Ban abre assembleia da ONU e alerta para ataques contra direitos humanos
Nações Unidas, 24 set (EFE).- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu nesta quarta-feira os debates da Assembleia Geral das Nações Unidas com um discurso sombrio, no qual repassou os conflitos que assolam o mundo e afirmou que "os direitos humanos e o Estado de direito estão sob ataque".
Ban disse que desde a Segunda Guerra Mundial não havia no mundo um número similar de refugiados, solicitantes de asilo e pessoas com necessidades humanitárias por causa dos conflitos em países como Síria, Iraque, Ucrânia e várias nações africanas.
"Foi um ano terrível para os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas", lamentou.
"Desde bombas de fragmentação a decapitações, desde crises de fome provocadas a ataques a hospitais, refúgios da ONU e comboios humanitários. Os direitos humanos e o Estado de direito estão sob ataque", criticou.
Bar argumentou que a "diplomacia está defensiva, minada por aqueles que acreditam na violência".
"A diversidade é atacada por extremistas que insistem que sua fórmula é a única fórmula. O desarmamento aparece como um sonho distante", disse.
Entre outros conflitos, Ban se referiu à última crise em Gaza -destacando que a divisão entre israelenses e palestinos parece "mais profunda do que nunca". Além disso, mencionou os conflitos na Ucrânia, Sudão do Sul, República Centro-Africana e Mali, países onde milhares de pessoas morreram nos últimos meses.
O secretário-geral se referiu ainda às ameaças representadas pelas milícias Boko Haram, na Nigéria, e Al Shabab, na Somália.
O diplomata, no entanto, ressaltou situação no Iraque e na Síria, onde denunciou a existência diária de atos de barbárie e a destruição provocada pelas organizações terroristas.
"Estes grupos extremistas são uma clara ameaça para paz e a segurança internacional, o que requer uma resposta com várias facetas. Necessitamos de uma ação decisiva para parar as atrocidades", defendeu.
Ban pediu aos líderes mundiais que assumam seus papéis de líderes e devolvam à esperança ao mundo em um momento no qual o horizonte está "escurecido".
O secretário-geral afirmou que quando a comunidade internacional -sobretudo o Conselho de Segurança da ONU- se uniu, foram alcançadas soluções.
"O sinal de apertar o cinto de segurança está aceso no mundo. As turbulências estão colocando a toda prova o sistema multilateral, as instituições nacionais e as vidas", disse.
Ban disse que desde a Segunda Guerra Mundial não havia no mundo um número similar de refugiados, solicitantes de asilo e pessoas com necessidades humanitárias por causa dos conflitos em países como Síria, Iraque, Ucrânia e várias nações africanas.
"Foi um ano terrível para os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas", lamentou.
"Desde bombas de fragmentação a decapitações, desde crises de fome provocadas a ataques a hospitais, refúgios da ONU e comboios humanitários. Os direitos humanos e o Estado de direito estão sob ataque", criticou.
Bar argumentou que a "diplomacia está defensiva, minada por aqueles que acreditam na violência".
"A diversidade é atacada por extremistas que insistem que sua fórmula é a única fórmula. O desarmamento aparece como um sonho distante", disse.
Entre outros conflitos, Ban se referiu à última crise em Gaza -destacando que a divisão entre israelenses e palestinos parece "mais profunda do que nunca". Além disso, mencionou os conflitos na Ucrânia, Sudão do Sul, República Centro-Africana e Mali, países onde milhares de pessoas morreram nos últimos meses.
O secretário-geral se referiu ainda às ameaças representadas pelas milícias Boko Haram, na Nigéria, e Al Shabab, na Somália.
O diplomata, no entanto, ressaltou situação no Iraque e na Síria, onde denunciou a existência diária de atos de barbárie e a destruição provocada pelas organizações terroristas.
"Estes grupos extremistas são uma clara ameaça para paz e a segurança internacional, o que requer uma resposta com várias facetas. Necessitamos de uma ação decisiva para parar as atrocidades", defendeu.
Ban pediu aos líderes mundiais que assumam seus papéis de líderes e devolvam à esperança ao mundo em um momento no qual o horizonte está "escurecido".
O secretário-geral afirmou que quando a comunidade internacional -sobretudo o Conselho de Segurança da ONU- se uniu, foram alcançadas soluções.
"O sinal de apertar o cinto de segurança está aceso no mundo. As turbulências estão colocando a toda prova o sistema multilateral, as instituições nacionais e as vidas", disse.
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