policiais para atividades de prevenção", aumentar o investimento em equipamento e a criação de procuradorias especializadas em narcotráfico.
"A declaração de emergência servirá para aplicar-lhes todo o peso de um Estado presente aos assassinos e aos delinquentes. Temos que ser dinâmicos para perseguir, apanhar e prender os criminosos", disse Scioli.
O governador detalhou que convocarão policiais aposentados, cerca de 5 mil, e que acompanharão o reforço com mais de 40 mil agentes de segurança privada, que se incorporarão à "rede de prevenção com a obrigação de avisar à polícia situações de risco".
Acrescentou que investirão 600 milhões de pesos (R$ 168 milhões) em equipamentos para intensificar o patrulhamento pelas ruas, nas quais se advertem delitos de características "violentas sem precedentes".
"Ontem foi possível perceber a ferocidade desses criminosos", disse o funcionário, em referência a um roubo a um banco na cidade de Bernal, cerca de 20 quilômetros ao sul de Buenos Aires, no qual um dos ladrões morreu durante o tiroteio que mantiveram com a polícia em sua tentativa de fuga.
O governador chamou todas as forças políticas e sociais a se unir à luta contra a insegurança e pediu apoio ao projeto de lei que enviarão à Legislatura para criar dez procuradorias especializadas em narcotráfico.
As medidas excepcionais foram completadas com a construção de novas cadeias para alojar a outros mil detidos à espera de ser processados.
O secretário de segurança argentino, Sergio Berni, pediu hoje para revisar o funcionamento do Poder Judiciário para que responda às necessidades da população.
"Os juízes têm mais preocupação com defender os direitos dos criminosos do que os do resto da sociedade", criticou Berni em diálogo com a "Radio Mitre" e admitiu que os argentinos estão cansados de que assaltantes e ladrões "não vão sequer para a prisão" quando são aprisionados.
Mesmo assim, Berni concordou com o governo em condenar os casos de justiça pelas próprias mãos e pediu à população que diante da existência de um crime recorra às instituições estatais.
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